sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Melhor à noite


Há uma lista infindável de atividades que são melhores a noite. A primeiríssima é dormir. As demais são incompatíveis com a primeiríssima.

Transar, para muitos, é melhor a noite, assim como dançar, beber, ler, até mesmo trabalhar. Também as pessoas preferem morrer a noite. Veja as estatísticas. Vai ver que é mais fácil comprar passagem pro além nessas horas. Deve ser mais barato, tipo as passagens aéreas.

A maioria dos nascimentos naturais (cesariana não conta) também acontecem no escurinho. Os bebês sabem das coisas!

Para mim uma coisa em especial é inigualavelmente melhor a noite:  conectar-me à internet.   Não sei se isso tem alguma coisa a ver com o tal de "biorritmo". Não tem, porque descofio que seja melhor pra todo mundo e me recuso a acreditar que meu biorritmo seja assim tão comum.

Já experimentei conectar em todas as horas do dia mas nada supera a noite. Claro que de dia é bom, mas nunca "chego lá", entende?

Gosto de escreve (já notaram?) e juro: eu poderia escrever em papel ou no Word e depois passar para meu blog mas não, não funciona.  Tenho que estar conectada. Se eu não estiver escrevendo na janelinha de textos do blog, simplesmente o texto não sai. E se não for a noite...  lascou-se: à noite acabarei voltando e retocando tudo.  Sei que é meio estranho mas estou falando sério.

Isso que dizer que a internet é mulher da noite e cheia de caprichos. Ela bloqueia meu cérebro de dia e só libera a massa cinzenta com o adicional de criatividade depois das 20 horas. A partir daí é que os sites se tornam mais interessantes, o que é pra ser engraçado, é mais engraçado, o que é pra ser triste fica mais triste... O mais bonito? Lindo! Até os e-mails tem mais conteúdo!  E as propagandas? O impulso para abrir é maior.

Claro que existe a internet diurna. Todos a conhecemos. Só que ela é uma mulher chata: só convida ao trabalho, te interrompe toda hora, fica marcando tempo, não deixa que você se detenha nos detalhes deliciosos, tudo tem que ser rápido e profissional, só pra resolver rapidinho o problema e depois acabou-se. É isso: a internet diurna é muito ruim de cama. Usa óculos, sandálias de tiras grossas (como a freiras) e meias também grossas, cor da pele. A internet diurna só serve pra trabalhar. É uma dona de casa frígida. Aliás, meus piores textos foram escritos de dia.

Jamais direi  a que horas escrevi ESTE texto.

Acho que internet é assim: se não atrapalhar seu sono, não presta. Já disse: é como mulher gostosa.  Não peçam para explicar mais pois eu não conseguiria.

Não conseguiria mas explicarei: é que há uma diversidade enorme de coisas na "net". Impossível selecioná-las e degustá-las às pressas, escondido do chefe. Saco!  Ou sob a pressão das lan houses, naquelas divisórias estreitas onde todo mundo brecha todo mundo, não tem onde colocar a bolsa, a hora passa rápido e seu dinheiro fica sangrando a cada tique-taque do relógio.  

Então conclue-se que internet é assim... parecida com o sexo. Se for com hora marcada, com cobrança e taxímetro, não funciona. Se vai indo devagar, "tipo sem pretensão" , no embalo da privacidade... aos poucos, depois do banho, sem hora marcada e no gostinho do descompromisso...  tcham! A coisa acontece!

Você já internetou hoje?

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Esponja que não precisa de detergente!!!

Cara, dessa eu gostei:
Esponja “espaguete” une diversão e sustentabilidade em um só produto

Simples e nobre (da série "Implicando com Paulo Coelho")


Na postagem "Aceitando a Compaixão" Paulo dá uma dica valiosa para você salvar o mundo. É simples: apenas "fo**-se."

É isso mesmo. E ele termina dizendo que “Quando alguém age assim está purificando o mundo inteiro”.

"Como poderei me f**er com glória, ó sábia Cristina?"  - você perguntará. Respondo que muito mais sábio do que eu é o Mestre Paulinho e ele lhe mostrará a luz... luz essa que se evidencia na historinha de uma mulher que, depois de um desabamento e devidamente soterrada, é encontrada pela equipe de salvamento. Depois que os caras a encontraram depois de se esfalfarem e esfarelarem as unhas, tudo o que ela tem a dizer é: “Deixem-me. Salvem primeiro o meu marido, que estava deitado mais ou menos ali”.  Meio sem jeito os caras jogaram novamente todos os escombros na filha da mãe e foram atrás do véio. Em lá chegando, alegraram-se ao verem o tampo de sua careca. Cavaram mais um pouco, o suficiente para ele falar,  e eis que ele falou: “Deixem-me. Salvem primeiro a minha mulher, que estava deitada mais ou menos ali”.

Nossa vida moderna nos permite facilitar tanto o trabalho dos salvadores quanto o dos morredores. Sugiro, com a devida licença do nobre guru, que cada pessoa que desejar purificar o mundo inteiro deixe um documento dizendo isso claramente. Tipo:

"Em caso de catástrofes de qualquer natureza (maremoto, deslizamento, terremoto, incêndio e afins) ignorem-me e salvem a pessoa ao lado. Eu fico pra depois. A maldição acompanhará a equipe de salvamentos que me encontrar primeiro em detrimento do meu próximo. PT saudações."

Simples e nobre.

Obs: Na eventualidade improvável de você não ser tão nobre assim, sua cartinha pode ser um pouco diferente:

"Em caso de catástrofes de qualquer natureza (maremoto, deslizamento, terremoto, incêndio e afins) ignorem  a pessoa ao lado pois ela me disse que quer ter uma morte gloriosa e prefere que eu seja salvo primeiro. Ela fica pra depois. A maldição acompanhará a equipe de salvamentos que safar outro azarado antes de mim. Também o inferno recolherá a alma daquele que impedir  esses santos  companheiros de infortúnio  de alcançarem uma morte gloriosa,  purificando assim o mundo inteiro.  PT saudações."

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Logo ali

"É logo ali" é uma expressão bem paraense. Maneira de dizer que o local a respeito do qual você pede informação é bem perto. O termo junta a idéia de proximidade (ali) com a idéia de tempo (logo). Assim entendemos que é possível chegar rapidamente no tal lugar.


O "logo ali" da saudade é todo especial. O "logo ali" do afastamento é mais dolorido do que se possa imaginar. Isso porque se você está distanciado, é porque tem que estar distanciado mas se é "logo ali..." Se de toda forma a idéia de tempo traz consigo a de facilidade, de possibilidade sempre presente, então o afastamento se transforma numa interrogação para sempre maldita. Se estou com saudade e é logo ali, então porquê continuo aqui? Dói mais do que se fosse na China.   É tipo "estou a dois passos do Paraíso..."

Lembro daquelas últimas cenas do fime Procurando Nemo, quando uns peixinhos prisioneiros são "libertados": dentro de saquinhos plásticos eles são lançados ao mar. E agora? São livres ou não? Comemoram ou não? Apenas uma película plástica impede que voltem para casa. É só furar a película plástica. Fácil né?   É "logo ali"...

sábado, 23 de janeiro de 2010

Perca o medo de uma vez

Vez por outra alguém repete:

"A maioria das pessoas fica mais feliz quando vai ficando mais velha, segundo um estudo americano que analisou o comportamento de idosos com mais de 90 anos de idade. Apesar de preocupações com saúde, dinheiro, mudanças de classe social e a perda de pessoas próximas, os psicólogos acreditam que a velhice é uma fase boa da vida... as pessoas mais jovens ficam de mau humor com maior frequência e por mais tempo que as mais velhas... Além disso, os mais idosos lidaram melhor com críticas pessoais e conseguiram controlar e equilibrar melhor suas emoções."

