segunda-feira, 29 de junho de 2009

Valeu a dica, otário!


Antigamente eu não levava muito a sério a afirmação de que os inimigos são chatos, são umas pedras no sapato mas mesmo assim precisamos muito deles. Hoje acredito nisso e sou capaz de dar uma palestra a respeito (preço a combinar).
Quem não tem inimigos ou os ignora, não cresce.

Ultimamente só tenho convivido com gente legal. Talvez isso explique minha lerdeza no quesito auto aperfeiçoamento, pelo menos de uns tempos para cá. Ando meio paradona. Mas tudo bem uma trégua de vez em quando também é importante.

É aquela velha história: os amigos aceitam a gente como a gente como somos mesmo nóis falano errado. É ou não é uma tremenda bombada na auto estima? Só que somos levados a pensar que não estamos precisando de retoques - e estamos.

Minha saúde emocional agradece os abraços e sorrisos dos amigos. Eu juro que sou legal quando estou com eles só que ninguém melhora como ser humano dentro dessa bolha de proteção!

O inimigo, ao contrário, é espírito de porco e mete o dedo na ferida sem dó e com muito prazer. Diz aos quatro ventos que seu relatório está uma merda. Aí por mais que você o odeie, não pode deixar de pensar no caso e revisar o maldito relatório a noite toda. No dia seguite refaz tudo, ou seja: o nefasto tinha lá a sua parcela de razão.

Ele diz que você é um encostado. Talvez não seja tanto assim mas... que tal se esforçar mais no trabalho? Se você fosse uma maravilha talvez ele nem tivesse coragem de usar isso para te detonar, não é?

Seu inimigo diz que você é vulgar? Que fala alto demais, que é artificial que isso que aquilo? Não estou sugerindo que a gente confie em tudo o que certas bestas dizem mas que tal pelo menos refletir e, se der, crescer?
Claro que "aquela coisa maléfica" pode estar sendo movida pela mais rasa inveja. Mas claro também que pode haver sim um fundo de verdade em todas as maldades que andam falando por aí. Talvez você seja mesmo puxa-saco, dissimulado e fútil. É possível que você ande por aí pisando nos outros e se fazendo de morto. Que tal repensar seus valores? Ele quer seu mal mas você pode fazê-lo errar o alvo.

Já chorei mas também já melhorei bastante como ser humano por causa dos que me invejam, dos que falam mau de mim e que me criticam. Depois de muita dor e xingamento veio a auto avaliação e... Ai que ódio! (Deles e de mim.)
Eu poderia dizer a eles "Muito obrigada, vocês não me atingiram, tá?" mas esse lance de falsidade não faz a minha cabeça. Acho que não é essa a frase certa a dizer. Se eu fosse escrever uma cartinha para os meus inimigos, na verdade escreveria a cada um, no singular e seria mais ou menos assim:
"Claro que você só queria o meu mal. Você me fez sofrer pra caramba, seu #+*#@@%$!!, com seus comentários venenosos. Claro que atingiu minha auto estima mas - pasme! Sua peçonha acabou me fazendo bem. O feitiço virou contra o feiticeiro.
Sabe, a sua imagem saiu irremediavelmente arranhada por me detonar pelas costas (isso pega mal, sabia?) enquanto eu evoluí porque refleti e acabei dando umas melhoradas aqui e acolá. Valeu a dica, otário!"

domingo, 28 de junho de 2009

Mais uma do Mainardi



Gostei muito deste texto do Mainardi (fev/2009) a respeito de uma devotada petista: Maria Victória Benevides. Resumo:

" ... combateu destemidamente todos os insubordinados que procuraram resistir à supremacia de Lula. Até recentemente podia contar com uma poderosa arma: a "Folha de S. Paulo". Sempre que Lula ou o PT se metiam numa enrascada, lá ia ela, a colaboracionista do regime, oferecendo uma espécie de arrazoado ao jornal...


Agora tudo mudou. Alguns dias atrás, um editorialista da "Folha de S. Paulo", Vinicius Mota, empregou o termo "ditabranda" - em vez de ditadura - para caracterizar aquele mesmo regime militar. Maria Victória Benevides decidiu espernear, ordenando ao jornal que se retratasse. E Fábio Konder Comparato esperneou junto com ela.


A "Folha de S. Paulo" respondeu candidamente, recordando que a ira dos dois professores, "figuras públicas que até hoje não expressaram repúdio a ditaduras de esquerda, como aquela vigente em Cuba, é obviamente cínica e mentirosa".

Maria Victória Benevides cancelou sua assinatura da "Folha de S. Paulo" e disse que nunca mais aceitará se manifestar por meio do jornal. Fábio Konder Comparato acompanhou-a.


Se eles cumprirem a promessa de nunca mais aparecer no jornal, todos nós sairemos ganhando. O melhor a fazer é tirar-lhes a voz, na "Folha de S. Paulo" e no resto dos jornais."



(Leia o texto na íntegra.)

terça-feira, 23 de junho de 2009

Anjos e Demônios


Não sabemos de NADA do que se passa nos bastidores do poder. De NENHUM tipo de poder.

Multidão é sinônimo de desinformação e manipulação. Alguém já disse por aí que a tarefa dos meios de comunicação nunca foi informar. Não existe informação coisa nenhuma, só enrolação. No final das contas tudo se trata apenas de entretenimento. É a indústria do entretenimento disfarçada de tudo.

Guerras, revoluções, acordos, alianças, valentias, proclamações... Parte das caixas-pretas da história só começam a ser abertas uns 50 anos depois dos fatos terem acontecido e mesmo assim com reinterpretações nem sempre confiáveis. Nada nem ninguém é confiável: nem quem conta a história em seu momento, tendenciosamente, nem quem a conta depois que seus protagonistas calaram e já não podem retrucar. Esses não a contam menos igualmente tendenciosamente.

É tudo um novelo repugnante.

Enquanto isso a Verdade sai pela porta dos fundos com sua capa preta...

domingo, 21 de junho de 2009

CHE - Benicio del Toro não sabe o que responder



"... Estamos falando de assassinatos. Não é igualmente assassino quem mata um, quem mata cem, quem mata cem mil? Não é assassino igualmente?... Você sabia que ele mandou fuzilar mais de quatrocentos cubanos? Sabia?... Simplesmente por discrepar do sistema nascente; simplesmente por opinar diferente... Está historicamente documentado inclusive na Argentina... Por quê não se mostra na película a parte do fuzilamento? "

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Brega? A Hebe?


