domingo, 3 de maio de 2009

Pensamento profundo: pato e fim do mundo

Não sei se foi a solidão, os patinhos, o frio ou uns chopes na cabeça. Acho que eu não tava muito boa não... Aê no ventilador um dos meus maus momentos, desta feira no parque Barigui (que insisto em chamar de Birigui).

Caso vocês não entendam direito o que eu digo - já que quando mexo no zoom da máquina o microfone é desligado (fabricante filho da mãe! Por que não avisa?) segue al final a transcrição pra você não perder nada das coisas interessantíssimas que digo.

Porque estou postando essa esquisitice aqui? Pensando em você, caro leitor. Para você se sentir bem nos dias em que estiver se sentindo mal. Espero que tenha entendido. Não me faça explicar.

Então lá vai. Aguenta peãããããão!




"Esse está sendo o meu almoço. Eu estou no meu terceiro e último chope porque mais do que isso não dá. Mais do que isso eu fico tonta. Aliás eu já estou tonta. Daqui a pouco eu começo a chorar. Uma merda.

Aqui, aliás eu estou no parque "Birigui", que todo mundo me disse para eu vir aqui. Dizem que é uma maravilha. Realmente é um lugar muito gostoso.

Isso aqui, se eu entendo um pouco de bicho isso aqui é um pato. Isso é um pato, deixa eu ver. Isso é um pato tranquilo fazendo - ele não faz a menor idéia de que ele é bom pra comer. De que ele é bom no tucupi. Ele não sabe que a vida dele não vale nada pra nós. Ele está aqui para enfeitar. Os sentimentos dele, se é que existem, pra nós é merda (olha a concordância!). Ele existe pra enfeitar o parque e pra ser comido, se der bobeira. Essa é a vida de um pato. Talvez eu seja uma pata e não saiba. (Essa foi profunda...)

Isso aqui é um peixe. Não sei que peixe é esse mas tá muito gostoso. Estou num restaurante, barzinho gostoso. Isso não é um restaurante porque não vende prato, só vende tira-gosto (cultura geral) mas eu não estou morrendo de fome. Eu só não trouxe a minha roupa pra correr porque eu tinha que vir de carro mas vim de ônibus, com medo de me perder (e quem se importa?).

O lugar é super agradável e aqui estou eu me despedindo de vocês no parque "Birigui" (de novo?!)... eu tô bêbada mesmo! (que nada, não tava não!) Em Curitiba e os pratos - os patos se arrancaram (pequeno lapso que não prova nada) .

Ali são outras... aves (?) mas não faço idéia de quais sejam. Estão tranquilas. Tchau gente. Um dia todos eles serão extintos, inclusive nós (vá ser trágica assim lá na curva da virada!). Ou na quarta guerra mundial, terceira, quinta, sexta, ou no aquecimento global, qualquer merda que vier por aí um dia todos estaremos extintos, tá? (Tá, Nostradamus) Talvez eu vá primeiro (chantagem emocional? Não colou.).

Tá aqui o pato idiota que não sabe que vai morrer e pensa que é eterno (prove que ele não é!). Tá aqui o outro. Nadando eles são uma gracinha (pelo menos nadando eles conseguem ser uma gracinha... E você?) mas nunca fui muito com a cara de pato (nem eles com a sua!)."

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domingo, 3 de maio de 2009

Pensamento profundo: pato e fim do mundo

Não sei se foi a solidão, os patinhos, o frio ou uns chopes na cabeça. Acho que eu não tava muito boa não... Aê no ventilador um dos meus maus momentos, desta feira no parque Barigui (que insisto em chamar de Birigui).

Caso vocês não entendam direito o que eu digo - já que quando mexo no zoom da máquina o microfone é desligado (fabricante filho da mãe! Por que não avisa?) segue al final a transcrição pra você não perder nada das coisas interessantíssimas que digo.

Porque estou postando essa esquisitice aqui? Pensando em você, caro leitor. Para você se sentir bem nos dias em que estiver se sentindo mal. Espero que tenha entendido. Não me faça explicar.

Então lá vai. Aguenta peãããããão!




"Esse está sendo o meu almoço. Eu estou no meu terceiro e último chope porque mais do que isso não dá. Mais do que isso eu fico tonta. Aliás eu já estou tonta. Daqui a pouco eu começo a chorar. Uma merda.

Aqui, aliás eu estou no parque "Birigui", que todo mundo me disse para eu vir aqui. Dizem que é uma maravilha. Realmente é um lugar muito gostoso.

Isso aqui, se eu entendo um pouco de bicho isso aqui é um pato. Isso é um pato, deixa eu ver. Isso é um pato tranquilo fazendo - ele não faz a menor idéia de que ele é bom pra comer. De que ele é bom no tucupi. Ele não sabe que a vida dele não vale nada pra nós. Ele está aqui para enfeitar. Os sentimentos dele, se é que existem, pra nós é merda (olha a concordância!). Ele existe pra enfeitar o parque e pra ser comido, se der bobeira. Essa é a vida de um pato. Talvez eu seja uma pata e não saiba. (Essa foi profunda...)

Isso aqui é um peixe. Não sei que peixe é esse mas tá muito gostoso. Estou num restaurante, barzinho gostoso. Isso não é um restaurante porque não vende prato, só vende tira-gosto (cultura geral) mas eu não estou morrendo de fome. Eu só não trouxe a minha roupa pra correr porque eu tinha que vir de carro mas vim de ônibus, com medo de me perder (e quem se importa?).

O lugar é super agradável e aqui estou eu me despedindo de vocês no parque "Birigui" (de novo?!)... eu tô bêbada mesmo! (que nada, não tava não!) Em Curitiba e os pratos - os patos se arrancaram (pequeno lapso que não prova nada) .

Ali são outras... aves (?) mas não faço idéia de quais sejam. Estão tranquilas. Tchau gente. Um dia todos eles serão extintos, inclusive nós (vá ser trágica assim lá na curva da virada!). Ou na quarta guerra mundial, terceira, quinta, sexta, ou no aquecimento global, qualquer merda que vier por aí um dia todos estaremos extintos, tá? (Tá, Nostradamus) Talvez eu vá primeiro (chantagem emocional? Não colou.).

Tá aqui o pato idiota que não sabe que vai morrer e pensa que é eterno (prove que ele não é!). Tá aqui o outro. Nadando eles são uma gracinha (pelo menos nadando eles conseguem ser uma gracinha... E você?) mas nunca fui muito com a cara de pato (nem eles com a sua!)."

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