Fonte: Jornal Amazônia - Edição de 23/08/2009 .

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Da série Implicando com PC - A ordem é detonar!


Na postagem de Paulo Coelho no globo.com, de 04 de outubro, levei medo. Ao mesmo tempo, pensando em meus inimigos, fiquei levemente animada... (hehehe)

Na parábola do dia ele sugere, cândidamente, que a gente chute o balde. No caso, o balde representa os problemas da vida. Problemas devem ser eliminados. Assim, tipo Hitler. Está azucrinando? Detone. Nada de carregar mondrongo vida afora. Pelo menos foi assim que eu, na minha humilde sapiência, entendi. Se entendi errado, fico imaginando nos milhões de brasileiros que tem que se virar pela vida com uma cabeça semelhante a minha... Vejam:
O Grande Mestre e o Guardião (tinha que ser...) resolveram provar seus discípulos com um enigma. Sabe aquelas sacadas de quem vive coçando o saco no mosteiro, já se masturbou tudo o que tinha direito e não tem mais nada para fazer o dia todo? Pois é. “Vou apresentar um problema e aquele que o resolver primeiro, será o novo Guardião do templo”. Seria mesmo isso um prêmio, um alto posto? Talvez. Passar dias e dias bolando pegadinha para azucrinar os outros jovens carecas vestidos de lençol... Deve ser mesmo divertido. Bem, ele apresentou o problema: colocou um banquinho no centro da sala. Em cima estava um vaso de porcelana caríssimo, com uma rosa vermelha a enfeitá-lo. Oh!!!!!! Os discípulos contemplavam, perplexos, o que viam. Eu não dava mesmo pro negócio. Não consigo ficar perplexa diante de um banquinho. Lá em casa tenho três deles e o efeito sofre meu emocional foi igual a zero. Também vasos com rosas, por mais bonitos que sejam, não me levam ao estado alfa. Que pena! Mas nessa história um dos discípulos foi tão afetado, mas tão afetado pelo banquinho coroado de vaso que surtou (vixi! sensível o rapaz!): "levantou-se, olhou o mestre e os alunos a sua volta. Depois, caminhou resolutamente até o vaso, e atirou-o no chão, destruíndo-o." (Que momento forte!)
Claro que por ser o mais doido, foi aprovado. Se não, não tinha graça. As histórias do Mestre Paulinho são todas assim. Não entendeu? Nada como um baseado para ajudar. Prosseguindo, a explicação é: “Eu fui bem claro: disse que vocês estavam diante de um problema. Não importa quão belo e fascinante seja, um problema tem que ser eliminado. Um problema é um problema; pode ser um vaso de porcelana muito raro, um lindo amor que já não faz mais sentido... Só existe uma maneira de lidar com um problema: atacando-o de frente. Nessas horas, não se pode ter piedade..." (Ih... pra mim isso é apologia ao crime...)

Agora você já sabe o que fazer com aquela namorada chata, com o marido mala, com o vizinho barulhento e o cunhado vagabundo.
Pensa que estou de gozação? Va lá no Globo.com e confira. Ataque o problema de frente, sem dó nem piedade! Pode usar martelo, faca, jogar o carro em cima... Ele precisa ser eliminado, não importa o que seja ou quem seja. Quem disse isso foi o iluminado, não eu!
A julgar pelo tanto que Paulo Coelho está rico, deve mesmo ter eliminado muitos problemas de seu caminho...
Vou logo avisando: não fui eu quem disse. Se alguém perguntar quero deixar claro que ouvi o galo cantar e estou só dando o endereço. Sim, estou tirando o meu da reta.
FUI!

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

DETRAN, "guardadores de carro" e outros encostos



Somei tudo o que gasto no ano com meu carro, dividi por 12 e eis que deu quase R$ 600,00 por mês só pra rodar por aí sem ser importunada pelo poder público nem pelo poder privado.

Nessa continha não entrou o preço do veículo em si: lata e borracha. Nos seiscentões não entra tampouco conta de financiamento ou consórcio. Isso é por fora.

Meu carro come mais do que eu.

Nesses R$ 600,00 estão calculados, além do combustível, também emplacamento, seguro, lavagem, manutenção e bandidinho  "guardador de carro". Ou seja: para ter um carro, pago a mensalidade de outro.

O DETRAN e a CTBEL são órgãos cuja existência consiste em arrancar (mais) dinheiro do povo. Não vejo outra utilidade. Ah, tem o lance de cuidar para que cada motorista esteja de fato capacitado para dirigir e que o veículo esteja apto a rodar. Legal. Então porque não param por aí?

Por quê cargas d'água precisamos pagar anualmente uma grana preta ao DETRAN a título de "licenceamento"? O que eles gastam "licenceando" meu carro? P.N.

Por quê recebo uma multa em casa enviada por um "olheiro" qualquer afirmando que eu avancei um sinal (sem foto) ou "trafeguei em fila dupla" (???) e eu tenho que pagar por isso? Que tipo de defesa eu tenho a não ser dizer que não fiz aquilo e pronto? Só se eu tiver um álibi documentado se não, fica a minha palavra contra a do "olheiro". Tenho simplesmente que pagar. Será que vão devolver o valor da multa se simplesmente eu afirmar que não fiz aquilo e que eles é que tem que provar que fiz? Safadeza.

E ainda tem os F.D.P dos "guardadores de carro", que é um capítulo àparte.  Que p***ra de profissão é essa? Soube que eles tem até uma tal de "Associação"!

Pago impostos para ter segurança e para ter assegurado meu direito sobre meu patrimônio. Por acaso aqueles bostinhas fizeram concurso público para prestar um serviço que é da competência do Estado? Por acaso eu contratei algum daqueles inúteis? Não. Qual serviço eles me prestam? Nenhum. O único trabalho que eles tem para "olhar" meu carro é abrir os olhos. Olhar o carro dos outros eu olho todo o dia e não recebo nada por isso. O que eles recebem de cada um de nós é sob ameaça, velada ou não. Extorsão pura e descarada; não importa que o valor seja pequeno; como cidadã livre eu não tenho que me sentir obrigada a entregar dinheiro a ninguém. E ainda reconhecem um tal de Sindicato da Extorsão?

Quando reclamo ainda tem pateta que me chama de miserável. Não sou. Por caridade livre e consciente dôo  muito mais do que o que eles me subtraem. Abro mão de 100, 200 ou mais (como já fiz várias vezes) sem reclamar e feliz da vida. Agora xingo e esperneio quando a coisa é na marra, tipo estupro. Não posso me sentir bem sendo "estuprada"  mesmo tratando-se de míseros R$ 0,50. É questão de direito, não de caridade. Ninguém faz caridade sob coação - e todos sabemos que somos coagidos quando estacionamos nosso carro em um espaço público e, se não pagarmos, podemos sofrer danos maiores.

Imagine se todos os dias que você  estacionasse fosse obridado a dar um beijo na boca, de língua, em uma mulher horrorosa, velha e fedorenta. Que tal?

 "O que custa? Ela é carente. Deixe de ser ruim, deixe de ser miserável!  Beije logo e não reclame. É questão social! Se você não a beijar ela pode sair por aí bolinando crianças inocentes e a culpa será SUA!"

Legal, né?

E: SIM, essa comparação tem tudo a ver.

Voltando: você se admirou quando mencionei cinquenta centavos? Pois é isso o que dou, e quando estou de bom humor. Só passo desse valor quando é a noite. O máximo que esses inúteis me arrancam se eu estiver muito, mas muito bem, é R$ 2,00. Isso mesmo, dois reais. E isso ocorre de seis em seis meses.