Ela usa jóias incréeeeeveis. Tem o dom de ser o centro das atenções com uma presença marcante que ofusca tudo e todos. Como apresentadora tem um domínio de tudo o que está acontecendo: parece que nada nunca pode pegá-la desprevenida. No palco ela age como uma rainha reluzente, andando pra lá e para cá, cruzando e descruzando as pernas, rindo, admirando-se, desdobrando-se em elogios para os convidados. Todo mundo que aparece em seu programa ela trata como se fosse o máximo. Ela sabe fazer uma pessoa se sentir especial, de onde se conclui que ELA é especial.
Hebe parece não estar trabalhando nunca. Ao contrário do Faustão, dá a impressão de estar num encontro de amigos se divertindo pra caramba e que dali vai direto pra balada.
Cheia de vida, sabe caminhar, sabe sentar, sabe sorrir, sabe até passar dos limites porque sabe que tá podendo, sentindo-se à vontade em toda e qualquer situação. Age como se tivesse o mundo nas mãos.
Hebe usa o que quer, gargalha, faz drama, faz piada, é dona do tempo.
Já ouvi dizerem que ela é chatésima, que não suportam o seu programa, que ela é breguíssima e tal e tal. Sei não... Pra mim ela é tão segura de si, mas tão segura de si que o termo "brega" nem se aplica.
Hebe é esfuziante, cheia de vida, simpática e cercada de pessoas babantes ao seu redor. Se é amizade verdadeira ou puxassaquismo... de qualquer forma cheira a poder. E quem não gosta?
Tô nem aí se você acha a Hebe brega. Eu a acho o máximo e quero ser Hebe quando crescer.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Ponto Morto


Assisti esses dias na televisão (05/06/09) que está provado: a certa altura do Oceano Atlântico existe um ponto morto perigosíssimo pois lá não se consegue transmissão de rádio, radar, celular, droga nenhuma. Terrível para qualquer tipo de navegação. O tal ponto morto seria responsável pelo sumiço de navios e aeronaves.

Alguns países já tomaram providências a respeito adquirindo equipamentos mais sofisticados para seus nacionais não correrem o risco da incomunicabilidade mas o Brasil (adivinha!) não tá nem aí. Os pilotos contam apenas com a intuição, a sorte, terços e patuás. Tem dado certo! Até agora os prejudicados não voltaram para reclamar.

Acho que deveriam contratar esotéricos, profetas, pais de santos, ciganas, adivinhos e outros bichos para ocuparem as vagas de pilotos. Seria mais condizente com a profissão. Durante a reportagem os pilotos não quiseram gravar entrevista com medo de represálias (tradução: perder o emprego).

Acho que devemos olhar o fato com otimismo. Tudo na vida tem um ponto positivo, até mesmo o ponto morto. Ele não precisaria representar, necessariamente, um problema para nós. Porque não usá-lo como solução?

Uma penitenciária flutuante seria garantia mais do que garantida de que a bandidagem finalmente estaria incomunicável uma vez estando atrás das grades. Outro lance seria construir um motel Ponto Morto. A utilidade de não ser encontrado dispensa maiores explicações. Imagino o sucesso do empreendimento: hordas de pessoas querendo um week end no Hotel (motel) Ponto Morto para tratar de negócios sem ser importunado.

Ainda não analisei a viabilidade de utilizar essa estranha bolha de silêncio, criada por Deus, como paraíso fiscal. Poderia ser útil sim. Não chegaria lá nenhum pedido de informação: fax, telefone, PN. Só entra quem tem conta. Quem não fosse correntista ou pessoa realmente interessada em sê-lo (nada a ver com carteiros) levariam o desdobro ad eternum.

Tá vendo? um aviãozinho sumindo aqui ou acolá nem chega a ser tão dramático se pensarmos no outro lado da moeda.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Week end


Estive no Rio:
Chuva e frio.

Ô finalzinho de semana mais gelado, viu! As dicas de quem estava no RJ era de levar roupinhas leves e tal. E eu acreditei! Levei meus queridos vestidinhos, rasteirinhas, coisinhas coloridas que combinam com sol. Me ferrei.

Decididamente não nasci pra viver de jeans. Uso sim, mas logo corro para minhas saias, vestidos e coisas leves. Tenho um encosto - digo - um lado meio hippie/cigana que não me deixa e eu nao deixo por nada. quem me conhece, sabe.

Antigamente eu jurava que curtia o frio. Depois de levar várias baforadas gélidas pela vida cheguei à conclusão de que frio é um saco! Obriga a gente a viver cheia de roupa que nem uma cebola. Não sou cebola! Ou como um travesseiro, desajeitado e cheio, sem forma certa. Não gosto de me sentir assim. Meus movimentos ficam prisioneiros, meus dedos igual aos de defunto, tenho preguiça de tomar banho, lavar o rosto é um suplício...


Qual a graça do frio? Usar botas. Se contabilizar custo-benefício o calor sai ganhando. Botas são um charme mas não compensam o sacrifício.
De madrugada... aquela vontade persistente de fazer xixi e até isso, que no calor é gostosinho, vira tortura.

Não! Meu habitat é o verão. A gente sua mas pra isso tem banho, piscina, sorvete, roupas leves, chope e tal. E roupinhas esvoaçantes. Tudo de bom!

Frio e Rio: nada a ver.

Barilhoche? Tá doido, é?! Só se for pra curtir um retiro espiritual porque tirar a roupa e fazer sacanagem no frio com a bunda congelando, nem pensar.

Palavras de sabedoria.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Que nojo! (Relançamento)


Caraca!
Quem foi que inventou esse negócio de "beijo no coração"?
Vou logo avisando: não me peçam pra beijar o coração de ninguém!

Sempre que usam essa expressão, a imagem que me vem a mente é a pessoa com os lábios melados de sangue... o "pitiú", aquele gosto estranho... Coração tem sangue, certo? Então vale a exclamação: que nojo!
Tanto lugar pra beijar e vão escolher logo o coração, um órgão pulsante e melado. Não consigo ter idéias piegas com essa saudação piegas. Na minha mente isso está mais pra sexta feira 13.

Tenho algumas sugestões de locais para beijarmos socialmente.
Certa vez ouvi uma amiga se despedir de alguém ao telefone dizendo a simpática frase: "Um beijo na pleura!" Gracinha, né? Tudo bem que a pleura não deve ser menos melada que o coração, mas a gente não pensa nojeira relacionada com pleura. Tudo o que nos vem é o bom humor da frase. Não é assim com você?


Já ouvi também falarem em "um beijo no cotovelo!" também isso gera um saudável estado de bom humor. O raciocínio deve ser esse: enquanto a pessoa tenta beijar o cotovelo, fica lembrando de quem mandou o beijo. Um beijo no cotovelo deve ser, então, o equivalente a "pense em mim!"

Um monte de gente tem o costume suspeito de mandar "um beijo na bunda". . Sempre fico na dúvida se esse tipo de beijo é gozação ou tesão encubada. Na dúvida sugiro que você não o use a menos que seja muito íntimo do destinatário.

E pra você, simpático leitor, despeço-me com minha modalidade preferida: "um beijo - você escolhe o lugar."


domingo, 14 de junho de 2009

É batata!


É batata: existem umas músicas que toda vez que ouço, choro. Parece que fizeram de propósito. Se não choro, lagrimo. Se não lagrimo fico com aquele "glup" na garganta. É infalível como ligar um botão. Mas não acho ruim não, até gosto. São tão, tão, tão lindas! Ai ai...

Não sei bem como isso funciona no cérebro da gente. Vou fazer um estudo aprofundado qualquer dia desses.

Claro que existe uma boa e fria explicação científica. No momento limitar-me-ei a mostrar a lista fatal pra vocês. Só dez. Treze. Não, quatorze. Haveria muito mais, mas vou começar com essas. Se der a veneta vou acrescentando depois. Acompanhe atentamente.

Elas estão listadas aleatoriamente e não por ordem de sofrimento. Lá vai:

1- Panis Angelicus (São Thomas de Aquino)
2- In the Upper Room (com Mahalia Jackson, de preferência)
3- Claire de Lune (Debussy)
4- Serenata para sopros (Mozart)
5- Cara (é uma música italiana)
6- How can i go on (com o Freddie Mercury e a Montserrat Caballe
7- É isso aí (com a Ana Carolina e Seu Jorge)
8- Chão de Estrelas (Pixinguinha)
9- Non ti Scordar di Me
10- Der Dirt auf dem Felsen (Schubert)
11- Noites traiçoeiras (padre Fábio de Melo)
12- Something Good (do filme The Sound of Music)
13- Como os nossos pais (Belchior ou Vanusa)
14- Tudo outra vez (Belchior)
15 - O mundo anda tão complicado (Legião Urbana - acrestentei essa depois)
16 - I Dont Wanna Miss A Thing (Aerosmith - também acrestentei essa depois)

sábado, 13 de junho de 2009

Frase

"A tristeza é um muro entre dois jardins."
Khalil Gibran

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Dia dos namorados

POSTER MOTIVACIONAL

Foi o melhor que pude fazer por você nesse Dia dos Namorados. Essa criativa iniciativa de minha parte pode ser entendida de duas formas, ambas profundamente edificantes:

1 - Você não é a pessoa que está em primeiro plano, claro! Você está ao fundo, levando a efeito o maior amasso nesse glorioso 12 de junho. Então a foto é motivacional porque ... porque sim! Porque te anima e esse cara aí na frente, que quer a morte, é justamente o seu vizinho que te tranca na garagem todo dia, que pediu dinheiro emprestado e não pagou, que namorou sua irmã e sacaneou com ela. Aqui a gente faz, aqui a gente paga. Pense nisso quando encontrar alguém sozinho nesse dia e seja feliz.

2 - Situação 2: Você é o cara da frente. Nesse caso o cartaz é motivacional porque você vai economizar uma baba em jantar e vai gastar alegremente com os amigos na semana que vem. E ainda vai sobrar troco.

Você saiu com seu amigo, não arranjou nenhuma encalhada pelo menos razoável e está se sentindo o último dos homens? Besteira. Essa perua loura que está na maior pouca vergonha daqui a pouco estará te passando bilhetinhos por debaixo da mesa. Só quem não sabe é esse seu amigo que merece vingança porque vive te trancando na garagem e ainda não pagou aqueles 3 paus que está te devendo.

Dia dos Namorados é sempre um bom dia para se vingar de alguém. É uma espécie de Sexta Feira 13 disfarçada. É só olhar para as filas nos restaurantes e os engarrafamentos que você se convencerá disso.

Entendeu agora o caráter motivacional desta postagem?


quinta-feira, 11 de junho de 2009

Amanhã... Tomara!


Amanhã é o Dia dos Namorados.
Tomara que você tenha um (ou uma)

Se tiver, tomara que esteja tudo bem.
Em não havendo brigas, tomara que haja dinheiro
(Haja dinheiro!)
E que você saiba comprar um presente razoável
Tomara que seu dinheiro dê não só para o presente
Mas para bancar a tal noite romântica
Tomara que não chova, que ninguém se atrase
Que não dê dor de barriga, que ninguém broxe

Não briguem na véspera nem na antevéspera
Melhor não brigar no dia seguinte também
Releve por uns tempos para nao estragar tudo
Ou para não aprofundar o estrago, caso tenha ocorrido

Porque o Dia dos Namorados requer
Um antes, um durante e um depois
Requer inclusive que se esqueça o antes
Que se releve algo do durante
E que não se projete coisa demais para o depois

Requer então tanta coisa que chega mesmo a pesar
Pesa como chumbo o tal Dia dos Namorados
O maior presente
Que a maioria dos namorados queria
Era poder ser o que cada um é, na boa,
Sem a pressão de ninguém.

No fundo no fundo, se fizessem um plebiscito
Com voto secreto e tudo,
O namorados aboliriam o Dia dos Namorados
E seria muito felizes em 12 de junho.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

O medo


O medo
De errar é paralisante
A paralisação é deprimente
A depressão é enlouquecedora
A loucura é inconsequente
Em sua essência
Acho que a loucura não tem medo



Quem tem medo não é louco
Tampouco é afortunado
Apenas sofre
De outra patologia.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Publicidade em ônibus

Sugestões brilhantes





segunda-feira, 8 de junho de 2009

A volta dos pés chineses


O mundo olha para trás comemorando como grande avanço o fato de as mulheres chinesas não precisarem mais se submeterem àquela prática antiga horrorosa, cruel e dolorosa de deformar os pés para fazê-los parecer pequenos. Era uma arma de sedução feminina. Homem algum sequer olharia para uma mulher com pés "grandes" (normais). A deformação as tornava irresistíveis.

Que barato! Felizmente o mundo mudou! Mudou?