Fica aqui o meu veemente protesto contra quem inflaciona o mercado da extorsão. Quer mostrar que é caridoso? Que é bonzinho? Que é "bem de vida", otário? Então aumente o salário da sua empergada, que trabalha para o seu bem-estar. Ou de seu funcionário, que ganha uma merreca. Ou aumente o valor que você dá para a sua mãe por mês. Ou pague melhor o cara que lava o seu carro. Esses sim são trabalhadores e merecem respeito.

Pra mim quem arranca dinheiro dos outros sob ameaça ou é Governo ou é bandido e pra bandido não tem essa de "tadinho, ele é pobre."  Ele tem muita sorte de estar vivo.

Pois é... Todas essas maldições acometem quem resolve ter carro no Brasil, onde no preço do veículo está embutido mais de 50% de impostos, o mesmo ocorrendo com o combustível, peças etc.

Ter carro é quase que só problema. Fico pensando se, morando onde moro, eu gastaria mais de 600 reais por mês para ir aos lugares onde eu vou. Acho que não. E mesmo se eu gastasse mais, será que não valeria a pena só pelo monte de aborrecimentos dos quais eu iria me livrar???

sábado, 16 de janeiro de 2010

Roubatória em Cristo

Só pra descontrair.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Vovó sexy

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Kevin Rudd, Primeiro Ministro da Australia

(Recebi por e-mail)
Dá para imaginar um tipo destes por aqui em nossas bandas? O mundo inteiro precisa de um líder como este.
 

Aos muçulmanos que querem viver sob a lei Islamica da Sharia foi dito que providenciem para ir embora da Australia, cujo governo pôs em prática uma campanha contra os radicais, em um esforço para evitar potenciais ataques terroristas. Rudd também despertou a fúria de alguns muçulmanos Australianos quando declarou que ele deu todo seu apoio às agências de contra-inteligência australianas para que mantenham sob observação e vigilância as mesquitas existentes no País. A seguir estão relatadas algumas de suas palavras: 

"São os imigrantes, e não os Australianos, os que devem adaptar-se. É pegar ou largar. Estou farto de que esta Nação tenha que se preocupar em saber se estamos ofendendo outras culturas ou outros indivíduos. Desde os ataques terroristas em Bali, está havendo um aumento de patriotismo na maioria dos Australianos.
 

Nossa cultura foi se desenvolvendo ao longo de dois séculos de lutas, de atribulações e de vitórias por parte de milhões de homens e mulheres que buscavam a liberdade.
 

Aqui falamos principalmente Inglês, não libanês, ou árabe, chinês, espanhol, japonês, russo ou qualquer outro idioma. De modo que, se você quer participar de nossa sociedade, aprenda nosso idioma.
 

A maioria dos Australianos crê em Deus. Esta não é uma posição cristã, política ou da extrema direita. Este é um fato, porque homens e mulheres cristãos, de princípios cristãos, fundaram esta Nação. Isto é historicamente comprovável. E é sem dúvida apropriado que isto apareça nas paredes de nossas escolas. Se Deus ofende você, sugiro que você resolva viver em outra parte do mundo, porque aqui Deus é parte de nossa cultura.
 

Nós aceitamos tuas crenças, e sem perguntar porque. Tudo o que pedimos é que você aceite as nossas, e viva em harmonia, e desfrute em paz conosco.

Este é nosso País, é nossa Pátria, e estes são os nossos hábitos e nosso estilo de vida, e permitiremos que vocês desfrutem do que é nosso, mas isto quando pararem de se queixar, de choramingar e de protestar contra nossa bandeira, contra nossa língua, contra nosso compromisso nacionalista, contra nossas crenças cristãs ou contra nosso estilo de vida. Convidamos você a tirar proveito de outra de nossas grandes liberdades Australianas, que é "O DIREITO DE IR EMBORA". Se você não está contente aqui, então VÁ EMBORA. Não fomos nós a obrigar você a vir aqui; foi você que pediu para emigrar para cá. De modo que está na hora de aceitar o País que acolheu você".

 


Enchente em Marabá? Não tenho pena.

Todo santo ano tem enchente em Marabá (PA).  Faz parte do calendário de eventos da cidade.
Todo mundo sabe que vai ter, é infalível. Todo mundo sabe onde vai ter e em qual época do ano. Todo mundo que corre o risco de perder tudo continua na zona de perigo e perde tudo tranquilamente. Faz cara de triste na televisão mas no ano seguinte está lá de novo, prontos pra outra.

Devo ser muito malvada porque não consigo ter pena. Os carinhas tiveram no mínimo um ano para sair de lá. Não saíram porque não quiseram. Se quiseram e não conseguiram em um ano, saiba:  a maioria daquele pessoal está na na área alagável há muito mais de 5 anos. Alguns estão lá há trinta ou  a vida toda.  Não é possível que não tenham conseguido um barraco em lugar seco em tantos anos. Qualquer barraco seco é melhor do que perder tudo lá. Todo mundo sabe que a Nova Marabá foi construída como opção, para as pessoas irem se mudando aos poucos até, por fim, deixarem de vez a área alagável.  Pena? Eu?

Esses dias li uma reportagem interessante: "Tragédia de verão anunciada: a farra das enchentes e a indústria do estado de emergência."  Não quero ser injusta mas... será que o texto de Sérgio Ricardo de Lima tem a ver?

O "malvadinho" diz, entre outras coisas, que deixar de tomar providências obvias para se prevenir contra tragédias anunciadas só pode se dever a "irresponsabilidade social, chegando-se até à faixa dos interesses escusos." 

Referindo-se ainda às enchentes no Rio, Sérgio diz que "É sabido que, em situações de calamidade pública, o poder publico é autorizado a contratar serviços sem qualquer licitação, para enfrentar a emergência. E, nos limites abissais da sordidez humana, sempre haverá alguém querendo se aproveitar de situações de sofrimento coletivo, para usufruir vantagens e lucros fáceis. A contratação emergencial de obras e compras através da dispensa de licitação, como temos visto a cada tragédia anual, embute risco palpável de mau uso de recursos públicos e malversação de verbas, além de excessiva pulverização na aplicação dos recursos em medidas e obras de pouca eficácia e reduzido retorno social e ambiental. A solução para isto é o controle social a ser exercido por conselhos municipais e comitês de bacias para fiscalização eficaz do uso destes recursos..."


Por isso que eu acho uma palhaçada as reportagens sobre as enchentes em Marabá, todas com aquela impostação de desgraça, de "tadinhos", de "nossa, como aconteceu isso?" 

Ninguém cobra uma solução? Ninguém busca uma solução nem para si mesmo? Então fiquem pra lá com isso. Parem de noticiar as enchentes de Marabá. Os meios de comunicação podem ser muito mais bem utilizados do que isso. As lentes de filmagem podem se voltar para causas legítimas, para as pessoas que querem realmente mudar.

Sobre este texto e todos os demais digo: reservo-me o direito de mudar de idéia, tá?

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Orelha de novo?


Ainda não esqueceram a orelha do Van Gogh. A respeito do pintor que cortou a própria orelha já disseram tudo:  que ele fez isso por amor, por raiva, por alucinação causada por envenenamento, por nada... Particularmente acho que ele arrancou a própria orelha a dentadas só pra chamar atenção dos críticos da época, que não lhe davam  bola.

O notável pintor precisaria de umas 30 orelhas para justificar todas as teses sobre o ocorrido. Agora precisa de mais uma: a nova tese é que ele teria se machucado "orelhisticamente" por ter recebido uma carta do irmão (que o sustentava) avisando que iria se casar. Caramba! Ciúme ou medo de perder a mesada? De qualquer modo, sem dinheiro até eu corto as minhas.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Inesquecível

Juntando com outras coisas, essa música foi o ápice e rebentou meu coração de criança aos 8 anos de idade. Fiquei profundamente tocada, com muita vontade e vergonha de chorar.

Parecia que eu estava vendo Jesus Cristo ali na minha frente, de braços estendidos esperando para me abraçar, para me receber. Era apenas ele e eu e mais ninguém. É sempre assim: de cara com Jesus a solidão é total e o universo cai fora.

Ele me amava, me amava muito, muito mesmo e isso me comovia imensamente porque por mais que eu ouvisse a respeito, sentir é muito diferente. Ele me dizia com os olhos que me amava, amava muito e me queria para si. Ele me olhava nos olhos. Eu não o via, claro, mas o percebia claramente.

Foi um lance muito forte e inesquecível. Caramba, e a preleção nem era dirigida à minha faixa etária! Mas... mas eu não resisti a tanto amor. De alguma forma eu sabia, eu sabia de forma até perturbadora que ele estava ali, ali, ali na frente, sorrindo com os olhos - difícil de explicar - e dirigindo a mim uma aceitação tão plena e sem questionamentos que desarmaria qualquer Rambo. E naquela noite, pela primeira vez ele não era uma icógnita mas uma pessoa, o Deus de que eu tanto ouvia falar e que me encharcava agora de amor. Estranho. Na teoria não é assim, tão emocionante.

Eu queia correr e beijar seus pés mas claro, seria delírio pois era um lance mental/espiritual; não o enxergava de fato. Ele perguntava (dentro de minha mente) se eu ficaria impassível; como responderia ao seu amor? "Morri na cruz por ti; que fazes tu por mim?" Não, não falava em serviço, falava em amor correspondido. "Cristina, você vai ficar aí parada ou vai me abraçar? Vai se entregar a mim? Você me ama também? Meu amor te comove? Eu te amo muito! Você é especial para mim, Cristina! Vou cuidar de você para sempre, para sempre! Eu sou teu Deus e teu Pai, Jesus de Nazaré."

E ele estava ali, parecia-me, ao lado direito do pastor que, a essas alturas, eu nem sabia mais o que favala. Jesus esperava a resposta do meu coração. Esperava que eu lhe devolvesse o sorriso, lhe dissesse sim com o meu coração, que me deixase abraçar e ser recebida por ele. Sim, sim sim! Claro que fiz isso!

Não lembrei mais de nada, não vi mais ninguem ao meu lado, não sei informar o tema da pregação. Só lembro desta música que cantaram.

Quer dizer que todas aquelas lições que a gente aprende na Escola Bíblica... Claro que são verdadeiras mas... Meu Deus, isso é muito mais! Ele é vivo, transborda de amor e faz contato! Isso transcende a qualquer teoria! Que loucura!

(Só os "loucos" entrarão no reino dos céus..." rsrsrsr)


sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Mais trinta anos? Não, obrigada.



Não desejo para mim mesma uma vida longa demais.


É sério: não estou preparada para me imaginar tendo que, mais alguns milhares de vezes, pintar o cabelo, desembaraçá-los, ficar sentada na cadeira desconfortável do salão fazendo as unhas, desviando de bandido, de gente chata, de programa de índio,  tendo que segurar os excessos de riso, de choro, de comida, de comentário, de gastos, de otimismo, de pessimismo, de preguiça, de coragem despropositada. Não, tudo isso é cansativo demais se repetido por mais três décadas, pense bem.


Só de pensar em ir a mais uns 20 funerais, 20 casamentos, 20 chás de panela, 20 chás de bebê... bate um desconsolo. O fato é que ninguém que viva tanto escapa disso nem de ser torturado friamente por um dentista por horas e horas. Sob a ameaça de uma broca eu confesso até que matei Joana D'Arc. Se você viver mais, já imaginou quantas horas passará no dentista? E quantos discursos ouvirá?  E horas de aborrecimento no trabalho, dspera em banco, doenças, despedidas e pagamento de dívidas?   Ah não!

Deve ser meio estranho olhar para o espelho e saber que não adianta mais usar maquiagem. Sim, maquiagem, a última esperança das feias.  Hoje animo-me com minhas pinturas. Brinco com as cores, as texturas. Sou minha própria Barbie. Quando não tenho o que fazer, experimento novas formas de me maquiar. É divertido. Chato não ter mais nem esse entretenimento nem saltos altos, decotes, nem correr para atravessar a rua e chegar rindo e ofegante do outro lado. Nada. É pé ante pé. Gosto de correr e não quero andar pé ante pé, droga!

Gosto de fazer novos amigos mas não me agrada a idéia de ser cercada APENAS por pessoas que só me conheceram depois de velha; que nunca me viram jovem e cheia de vida. Já ouviu dizerem de alguém "A, o seu fulano? Seguramente ele nasceu velho. Eu era criança e ele já tinha aquela cara!"    Que coisa dolorosa!

Não quero que me vejam como alguém sem passado, que já nasceu com um caixão debaixo da cama. Quero conviver com pessoas que se lembram de como eu era. Novos amigos não tem a nossa juventude na lembrança e isso é triste. Quero os velhos amigos sempre comigo. Mas que droga, eles vão morrer! Pois vou pregar-lhes uma peça: vou primeiro, ha ha ha! Lixem-se, que fiquem para trás.

Viver mais trinta anos? Não, obrigada. Ninguém vive tanto se não for a peso de remédios e de sapatilhas (meus lindos sapatos altos, quem os adotará?) e indo dormir cedo depois de passar o dia sem entender o mundo e suas novas (e desnecessárias) tecnologias cheias de pegadinhas.

Daqui a mais trinta minha turma não poderá se reunir mais. Uns morreram e os que sobraram moram com filhos ou em asilos e terão dificuldade de locomoção. Como juntar esse povo?

Também não deve ser divertido saber que minha família preferia que eu me contentasse em ficar em casa dentro de um sarcófago tricotando e esperando a morte chegar porque sair é um risco para uma velhinha.  


Amigos, tranquilizem-se: não estou infeliz. Esta não é uma postagem amargurada. Só estou avisando que quando eu for, vou na boa! Não tentem me segurar com orações. Sai pra lá!

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Sacanagem nos financiamentos


Pesadelo:  Você paga o financiamento de um apartamento por 20 anos. Ao final, feliz, comemora consigo mesmo a quitação e jura de pé junto que tem um apartamento. Enquanto faz planos para novos investimentos, toca a campainha: Correios. Você atende e percebe que recebeu uma correspondência da Caixa Econômica Federal. Abre, meio curioso... E é quando descobre que está devendo um certo"resíduo" daquele financiamento "de pai pra filho".

Ah resíduos! Quem tem medo de resíduos? Não passam de sobras, restos, coisinhas que ficaram pra trás. "Tudo bem, vamos checar quanto esses chatos querem. Espero ter o suficiente na carteira." Só que o valor do tal "resíduo" supera, em muito, o valor do seu imóvel. Na verdade o valor mensal para quitar essa  "besteirinha"  que falta é quase 100% do seu salário a ser pago em longas prestações de uns 90 meses.

Legal, né? É sim,  totalmente legal e totalmente indecente. É estelionato institucionalizado. Se você não paga, perde o imóvel. Se diz que  então desiste do imóvel e pede seu dinheiro de volta, ha ha ha! Nem sonhar!  O Governo  não reembolsa, só embolsa.

Acho mais manso ser roubado na rua por bandidos. Fica bem mais em conta. Sem  contar que em um lance de sorte o cabra pode dar bobeira e ser linchado pela população. Ou ser morto pela polícia. Ou você pode reagir e ser bem sucedido. Com o Governo não:  você é "aspirado" e desnudado de tudo o que tem na maior moral por uma máquina mortífera com brasão e tudo.