Nós mulheres somos mesmo umas bestas, essa é que é a verdade. Em minha vivência no planeta Terra tenho notado o seguinte: na verdade homem com fome come qualquer baranga e não reclama muito. Pezão, pezinho, sem pé, morre de todo jeito. Eles querem mesmo é "aquilo" e "aquilo", como todas sabemos, é praticamente padronizado e com nível de beleza inferior a zero. Sabedoras disso, para se destacarem, as mulheres "espertamente" oferecem detalhes diferenciais que jamais haviam passado pela cabeça dos homens nem como necessidade nem como fantasia. Todos os truques femininos são simplesmente femininos, jamais passaram pela imaginação masculina por um simples motivo: homem não tem muita imaginação. O lance é futebol, cerveja e mulher disponível e bem disposta quando ele quiser - não necessariamente nessa mesma ordem.

Eles nunca, mas nunquinha da silva, notariam que temos dedos, menos ainda cutículas. Por quê cargas d'água iriam desejar que essas malditas cutículas fossem zelosamente extirpadas toda a semana? Mas nós oferecemos isso como diferencial, eles se acostumam e a gente entra pelo cano. Pior: sem garantia de que o contrário aconteça, se é que vocês me entendem.

Isso é só um exemplo. Estamos enredadas em centenas de teias semelhantes e eles lá, só deixando a barriga crescer. Claro que as mulheres odeiam o visual "homem grávido" mas ficar sem homem? Nem pensar! Vem grávido mesmo que a gente brinca de parteira.

Como eles se uniram em seu nada fazer, 95% das mulheres que gostam de homem acabam se conformando e ficam alegremente com seu espécime mal-cuidado pois ainda que não seja bonito, pelo menos cumpre sua finalidade biológica e nós estamos doidas para cumprir a nossa.

Se as mulheres se unissem na mesma indolência vocês acham que eles ficariam sem mulher? Claro que não! O que acaba com a gente é a competição.

Tenho duas constatações, uma boa e uma má:

1) Os homens não mudaram em seu afã devorador;
2) As mulheres não mudaram em seu afã competidor. A prova disso são as fotos que vocês verão a seguir, prova cabal da nossa evolução zero. Se os homens gostarem e se acostumarem com essa moda, podem esperar um monte de mulher "liberada", "independente", "feminista" e que "odeia cozinhar" fazendo o mesmo. Sim, até aquela sua amiga que vive dizendo que ainda está para nascer homem que lhe ponha cabresto.

Cheque aí. Dizem que é moda em Tóquio e em alguns lugares da Europa. Será mesmo?

Doidice 01
Doidice 02
Doidice 03

sábado, 6 de junho de 2009

Momento cultural

Sabe aquela mania que os homens das cavernas tinham, de arrastas as mulheres que eles gostavam para o motel - digo - para a caverna pelos cabelos? Pois é, não era maldade. Descobriram que fazia todo o sentido sim! Uma charge bem feita explica as razões dos caras. Está na hora de pararem de chamá-los de brutamontes, brucutus e outros bichos. Tudo na vida tem uma razão de ser! Clique aqui.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Reputação & Caráter - Arnaldo Jabor

"As circunstâncias entre as quais você vive determinam sua reputação.
A verdade em que você acredita determina seu caráter.
A reputação é o que acham que você é.
O caráter é o que você realmente é...
A reputação é o que você tem quando chega a uma comunidade nova.
O caráter é o que você tem quando vai embora...
A reputação é feita em um momento.
O caráter é construído em uma vida inteira...
A reputação torna você rico ou pobre.
O caráter torna você feliz ou infeliz...
A reputação é o que os homens dizem de você junto à sua sepultura.
O caráter é o que os anjos dizem de você diante de Deus."

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Frase do dia

Gostei da frase. Não sei de quem é a autoria mas vale o registro:
"No mundo sempre existirão pessoas que vão te amar pelo que você é,e outras, que vão te odiar pelo mesmo motivo. Acostume-se."

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Acredite se quiser

Deparei-me com essa gravura e parei. Como adivinharam? Muita coincidência!

Cara! Tive que rir. Rir de mim mesma e meu passado atarantado. Bateu assim um misto de saudade, e ternura cômica. E agradável sentimento de dever cumprido.

Acreditem se quiserem mas passei exatamente por isso que vocês estão vendo. Tem quem ache que tenho cara de dondoca mas as coisas SÃO SÃO BEM ASSIM! Dentro de mim jaz uma doméstica e babá.

Pois sim, vivi uma cena praticamente idêntica muitos anos (confesso) atrás. As únicas diferenças: nas mãos, além do bebê e da colher de pau, eu não equilibrava uma vassoura, mas um guarda-chuvas. Isso mesmo: um guarda-chuvas.

Era manhã, eu estava no maior sufôco preparando o almoço, o bebê (não lembro qual dos quatro) não parava de chorar e a comida tinha que ficar pronta, custasse o que custasse, para o marido que vinha do trabalho e tinha hora pra retornar. Chovia copiosamente e havia uma bendita goteira justamente perto do fogão, onde eu segurava meu lindo bebezinho. Não podia deixá-lo aos berros pois ele estava com fome (queria peito). O que fazer? Segurei o guarda-chuvas com o mesmo braço com que carregava o chorãozinho e com a outra mão mexia a panela.

Cena antológica. A outra diferença em relação à gravura é que eu era novinha, gatinha, tudo no lugar. Não estava acabadona como essa senhora aí, viu!

Gostoso lembrar. (Gente, como é que deu tudo certo?)
Valeu a luta. Valeu TUDO.

Obrigada Deus!

terça-feira, 2 de junho de 2009

Nada fácil


segunda-feira, 1 de junho de 2009

O sonho da Cinderela

Essa gravura é a cara da minha infância. Eu olhava coisas assim e passava horas! Horas em devaneiros flutantes. Imaginava o baile, a beleza da Cinderela, o sufoco pra voltar pra casa, o lindo vesdido de cauda (suspiro profundo...) o príncipelos apaixonado, a cinturinha fina, as mãos delicadas apesar do trabalho doméstico, o castelo belíssimo, os cabelos sedosos, olhos brilhantes, a noite de gala inesquecível, a valsa no salão enoooorme cheio de luzes, o deslumbreamento e eu - quer dizer ela, a Cinderela, sendo o centro das atenções... Oh, oh e mais oh!

Como são as coisas... Vejam vocês como o tempo passa e como tudo muda. Acreditem os senhores que hoje deparei com essa imagem e a primeira coisa que me veio à mente foi "caramba, que praga de castelo é esse que tem que subir tanta escada?"

Depois que fui raciocinar que pelos lados deve haver entrada para carruagens parando na porta. Vejam vocês: um autêntico pensamento de velha...