Esse não é um conto de terror tirado de minha mente delirante. É a malfadada "vida real" e quem está passando por isso é um amigo, que caiu na lorota da casa própria.

Clique AQUI e leia um caso semelhante.

Trambique institucionalizado! Safadeza!

Bom mesmo, no Brasil, é ser posseiro ... Não paga P.N. , não produz P.N., não respeita P.N. e ainda sai no lucro.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

O que é ser "Emo"




Hoje estou emotiva e com vontade de abrir o coração. Sente aí e me ouça.

Sempre pensei assim: que temos que viver plenamente todas as fases da nossa vida. Se uma delas nos for surrupiada nosso espírito nunca descansará em paz - e não me refiro a nada pós morte. 

Você não tem nenhum amigo meio velhote mas que não se convence disso? Está enrugado mas jura que é garotão, os programas são de garotão, conversa como garotão, raciocina como garotão... Na verdade você nem aguenta o cara, só quem aguenta o tal jovem-velhote são seus filhos. Por que ele é assim? Porque provavelmente não teve adolescência. Isso acontece também com mulheres que supostamente teriam o "espírito jovem".

Espírito jovem nada mais é do que mentalidade que não evoluiu, não passou para a próxima fase do vídeo game e fica repetindo o jogo para sempre. Acho meio patético. Não quero ficar assim. Oh Pai, dá-me um espírito de acordo com a minha idade, é tudo o que peço, e que eu não pague mico perante meus filhos e netos.

Isto posto, continuo: sabe, praticamente não tive adolescência. Claro que você não quer ouvir o lero-lero que me leva a dizer isso. Vamos pular essa. O fato é que minha infância foi beleza mas  por muito tempo da minha vida adulta eu quis viver mais um pouco da minha adolescência, pelo menos por uns meses. Eu achava que só assim eu entraria com a cabeça erguida (sem micos) da maturidade. 

Uma das coisas mais adolescentonas que conheço é ter uma turma, uma galera, uma tribo. Cara, uma tribo, era isso o que me faltava! Quem sabe se eu me adequasse a um grupo poderia viver uns lances maneiros, não é?  Pensei muito tempo sobre isso. Como sou "um pouquinho" indecisa, estou pensando até agora. Não posso precipitar uma decisão assim tão importante. É da minha adolescência que estamos tratando!!!! Pesquisas seriam necessárias.


Um dia...  Li no blog de uma adolescente (Cristiane Reis) a explicação de o que seria ser um Emo (ou, no meu caso, uma Ema????).

Sempre me identifiquei muito com os hippies... mas eu era jovem demais na época do auge do movimento. Lamentável...  É como dizia o Veríssimo: "Nasci na época errada. Eu era jovem demais para ser hippie, agora sou velho demais para ser punk..."   Ele escreveu isso a pelo menos uns 15 anos e tem a ver comigo.

Lendo o texto que colarei abaixo adianto mais uma desilusão: eu bem que gostava dos punks mas... minha alma sempre foi mais leve do que aquilo. Algo me dizia que haveria de surgir uma "tribinho" mais amena para mim. Surgiu mas... será que também tô fora?  Veja e analise o texto de Cristiane Reis. Os comentários entre parêntesis e em negrito são meus.

"O que é ser Emo?
Emo é o jovem  (ihhh! Dacei!) que alia som pesado à sexualidade flexível.  Faz parte de uma nova tribo que está surgindo em substituição às patricinhas (que os homens não admitem mas adoram, principalmente os ricos), aos góticos (eu gosto dos góticos!) e neo-hippies. O que distingue o emo não é só a música, e sim as atitudes. O nome vem de emotional hardcore (???), vertente do punk que mistura som pesado com letras românticas (ah tá). Ele têm entre 11 e 18 anos (tô fora...)  e, nas roupas, é capaz de misturar as botas do punk, o colar de Wilma, a mulher de Fred Flintstone, e uma camiseta com a gatinha Hello Kitty (ih!). Não esconde os sentimentos, expressa abertamente suas emoções  (tô dentro), preconiza e pratica a tolerância sexual (não "na minha"). Gosta de música emocore (cumé?). O estilo mescla a batida hardcore com letras românticas e poesias adolescentes. Vive na internet e no Orkut  (Orkut já torrou o saco... mas adoro internet). É emotivo. Chora ouvindo músicas que falam de amores perdidos e rejeição dos pais (chorar? essa parte é fácil também). Dá demonstração explícito de carinho (iihh... sou fraca nesse quesito). Se beija e se abraça em público (hhmm), seja com pessoas do sexo oposto, seja com as do mesmo sexo (acho que os Emos não são assim tão exigentes, né?). Aceita a opção sexual do outro sem preconceitos. Escreve diários, poesias e músicas (óia eu aí!). Seja ele menino ou menina. Usa roupas que mescam a rebeldia punk com os ícones infantis (onde encaixo os meus saltos altos nisso?). Menino ou menina usa rosa (como  não sou mais "menina" acho que posso me sentir livre desse carma, né?). Usa cabelos lisos com enormes franjas no rosto (os negros não tem vez?!!). Usadas somente de um lado, denotam certa ambigüidade sexual (hhmm... sou muito bem resolvida. Minha franja se abre ao meio, se é que você me entende.). Não curte drogas (ponto pra mim!). Luta por um mundo sem violência, em que um dia todos se abracem sem parar (que meigo!)



Façam o balanço aí. Será que eles me aceitariam?  E se eu desse uma choradinha?




domingo, 3 de janeiro de 2010

Bom futuro no cacete - dica para 2010


Não dá pra ter pena de pobre.

É o que sempre digo: quer quer realmente ganhar dinheiro acaba achando um jeito. Esses dias fiquei sabendo de um "pastor" que recebeu a "divina revelação"  de que para ser bem sucedido mesmo, o certo era não apenas dar o dízimo para Deus, mas para a Santíssima Trindade, ou seja: 10% para  o Pai, 10% para o Filho e 10% para o Espírito Santo. Cara, que sacada!  Sugiro que você tente uns 5 meses para ver se funciona. Se funcionar me dê a dica para eu entrar nessa também.

Outro cara que me chamou atenção pela ousadia criativa foi um tal de Kim Sung-min. Com esse nome só poderia ser coreano. Ele "opera as chamadas linhas da mão, objeto de leitura da quiromancia. De acordo com a crendice popular, o relevo da palma é capaz de mostrar o futuro de uma pessoa no amor, na carreira profissional e na qualidade de vida em geral".

Entendeu o lance? Não? Eu explico:  se as linhas da sua mão apontam para uma bosta de futuro, não se deprima: Kim pode redesenhá-la através da cirurgia plástica. É algo como reescrever o enredo do filme da vida com o bisturi. E assim, debaixo de cacete, você terá um futuro mais promissor, querendo Deus ou não.

Esse cara merece ficar rico...

sábado, 2 de janeiro de 2010

Andar com fé - 2010

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Virada do ano 2010 - fogos em Copacabana

Sempre tem um chato...

A cidade está tranquila. O trânsito é o sonho de consumo de todo motorista. Achei que poderíamos ficar assim pelo menos um dia no ano, mas tem um chato alegre aqui perto de casa. Resolveu estragar a coisa e acordar o povo com uma sequência de "pagodes"  de 1,99, da pior espécie. Sim, esse ser detestável achou por bem incomodar esse povo sofrido, que dorme estragado de tanto comer e beber.

Se eu fosse Deus, o que faria com ele?