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Valeu a dica, otário!


Antigamente eu não levava muito a sério a afirmação de que os inimigos são chatos, são umas pedras no sapato mas mesmo assim precisamos muito deles. Hoje acredito nisso e sou capaz de dar uma palestra a respeito (preço a combinar).
Quem não tem inimigos ou os ignora, não cresce.

Ultimamente só tenho convivido com gente legal. Talvez isso explique minha lerdeza no quesito auto aperfeiçoamento, pelo menos de uns tempos para cá. Ando meio paradona. Mas tudo bem uma trégua de vez em quando também é importante.

É aquela velha história: os amigos aceitam a gente como a gente como somos mesmo nóis falano errado. É ou não é uma tremenda bombada na auto estima? Só que somos levados a pensar que não estamos precisando de retoques - e estamos.

Minha saúde emocional agradece os abraços e sorrisos dos amigos. Eu juro que sou legal quando estou com eles só que ninguém melhora como ser humano dentro dessa bolha de proteção!

O inimigo, ao contrário, é espírito de porco e mete o dedo na ferida sem dó e com muito prazer. Diz aos quatro ventos que seu relatório está uma merda. Aí por mais que você o odeie, não pode deixar de pensar no caso e revisar o maldito relatório a noite toda. No dia seguite refaz tudo, ou seja: o nefasto tinha lá a sua parcela de razão.

Ele diz que você é um encostado. Talvez não seja tanto assim mas... que tal se esforçar mais no trabalho? Se você fosse uma maravilha talvez ele nem tivesse coragem de usar isso para te detonar, não é?

Seu inimigo diz que você é vulgar? Que fala alto demais, que é artificial que isso que aquilo? Não estou sugerindo que a gente confie em tudo o que certas bestas dizem mas que tal pelo menos refletir e, se der, crescer?
Claro que "aquela coisa maléfica" pode estar sendo movida pela mais rasa inveja. Mas claro também que pode haver sim um fundo de verdade em todas as maldades que andam falando por aí. Talvez você seja mesmo puxa-saco, dissimulado e fútil. É possível que você ande por aí pisando nos outros e se fazendo de morto. Que tal repensar seus valores? Ele quer seu mal mas você pode fazê-lo errar o alvo.

Já chorei mas também já melhorei bastante como ser humano por causa dos que me invejam, dos que falam mau de mim e que me criticam. Depois de muita dor e xingamento veio a auto avaliação e... Ai que ódio! (Deles e de mim.)
Eu poderia dizer a eles "Muito obrigada, vocês não me atingiram, tá?" mas esse lance de falsidade não faz a minha cabeça. Acho que não é essa a frase certa a dizer. Se eu fosse escrever uma cartinha para os meus inimigos, na verdade escreveria a cada um, no singular e seria mais ou menos assim:
"Claro que você só queria o meu mal. Você me fez sofrer pra caramba, seu #+*#@@%$!!, com seus comentários venenosos. Claro que atingiu minha auto estima mas - pasme! Sua peçonha acabou me fazendo bem. O feitiço virou contra o feiticeiro.
Sabe, a sua imagem saiu irremediavelmente arranhada por me detonar pelas costas (isso pega mal, sabia?) enquanto eu evoluí porque refleti e acabei dando umas melhoradas aqui e acolá. Valeu a dica, otário!"

domingo, 28 de junho de 2009

Mais uma do Mainardi



Gostei muito deste texto do Mainardi (fev/2009) a respeito de uma devotada petista: Maria Victória Benevides. Resumo:

" ... combateu destemidamente todos os insubordinados que procuraram resistir à supremacia de Lula. Até recentemente podia contar com uma poderosa arma: a "Folha de S. Paulo". Sempre que Lula ou o PT se metiam numa enrascada, lá ia ela, a colaboracionista do regime, oferecendo uma espécie de arrazoado ao jornal...


Agora tudo mudou. Alguns dias atrás, um editorialista da "Folha de S. Paulo", Vinicius Mota, empregou o termo "ditabranda" - em vez de ditadura - para caracterizar aquele mesmo regime militar. Maria Victória Benevides decidiu espernear, ordenando ao jornal que se retratasse. E Fábio Konder Comparato esperneou junto com ela.


A "Folha de S. Paulo" respondeu candidamente, recordando que a ira dos dois professores, "figuras públicas que até hoje não expressaram repúdio a ditaduras de esquerda, como aquela vigente em Cuba, é obviamente cínica e mentirosa".

Maria Victória Benevides cancelou sua assinatura da "Folha de S. Paulo" e disse que nunca mais aceitará se manifestar por meio do jornal. Fábio Konder Comparato acompanhou-a.


Se eles cumprirem a promessa de nunca mais aparecer no jornal, todos nós sairemos ganhando. O melhor a fazer é tirar-lhes a voz, na "Folha de S. Paulo" e no resto dos jornais."



(Leia o texto na íntegra.)

terça-feira, 23 de junho de 2009

Anjos e Demônios


Não sabemos de NADA do que se passa nos bastidores do poder. De NENHUM tipo de poder.

Multidão é sinônimo de desinformação e manipulação. Alguém já disse por aí que a tarefa dos meios de comunicação nunca foi informar. Não existe informação coisa nenhuma, só enrolação. No final das contas tudo se trata apenas de entretenimento. É a indústria do entretenimento disfarçada de tudo.

Guerras, revoluções, acordos, alianças, valentias, proclamações... Parte das caixas-pretas da história só começam a ser abertas uns 50 anos depois dos fatos terem acontecido e mesmo assim com reinterpretações nem sempre confiáveis. Nada nem ninguém é confiável: nem quem conta a história em seu momento, tendenciosamente, nem quem a conta depois que seus protagonistas calaram e já não podem retrucar. Esses não a contam menos igualmente tendenciosamente.

É tudo um novelo repugnante.

Enquanto isso a Verdade sai pela porta dos fundos com sua capa preta...

domingo, 21 de junho de 2009

CHE - Benicio del Toro não sabe o que responder



"... Estamos falando de assassinatos. Não é igualmente assassino quem mata um, quem mata cem, quem mata cem mil? Não é assassino igualmente?... Você sabia que ele mandou fuzilar mais de quatrocentos cubanos? Sabia?... Simplesmente por discrepar do sistema nascente; simplesmente por opinar diferente... Está historicamente documentado inclusive na Argentina... Por quê não se mostra na película a parte do fuzilamento? "

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Brega? A Hebe?