1- Faria todo o seu estoque de cerveja ficar "choco", sem nenhuma bolinha de gás.
2- Faria os fios de seu aparelho de som fritarem. Um curto circuito básico, desses que exala cheiro de queimado, assusta todo mundo e depois "Pufff!":  só comprando outro aparelho.
3- Faria todos os amigos dele, que estão ali na calçada bebendo, ficarem chatos como ele e começarem a discutir religião.
4- Faria a sogra dele precisar ir correndo para o pronto socorro, passar horas e no final descobrir que não era nada, só frescura de véia.
5- Faria eles serem incomodados por pedintes o dia inteirinho, a ponto de terem que se esconder em casa para ter um pouco de paz.
6- Faria ir chegando mais e mais gente, que se espalharia ainda sonolenta pela sala, pelo quarto, botando os pés bichados no sofá, na cama, na poltrona.
7- Faria faltar água.
8- Faria acabar o papel higiênico.

Acho que é só.  Afinal Deus é pai, não é padrasto.

Ejaculação sincronizada em Honk Kong!

Gente, não desfazendo dos fogos de Copacabana, não posso deixar passar "batido" (hehehe) a cena lindinha do rompimento do ano em Hong Kong.

Gracinha ver os prédios do centro comercial ejaculando todos ao mesmo tempo num espetáculo de encher os olhos! Bonitinho eles lá, tão ensaiadinhos, rentes que nem pão quentes, coloridos, esfuziantes e iluminadinhos espirrando luz pra todo lado. Que amor! Confirmem o que digo com seus próprios olhos.

Detalhe: isso aqui é um relançamento. Essa filmagem é do ano passado (heheheh).

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Melhor à noite


Há uma lista infindável de atividades que são melhores a noite. A primeiríssima é dormir. As demais são incompatíveis com a primeiríssima.

Transar, para muitos, é melhor a noite, assim como dançar, beber, ler, até mesmo trabalhar. Também as pessoas preferem morrer a noite. Veja as estatísticas. Vai ver que é mais fácil comprar passagem pro além nessas horas. Deve ser mais barato, tipo as passagens aéreas.

A maioria dos nascimentos naturais (cesariana não conta) também acontecem no escurinho. Os bebês sabem das coisas!

Para mim uma coisa em especial é inigualavelmente melhor a noite:  conectar-me à internet.   Não sei se isso tem alguma coisa a ver com o tal de "biorritmo". Não tem, porque descofio que seja melhor pra todo mundo e me recuso a acreditar que meu biorritmo seja assim tão comum.

Já experimentei conectar em todas as horas do dia mas nada supera a noite. Claro que de dia é bom, mas nunca "chego lá", entende?

Gosto de escreve (já notaram?) e juro: eu poderia escrever em papel ou no Word e depois passar para meu blog mas não, não funciona.  Tenho que estar conectada. Se eu não estiver escrevendo na janelinha de textos do blog, simplesmente o texto não sai. E se não for a noite...  lascou-se: à noite acabarei voltando e retocando tudo.  Sei que é meio estranho mas estou falando sério.

Isso que dizer que a internet é mulher da noite e cheia de caprichos. Ela bloqueia meu cérebro de dia e só libera a massa cinzenta com o adicional de criatividade depois das 20 horas. A partir daí é que os sites se tornam mais interessantes, o que é pra ser engraçado, é mais engraçado, o que é pra ser triste fica mais triste... O mais bonito? Lindo! Até os e-mails tem mais conteúdo!  E as propagandas? O impulso para abrir é maior.

Claro que existe a internet diurna. Todos a conhecemos. Só que ela é uma mulher chata: só convida ao trabalho, te interrompe toda hora, fica marcando tempo, não deixa que você se detenha nos detalhes deliciosos, tudo tem que ser rápido e profissional, só pra resolver rapidinho o problema e depois acabou-se. É isso: a internet diurna é muito ruim de cama. Usa óculos, sandálias de tiras grossas (como a freiras) e meias também grossas, cor da pele. A internet diurna só serve pra trabalhar. É uma dona de casa frígida. Aliás, meus piores textos foram escritos de dia.

Jamais direi  a que horas escrevi ESTE texto.

Acho que internet é assim: se não atrapalhar seu sono, não presta. Já disse: é como mulher gostosa.  Não peçam para explicar mais pois eu não conseguiria.

Não conseguiria mas explicarei: é que há uma diversidade enorme de coisas na "net". Impossível selecioná-las e degustá-las às pressas, escondido do chefe. Saco!  Ou sob a pressão das lan houses, naquelas divisórias estreitas onde todo mundo brecha todo mundo, não tem onde colocar a bolsa, a hora passa rápido e seu dinheiro fica sangrando a cada tique-taque do relógio.  

Então conclue-se que internet é assim... parecida com o sexo. Se for com hora marcada, com cobrança e taxímetro, não funciona. Se vai indo devagar, "tipo sem pretensão" , no embalo da privacidade... aos poucos, depois do banho, sem hora marcada e no gostinho do descompromisso...  tcham! A coisa acontece!

Você já internetou hoje?

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Esponja que não precisa de detergente!!!

Cara, dessa eu gostei:
Esponja “espaguete” une diversão e sustentabilidade em um só produto

Simples e nobre (da série "Implicando com Paulo Coelho")


Na postagem "Aceitando a Compaixão" Paulo dá uma dica valiosa para você salvar o mundo. É simples: apenas "fo**-se."

É isso mesmo. E ele termina dizendo que “Quando alguém age assim está purificando o mundo inteiro”.

"Como poderei me f**er com glória, ó sábia Cristina?"  - você perguntará. Respondo que muito mais sábio do que eu é o Mestre Paulinho e ele lhe mostrará a luz... luz essa que se evidencia na historinha de uma mulher que, depois de um desabamento e devidamente soterrada, é encontrada pela equipe de salvamento. Depois que os caras a encontraram depois de se esfalfarem e esfarelarem as unhas, tudo o que ela tem a dizer é: “Deixem-me. Salvem primeiro o meu marido, que estava deitado mais ou menos ali”.  Meio sem jeito os caras jogaram novamente todos os escombros na filha da mãe e foram atrás do véio. Em lá chegando, alegraram-se ao verem o tampo de sua careca. Cavaram mais um pouco, o suficiente para ele falar,  e eis que ele falou: “Deixem-me. Salvem primeiro a minha mulher, que estava deitada mais ou menos ali”.

Nossa vida moderna nos permite facilitar tanto o trabalho dos salvadores quanto o dos morredores. Sugiro, com a devida licença do nobre guru, que cada pessoa que desejar purificar o mundo inteiro deixe um documento dizendo isso claramente. Tipo:

"Em caso de catástrofes de qualquer natureza (maremoto, deslizamento, terremoto, incêndio e afins) ignorem-me e salvem a pessoa ao lado. Eu fico pra depois. A maldição acompanhará a equipe de salvamentos que me encontrar primeiro em detrimento do meu próximo. PT saudações."

Simples e nobre.

Obs: Na eventualidade improvável de você não ser tão nobre assim, sua cartinha pode ser um pouco diferente:

"Em caso de catástrofes de qualquer natureza (maremoto, deslizamento, terremoto, incêndio e afins) ignorem  a pessoa ao lado pois ela me disse que quer ter uma morte gloriosa e prefere que eu seja salvo primeiro. Ela fica pra depois. A maldição acompanhará a equipe de salvamentos que safar outro azarado antes de mim. Também o inferno recolherá a alma daquele que impedir  esses santos  companheiros de infortúnio  de alcançarem uma morte gloriosa,  purificando assim o mundo inteiro.  PT saudações."

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Logo ali

"É logo ali" é uma expressão bem paraense. Maneira de dizer que o local a respeito do qual você pede informação é bem perto. O termo junta a idéia de proximidade (ali) com a idéia de tempo (logo). Assim entendemos que é possível chegar rapidamente no tal lugar.