Ela usa jóias incréeeeeveis. Tem o dom de ser o centro das atenções com uma presença marcante que ofusca tudo e todos. Como apresentadora tem um domínio de tudo o que está acontecendo: parece que nada nunca pode pegá-la desprevenida. No palco ela age como uma rainha reluzente, andando pra lá e para cá, cruzando e descruzando as pernas, rindo, admirando-se, desdobrando-se em elogios para os convidados. Todo mundo que aparece em seu programa ela trata como se fosse o máximo. Ela sabe fazer uma pessoa se sentir especial, de onde se conclui que ELA é especial.
Hebe parece não estar trabalhando nunca. Ao contrário do Faustão, dá a impressão de estar num encontro de amigos se divertindo pra caramba e que dali vai direto pra balada.
Cheia de vida, sabe caminhar, sabe sentar, sabe sorrir, sabe até passar dos limites porque sabe que tá podendo, sentindo-se à vontade em toda e qualquer situação. Age como se tivesse o mundo nas mãos.
Hebe usa o que quer, gargalha, faz drama, faz piada, é dona do tempo.
Já ouvi dizerem que ela é chatésima, que não suportam o seu programa, que ela é breguíssima e tal e tal. Sei não... Pra mim ela é tão segura de si, mas tão segura de si que o termo "brega" nem se aplica.
Hebe é esfuziante, cheia de vida, simpática e cercada de pessoas babantes ao seu redor. Se é amizade verdadeira ou puxassaquismo... de qualquer forma cheira a poder. E quem não gosta?
Tô nem aí se você acha a Hebe brega. Eu a acho o máximo e quero ser Hebe quando crescer.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Ponto Morto


Assisti esses dias na televisão (05/06/09) que está provado: a certa altura do Oceano Atlântico existe um ponto morto perigosíssimo pois lá não se consegue transmissão de rádio, radar, celular, droga nenhuma. Terrível para qualquer tipo de navegação. O tal ponto morto seria responsável pelo sumiço de navios e aeronaves.

Alguns países já tomaram providências a respeito adquirindo equipamentos mais sofisticados para seus nacionais não correrem o risco da incomunicabilidade mas o Brasil (adivinha!) não tá nem aí. Os pilotos contam apenas com a intuição, a sorte, terços e patuás. Tem dado certo! Até agora os prejudicados não voltaram para reclamar.

Acho que deveriam contratar esotéricos, profetas, pais de santos, ciganas, adivinhos e outros bichos para ocuparem as vagas de pilotos. Seria mais condizente com a profissão. Durante a reportagem os pilotos não quiseram gravar entrevista com medo de represálias (tradução: perder o emprego).

Acho que devemos olhar o fato com otimismo. Tudo na vida tem um ponto positivo, até mesmo o ponto morto. Ele não precisaria representar, necessariamente, um problema para nós. Porque não usá-lo como solução?

Uma penitenciária flutuante seria garantia mais do que garantida de que a bandidagem finalmente estaria incomunicável uma vez estando atrás das grades. Outro lance seria construir um motel Ponto Morto. A utilidade de não ser encontrado dispensa maiores explicações. Imagino o sucesso do empreendimento: hordas de pessoas querendo um week end no Hotel (motel) Ponto Morto para tratar de negócios sem ser importunado.

Ainda não analisei a viabilidade de utilizar essa estranha bolha de silêncio, criada por Deus, como paraíso fiscal. Poderia ser útil sim. Não chegaria lá nenhum pedido de informação: fax, telefone, PN. Só entra quem tem conta. Quem não fosse correntista ou pessoa realmente interessada em sê-lo (nada a ver com carteiros) levariam o desdobro ad eternum.

Tá vendo? um aviãozinho sumindo aqui ou acolá nem chega a ser tão dramático se pensarmos no outro lado da moeda.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Week end


Estive no Rio:
Chuva e frio.

Ô finalzinho de semana mais gelado, viu! As dicas de quem estava no RJ era de levar roupinhas leves e tal. E eu acreditei! Levei meus queridos vestidinhos, rasteirinhas, coisinhas coloridas que combinam com sol. Me ferrei.

Decididamente não nasci pra viver de jeans. Uso sim, mas logo corro para minhas saias, vestidos e coisas leves. Tenho um encosto - digo - um lado meio hippie/cigana que não me deixa e eu nao deixo por nada. quem me conhece, sabe.

Antigamente eu jurava que curtia o frio. Depois de levar várias baforadas gélidas pela vida cheguei à conclusão de que frio é um saco! Obriga a gente a viver cheia de roupa que nem uma cebola. Não sou cebola! Ou como um travesseiro, desajeitado e cheio, sem forma certa. Não gosto de me sentir assim. Meus movimentos ficam prisioneiros, meus dedos igual aos de defunto, tenho preguiça de tomar banho, lavar o rosto é um suplício...


Qual a graça do frio? Usar botas. Se contabilizar custo-benefício o calor sai ganhando. Botas são um charme mas não compensam o sacrifício.
De madrugada... aquela vontade persistente de fazer xixi e até isso, que no calor é gostosinho, vira tortura.

Não! Meu habitat é o verão. A gente sua mas pra isso tem banho, piscina, sorvete, roupas leves, chope e tal. E roupinhas esvoaçantes. Tudo de bom!

Frio e Rio: nada a ver.

Barilhoche? Tá doido, é?! Só se for pra curtir um retiro espiritual porque tirar a roupa e fazer sacanagem no frio com a bunda congelando, nem pensar.

Palavras de sabedoria.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Que nojo! (Relançamento)


Caraca!
Quem foi que inventou esse negócio de "beijo no coração"?
Vou logo avisando: não me peçam pra beijar o coração de ninguém!

Sempre que usam essa expressão, a imagem que me vem a mente é a pessoa com os lábios melados de sangue... o "pitiú", aquele gosto estranho... Coração tem sangue, certo? Então vale a exclamação: que nojo!
Tanto lugar pra beijar e vão escolher logo o coração, um órgão pulsante e melado. Não consigo ter idéias piegas com essa saudação piegas. Na minha mente isso está mais pra sexta feira 13.

Tenho algumas sugestões de locais para beijarmos socialmente.
Certa vez ouvi uma amiga se despedir de alguém ao telefone dizendo a simpática frase: "Um beijo na pleura!" Gracinha, né? Tudo bem que a pleura não deve ser menos melada que o coração, mas a gente não pensa nojeira relacionada com pleura. Tudo o que nos vem é o bom humor da frase. Não é assim com você?


Já ouvi também falarem em "um beijo no cotovelo!" também isso gera um saudável estado de bom humor. O raciocínio deve ser esse: enquanto a pessoa tenta beijar o cotovelo, fica lembrando de quem mandou o beijo. Um beijo no cotovelo deve ser, então, o equivalente a "pense em mim!"

Um monte de gente tem o costume suspeito de mandar "um beijo na bunda". . Sempre fico na dúvida se esse tipo de beijo é gozação ou tesão encubada. Na dúvida sugiro que você não o use a menos que seja muito íntimo do destinatário.

E pra você, simpático leitor, despeço-me com minha modalidade preferida: "um beijo - você escolhe o lugar."


domingo, 14 de junho de 2009

É batata!


É batata: existem umas músicas que toda vez que ouço, choro. Parece que fizeram de propósito. Se não choro, lagrimo. Se não lagrimo fico com aquele "glup" na garganta. É infalível como ligar um botão. Mas não acho ruim não, até gosto. São tão, tão, tão lindas! Ai ai...

Não sei bem como isso funciona no cérebro da gente. Vou fazer um estudo aprofundado qualquer dia desses.

Claro que existe uma boa e fria explicação científica. No momento limitar-me-ei a mostrar a lista fatal pra vocês. Só dez. Treze. Não, quatorze. Haveria muito mais, mas vou começar com essas. Se der a veneta vou acrescentando depois. Acompanhe atentamente.

Elas estão listadas aleatoriamente e não por ordem de sofrimento. Lá vai:

1- Panis Angelicus (São Thomas de Aquino)
2- In the Upper Room (com Mahalia Jackson, de preferência)
3- Claire de Lune (Debussy)
4- Serenata para sopros (Mozart)
5- Cara (é uma música italiana)
6- How can i go on (com o Freddie Mercury e a Montserrat Caballe
7- É isso aí (com a Ana Carolina e Seu Jorge)
8- Chão de Estrelas (Pixinguinha)
9- Non ti Scordar di Me
10- Der Dirt auf dem Felsen (Schubert)
11- Noites traiçoeiras (padre Fábio de Melo)
12- Something Good (do filme The Sound of Music)
13- Como os nossos pais (Belchior ou Vanusa)
14- Tudo outra vez (Belchior)
15 - O mundo anda tão complicado (Legião Urbana - acrestentei essa depois)
16 - I Dont Wanna Miss A Thing (Aerosmith - também acrestentei essa depois)

sábado, 13 de junho de 2009

Frase

"A tristeza é um muro entre dois jardins."
Khalil Gibran

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Dia dos namorados

POSTER MOTIVACIONAL

Foi o melhor que pude fazer por você nesse Dia dos Namorados. Essa criativa iniciativa de minha parte pode ser entendida de duas formas, ambas profundamente edificantes:

1 - Você não é a pessoa que está em primeiro plano, claro! Você está ao fundo, levando a efeito o maior amasso nesse glorioso 12 de junho. Então a foto é motivacional porque ... porque sim! Porque te anima e esse cara aí na frente, que quer a morte, é justamente o seu vizinho que te tranca na garagem todo dia, que pediu dinheiro emprestado e não pagou, que namorou sua irmã e sacaneou com ela. Aqui a gente faz, aqui a gente paga. Pense nisso quando encontrar alguém sozinho nesse dia e seja feliz.

2 - Situação 2: Você é o cara da frente. Nesse caso o cartaz é motivacional porque você vai economizar uma baba em jantar e vai gastar alegremente com os amigos na semana que vem. E ainda vai sobrar troco.

Você saiu com seu amigo, não arranjou nenhuma encalhada pelo menos razoável e está se sentindo o último dos homens? Besteira. Essa perua loura que está na maior pouca vergonha daqui a pouco estará te passando bilhetinhos por debaixo da mesa. Só quem não sabe é esse seu amigo que merece vingança porque vive te trancando na garagem e ainda não pagou aqueles 3 paus que está te devendo.

Dia dos Namorados é sempre um bom dia para se vingar de alguém. É uma espécie de Sexta Feira 13 disfarçada. É só olhar para as filas nos restaurantes e os engarrafamentos que você se convencerá disso.

Entendeu agora o caráter motivacional desta postagem?


quinta-feira, 11 de junho de 2009

Amanhã... Tomara!


Amanhã é o Dia dos Namorados.
Tomara que você tenha um (ou uma)

Se tiver, tomara que esteja tudo bem.
Em não havendo brigas, tomara que haja dinheiro
(Haja dinheiro!)
E que você saiba comprar um presente razoável
Tomara que seu dinheiro dê não só para o presente
Mas para bancar a tal noite romântica
Tomara que não chova, que ninguém se atrase
Que não dê dor de barriga, que ninguém broxe

Não briguem na véspera nem na antevéspera
Melhor não brigar no dia seguinte também
Releve por uns tempos para nao estragar tudo
Ou para não aprofundar o estrago, caso tenha ocorrido

Porque o Dia dos Namorados requer
Um antes, um durante e um depois
Requer inclusive que se esqueça o antes
Que se releve algo do durante
E que não se projete coisa demais para o depois

Requer então tanta coisa que chega mesmo a pesar
Pesa como chumbo o tal Dia dos Namorados
O maior presente
Que a maioria dos namorados queria
Era poder ser o que cada um é, na boa,
Sem a pressão de ninguém.

No fundo no fundo, se fizessem um plebiscito
Com voto secreto e tudo,
O namorados aboliriam o Dia dos Namorados
E seria muito felizes em 12 de junho.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

O medo


O medo
De errar é paralisante
A paralisação é deprimente
A depressão é enlouquecedora
A loucura é inconsequente
Em sua essência
Acho que a loucura não tem medo



Quem tem medo não é louco
Tampouco é afortunado
Apenas sofre
De outra patologia.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Publicidade em ônibus

Sugestões brilhantes





segunda-feira, 8 de junho de 2009

A volta dos pés chineses


O mundo olha para trás comemorando como grande avanço o fato de as mulheres chinesas não precisarem mais se submeterem àquela prática antiga horrorosa, cruel e dolorosa de deformar os pés para fazê-los parecer pequenos. Era uma arma de sedução feminina. Homem algum sequer olharia para uma mulher com pés "grandes" (normais). A deformação as tornava irresistíveis.

Que barato! Felizmente o mundo mudou! Mudou?