O "logo ali" da saudade é todo especial. O "logo ali" do afastamento é mais dolorido do que se possa imaginar. Isso porque se você está distanciado, é porque tem que estar distanciado mas se é "logo ali..." Se de toda forma a idéia de tempo traz consigo a de facilidade, de possibilidade sempre presente, então o afastamento se transforma numa interrogação para sempre maldita. Se estou com saudade e é logo ali, então porquê continuo aqui? Dói mais do que se fosse na China.   É tipo "estou a dois passos do Paraíso..."

Lembro daquelas últimas cenas do fime Procurando Nemo, quando uns peixinhos prisioneiros são "libertados": dentro de saquinhos plásticos eles são lançados ao mar. E agora? São livres ou não? Comemoram ou não? Apenas uma película plástica impede que voltem para casa. É só furar a película plástica. Fácil né?   É "logo ali"...

sábado, 23 de janeiro de 2010

Perca o medo de uma vez

Vez por outra alguém repete:

"A maioria das pessoas fica mais feliz quando vai ficando mais velha, segundo um estudo americano que analisou o comportamento de idosos com mais de 90 anos de idade. Apesar de preocupações com saúde, dinheiro, mudanças de classe social e a perda de pessoas próximas, os psicólogos acreditam que a velhice é uma fase boa da vida... as pessoas mais jovens ficam de mau humor com maior frequência e por mais tempo que as mais velhas... Além disso, os mais idosos lidaram melhor com críticas pessoais e conseguiram controlar e equilibrar melhor suas emoções."

Fonte: Jornal Amazônia - Edição de 23/08/2009 .

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Da série Implicando com PC - A ordem é detonar!


Na postagem de Paulo Coelho no globo.com, de 04 de outubro, levei medo. Ao mesmo tempo, pensando em meus inimigos, fiquei levemente animada... (hehehe)

Na parábola do dia ele sugere, cândidamente, que a gente chute o balde. No caso, o balde representa os problemas da vida. Problemas devem ser eliminados. Assim, tipo Hitler. Está azucrinando? Detone. Nada de carregar mondrongo vida afora. Pelo menos foi assim que eu, na minha humilde sapiência, entendi. Se entendi errado, fico imaginando nos milhões de brasileiros que tem que se virar pela vida com uma cabeça semelhante a minha... Vejam:
O Grande Mestre e o Guardião (tinha que ser...) resolveram provar seus discípulos com um enigma. Sabe aquelas sacadas de quem vive coçando o saco no mosteiro, já se masturbou tudo o que tinha direito e não tem mais nada para fazer o dia todo? Pois é. “Vou apresentar um problema e aquele que o resolver primeiro, será o novo Guardião do templo”. Seria mesmo isso um prêmio, um alto posto? Talvez. Passar dias e dias bolando pegadinha para azucrinar os outros jovens carecas vestidos de lençol... Deve ser mesmo divertido. Bem, ele apresentou o problema: colocou um banquinho no centro da sala. Em cima estava um vaso de porcelana caríssimo, com uma rosa vermelha a enfeitá-lo. Oh!!!!!! Os discípulos contemplavam, perplexos, o que viam. Eu não dava mesmo pro negócio. Não consigo ficar perplexa diante de um banquinho. Lá em casa tenho três deles e o efeito sofre meu emocional foi igual a zero. Também vasos com rosas, por mais bonitos que sejam, não me levam ao estado alfa. Que pena! Mas nessa história um dos discípulos foi tão afetado, mas tão afetado pelo banquinho coroado de vaso que surtou (vixi! sensível o rapaz!): "levantou-se, olhou o mestre e os alunos a sua volta. Depois, caminhou resolutamente até o vaso, e atirou-o no chão, destruíndo-o." (Que momento forte!)
Claro que por ser o mais doido, foi aprovado. Se não, não tinha graça. As histórias do Mestre Paulinho são todas assim. Não entendeu? Nada como um baseado para ajudar. Prosseguindo, a explicação é: “Eu fui bem claro: disse que vocês estavam diante de um problema. Não importa quão belo e fascinante seja, um problema tem que ser eliminado. Um problema é um problema; pode ser um vaso de porcelana muito raro, um lindo amor que já não faz mais sentido... Só existe uma maneira de lidar com um problema: atacando-o de frente. Nessas horas, não se pode ter piedade..." (Ih... pra mim isso é apologia ao crime...)

Agora você já sabe o que fazer com aquela namorada chata, com o marido mala, com o vizinho barulhento e o cunhado vagabundo.
Pensa que estou de gozação? Va lá no Globo.com e confira. Ataque o problema de frente, sem dó nem piedade! Pode usar martelo, faca, jogar o carro em cima... Ele precisa ser eliminado, não importa o que seja ou quem seja. Quem disse isso foi o iluminado, não eu!
A julgar pelo tanto que Paulo Coelho está rico, deve mesmo ter eliminado muitos problemas de seu caminho...
Vou logo avisando: não fui eu quem disse. Se alguém perguntar quero deixar claro que ouvi o galo cantar e estou só dando o endereço. Sim, estou tirando o meu da reta.
FUI!

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

DETRAN, "guardadores de carro" e outros encostos



Somei tudo o que gasto no ano com meu carro, dividi por 12 e eis que deu quase R$ 600,00 por mês só pra rodar por aí sem ser importunada pelo poder público nem pelo poder privado.

Nessa continha não entrou o preço do veículo em si: lata e borracha. Nos seiscentões não entra tampouco conta de financiamento ou consórcio. Isso é por fora.

Meu carro come mais do que eu.

Nesses R$ 600,00 estão calculados, além do combustível, também emplacamento, seguro, lavagem, manutenção e bandidinho  "guardador de carro". Ou seja: para ter um carro, pago a mensalidade de outro.

O DETRAN e a CTBEL são órgãos cuja existência consiste em arrancar (mais) dinheiro do povo. Não vejo outra utilidade. Ah, tem o lance de cuidar para que cada motorista esteja de fato capacitado para dirigir e que o veículo esteja apto a rodar. Legal. Então porque não param por aí?

Por quê cargas d'água precisamos pagar anualmente uma grana preta ao DETRAN a título de "licenceamento"? O que eles gastam "licenceando" meu carro? P.N.

Por quê recebo uma multa em casa enviada por um "olheiro" qualquer afirmando que eu avancei um sinal (sem foto) ou "trafeguei em fila dupla" (???) e eu tenho que pagar por isso? Que tipo de defesa eu tenho a não ser dizer que não fiz aquilo e pronto? Só se eu tiver um álibi documentado se não, fica a minha palavra contra a do "olheiro". Tenho simplesmente que pagar. Será que vão devolver o valor da multa se simplesmente eu afirmar que não fiz aquilo e que eles é que tem que provar que fiz? Safadeza.

E ainda tem os F.D.P dos "guardadores de carro", que é um capítulo àparte.  Que p***ra de profissão é essa? Soube que eles tem até uma tal de "Associação"!

Pago impostos para ter segurança e para ter assegurado meu direito sobre meu patrimônio. Por acaso aqueles bostinhas fizeram concurso público para prestar um serviço que é da competência do Estado? Por acaso eu contratei algum daqueles inúteis? Não. Qual serviço eles me prestam? Nenhum. O único trabalho que eles tem para "olhar" meu carro é abrir os olhos. Olhar o carro dos outros eu olho todo o dia e não recebo nada por isso. O que eles recebem de cada um de nós é sob ameaça, velada ou não. Extorsão pura e descarada; não importa que o valor seja pequeno; como cidadã livre eu não tenho que me sentir obrigada a entregar dinheiro a ninguém. E ainda reconhecem um tal de Sindicato da Extorsão?