Nós mulheres somos mesmo umas bestas, essa é que é a verdade. Em minha vivência no planeta Terra tenho notado o seguinte: na verdade homem com fome come qualquer baranga e não reclama muito. Pezão, pezinho, sem pé, morre de todo jeito. Eles querem mesmo é "aquilo" e "aquilo", como todas sabemos, é praticamente padronizado e com nível de beleza inferior a zero. Sabedoras disso, para se destacarem, as mulheres "espertamente" oferecem detalhes diferenciais que jamais haviam passado pela cabeça dos homens nem como necessidade nem como fantasia. Todos os truques femininos são simplesmente femininos, jamais passaram pela imaginação masculina por um simples motivo: homem não tem muita imaginação. O lance é futebol, cerveja e mulher disponível e bem disposta quando ele quiser - não necessariamente nessa mesma ordem.

Eles nunca, mas nunquinha da silva, notariam que temos dedos, menos ainda cutículas. Por quê cargas d'água iriam desejar que essas malditas cutículas fossem zelosamente extirpadas toda a semana? Mas nós oferecemos isso como diferencial, eles se acostumam e a gente entra pelo cano. Pior: sem garantia de que o contrário aconteça, se é que vocês me entendem.

Isso é só um exemplo. Estamos enredadas em centenas de teias semelhantes e eles lá, só deixando a barriga crescer. Claro que as mulheres odeiam o visual "homem grávido" mas ficar sem homem? Nem pensar! Vem grávido mesmo que a gente brinca de parteira.

Como eles se uniram em seu nada fazer, 95% das mulheres que gostam de homem acabam se conformando e ficam alegremente com seu espécime mal-cuidado pois ainda que não seja bonito, pelo menos cumpre sua finalidade biológica e nós estamos doidas para cumprir a nossa.

Se as mulheres se unissem na mesma indolência vocês acham que eles ficariam sem mulher? Claro que não! O que acaba com a gente é a competição.

Tenho duas constatações, uma boa e uma má:

1) Os homens não mudaram em seu afã devorador;
2) As mulheres não mudaram em seu afã competidor. A prova disso são as fotos que vocês verão a seguir, prova cabal da nossa evolução zero. Se os homens gostarem e se acostumarem com essa moda, podem esperar um monte de mulher "liberada", "independente", "feminista" e que "odeia cozinhar" fazendo o mesmo. Sim, até aquela sua amiga que vive dizendo que ainda está para nascer homem que lhe ponha cabresto.

Cheque aí. Dizem que é moda em Tóquio e em alguns lugares da Europa. Será mesmo?

Doidice 01
Doidice 02
Doidice 03

sábado, 6 de junho de 2009

Momento cultural

Sabe aquela mania que os homens das cavernas tinham, de arrastas as mulheres que eles gostavam para o motel - digo - para a caverna pelos cabelos? Pois é, não era maldade. Descobriram que fazia todo o sentido sim! Uma charge bem feita explica as razões dos caras. Está na hora de pararem de chamá-los de brutamontes, brucutus e outros bichos. Tudo na vida tem uma razão de ser! Clique aqui.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Reputação & Caráter - Arnaldo Jabor

"As circunstâncias entre as quais você vive determinam sua reputação.
A verdade em que você acredita determina seu caráter.
A reputação é o que acham que você é.
O caráter é o que você realmente é...
A reputação é o que você tem quando chega a uma comunidade nova.
O caráter é o que você tem quando vai embora...
A reputação é feita em um momento.
O caráter é construído em uma vida inteira...
A reputação torna você rico ou pobre.
O caráter torna você feliz ou infeliz...
A reputação é o que os homens dizem de você junto à sua sepultura.
O caráter é o que os anjos dizem de você diante de Deus."

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Frase do dia

Gostei da frase. Não sei de quem é a autoria mas vale o registro:
"No mundo sempre existirão pessoas que vão te amar pelo que você é,e outras, que vão te odiar pelo mesmo motivo. Acostume-se."

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Acredite se quiser

Deparei-me com essa gravura e parei. Como adivinharam? Muita coincidência!

Cara! Tive que rir. Rir de mim mesma e meu passado atarantado. Bateu assim um misto de saudade, e ternura cômica. E agradável sentimento de dever cumprido.

Acreditem se quiserem mas passei exatamente por isso que vocês estão vendo. Tem quem ache que tenho cara de dondoca mas as coisas SÃO SÃO BEM ASSIM! Dentro de mim jaz uma doméstica e babá.

Pois sim, vivi uma cena praticamente idêntica muitos anos (confesso) atrás. As únicas diferenças: nas mãos, além do bebê e da colher de pau, eu não equilibrava uma vassoura, mas um guarda-chuvas. Isso mesmo: um guarda-chuvas.

Era manhã, eu estava no maior sufôco preparando o almoço, o bebê (não lembro qual dos quatro) não parava de chorar e a comida tinha que ficar pronta, custasse o que custasse, para o marido que vinha do trabalho e tinha hora pra retornar. Chovia copiosamente e havia uma bendita goteira justamente perto do fogão, onde eu segurava meu lindo bebezinho. Não podia deixá-lo aos berros pois ele estava com fome (queria peito). O que fazer? Segurei o guarda-chuvas com o mesmo braço com que carregava o chorãozinho e com a outra mão mexia a panela.

Cena antológica. A outra diferença em relação à gravura é que eu era novinha, gatinha, tudo no lugar. Não estava acabadona como essa senhora aí, viu!

Gostoso lembrar. (Gente, como é que deu tudo certo?)
Valeu a luta. Valeu TUDO.

Obrigada Deus!

terça-feira, 2 de junho de 2009

Nada fácil


segunda-feira, 1 de junho de 2009

O sonho da Cinderela

Essa gravura é a cara da minha infância. Eu olhava coisas assim e passava horas! Horas em devaneiros flutantes. Imaginava o baile, a beleza da Cinderela, o sufoco pra voltar pra casa, o lindo vesdido de cauda (suspiro profundo...) o príncipelos apaixonado, a cinturinha fina, as mãos delicadas apesar do trabalho doméstico, o castelo belíssimo, os cabelos sedosos, olhos brilhantes, a noite de gala inesquecível, a valsa no salão enoooorme cheio de luzes, o deslumbreamento e eu - quer dizer ela, a Cinderela, sendo o centro das atenções... Oh, oh e mais oh!

Como são as coisas... Vejam vocês como o tempo passa e como tudo muda. Acreditem os senhores que hoje deparei com essa imagem e a primeira coisa que me veio à mente foi "caramba, que praga de castelo é esse que tem que subir tanta escada?"

Depois que fui raciocinar que pelos lados deve haver entrada para carruagens parando na porta. Vejam vocês: um autêntico pensamento de velha...