Quando reclamo ainda tem pateta que me chama de miserável. Não sou. Por caridade livre e consciente dôo  muito mais do que o que eles me subtraem. Abro mão de 100, 200 ou mais (como já fiz várias vezes) sem reclamar e feliz da vida. Agora xingo e esperneio quando a coisa é na marra, tipo estupro. Não posso me sentir bem sendo "estuprada"  mesmo tratando-se de míseros R$ 0,50. É questão de direito, não de caridade. Ninguém faz caridade sob coação - e todos sabemos que somos coagidos quando estacionamos nosso carro em um espaço público e, se não pagarmos, podemos sofrer danos maiores.

Imagine se todos os dias que você  estacionasse fosse obridado a dar um beijo na boca, de língua, em uma mulher horrorosa, velha e fedorenta. Que tal?

 "O que custa? Ela é carente. Deixe de ser ruim, deixe de ser miserável!  Beije logo e não reclame. É questão social! Se você não a beijar ela pode sair por aí bolinando crianças inocentes e a culpa será SUA!"

Legal, né?

E: SIM, essa comparação tem tudo a ver.

Voltando: você se admirou quando mencionei cinquenta centavos? Pois é isso o que dou, e quando estou de bom humor. Só passo desse valor quando é a noite. O máximo que esses inúteis me arrancam se eu estiver muito, mas muito bem, é R$ 2,00. Isso mesmo, dois reais. E isso ocorre de seis em seis meses.

Fica aqui o meu veemente protesto contra quem inflaciona o mercado da extorsão. Quer mostrar que é caridoso? Que é bonzinho? Que é "bem de vida", otário? Então aumente o salário da sua empergada, que trabalha para o seu bem-estar. Ou de seu funcionário, que ganha uma merreca. Ou aumente o valor que você dá para a sua mãe por mês. Ou pague melhor o cara que lava o seu carro. Esses sim são trabalhadores e merecem respeito.

Pra mim quem arranca dinheiro dos outros sob ameaça ou é Governo ou é bandido e pra bandido não tem essa de "tadinho, ele é pobre."  Ele tem muita sorte de estar vivo.

Pois é... Todas essas maldições acometem quem resolve ter carro no Brasil, onde no preço do veículo está embutido mais de 50% de impostos, o mesmo ocorrendo com o combustível, peças etc.

Ter carro é quase que só problema. Fico pensando se, morando onde moro, eu gastaria mais de 600 reais por mês para ir aos lugares onde eu vou. Acho que não. E mesmo se eu gastasse mais, será que não valeria a pena só pelo monte de aborrecimentos dos quais eu iria me livrar???

sábado, 16 de janeiro de 2010

Roubatória em Cristo

Só pra descontrair.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Vovó sexy

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Kevin Rudd, Primeiro Ministro da Australia

(Recebi por e-mail)
Dá para imaginar um tipo destes por aqui em nossas bandas? O mundo inteiro precisa de um líder como este.
 

Aos muçulmanos que querem viver sob a lei Islamica da Sharia foi dito que providenciem para ir embora da Australia, cujo governo pôs em prática uma campanha contra os radicais, em um esforço para evitar potenciais ataques terroristas. Rudd também despertou a fúria de alguns muçulmanos Australianos quando declarou que ele deu todo seu apoio às agências de contra-inteligência australianas para que mantenham sob observação e vigilância as mesquitas existentes no País. A seguir estão relatadas algumas de suas palavras: 

"São os imigrantes, e não os Australianos, os que devem adaptar-se. É pegar ou largar. Estou farto de que esta Nação tenha que se preocupar em saber se estamos ofendendo outras culturas ou outros indivíduos. Desde os ataques terroristas em Bali, está havendo um aumento de patriotismo na maioria dos Australianos.
 

Nossa cultura foi se desenvolvendo ao longo de dois séculos de lutas, de atribulações e de vitórias por parte de milhões de homens e mulheres que buscavam a liberdade.
 

Aqui falamos principalmente Inglês, não libanês, ou árabe, chinês, espanhol, japonês, russo ou qualquer outro idioma. De modo que, se você quer participar de nossa sociedade, aprenda nosso idioma.
 

A maioria dos Australianos crê em Deus. Esta não é uma posição cristã, política ou da extrema direita. Este é um fato, porque homens e mulheres cristãos, de princípios cristãos, fundaram esta Nação. Isto é historicamente comprovável. E é sem dúvida apropriado que isto apareça nas paredes de nossas escolas. Se Deus ofende você, sugiro que você resolva viver em outra parte do mundo, porque aqui Deus é parte de nossa cultura.
 

Nós aceitamos tuas crenças, e sem perguntar porque. Tudo o que pedimos é que você aceite as nossas, e viva em harmonia, e desfrute em paz conosco.

Este é nosso País, é nossa Pátria, e estes são os nossos hábitos e nosso estilo de vida, e permitiremos que vocês desfrutem do que é nosso, mas isto quando pararem de se queixar, de choramingar e de protestar contra nossa bandeira, contra nossa língua, contra nosso compromisso nacionalista, contra nossas crenças cristãs ou contra nosso estilo de vida. Convidamos você a tirar proveito de outra de nossas grandes liberdades Australianas, que é "O DIREITO DE IR EMBORA". Se você não está contente aqui, então VÁ EMBORA. Não fomos nós a obrigar você a vir aqui; foi você que pediu para emigrar para cá. De modo que está na hora de aceitar o País que acolheu você".

 


Enchente em Marabá? Não tenho pena.

Todo santo ano tem enchente em Marabá (PA).  Faz parte do calendário de eventos da cidade.
Todo mundo sabe que vai ter, é infalível. Todo mundo sabe onde vai ter e em qual época do ano. Todo mundo que corre o risco de perder tudo continua na zona de perigo e perde tudo tranquilamente. Faz cara de triste na televisão mas no ano seguinte está lá de novo, prontos pra outra.

Devo ser muito malvada porque não consigo ter pena. Os carinhas tiveram no mínimo um ano para sair de lá. Não saíram porque não quiseram. Se quiseram e não conseguiram em um ano, saiba:  a maioria daquele pessoal está na na área alagável há muito mais de 5 anos. Alguns estão lá há trinta ou  a vida toda.  Não é possível que não tenham conseguido um barraco em lugar seco em tantos anos. Qualquer barraco seco é melhor do que perder tudo lá. Todo mundo sabe que a Nova Marabá foi construída como opção, para as pessoas irem se mudando aos poucos até, por fim, deixarem de vez a área alagável.  Pena? Eu?

Esses dias li uma reportagem interessante: "Tragédia de verão anunciada: a farra das enchentes e a indústria do estado de emergência."  Não quero ser injusta mas... será que o texto de Sérgio Ricardo de Lima tem a ver?

O "malvadinho" diz, entre outras coisas, que deixar de tomar providências obvias para se prevenir contra tragédias anunciadas só pode se dever a "irresponsabilidade social, chegando-se até à faixa dos interesses escusos." 

Referindo-se ainda às enchentes no Rio, Sérgio diz que "É sabido que, em situações de calamidade pública, o poder publico é autorizado a contratar serviços sem qualquer licitação, para enfrentar a emergência. E, nos limites abissais da sordidez humana, sempre haverá alguém querendo se aproveitar de situações de sofrimento coletivo, para usufruir vantagens e lucros fáceis. A contratação emergencial de obras e compras através da dispensa de licitação, como temos visto a cada tragédia anual, embute risco palpável de mau uso de recursos públicos e malversação de verbas, além de excessiva pulverização na aplicação dos recursos em medidas e obras de pouca eficácia e reduzido retorno social e ambiental. A solução para isto é o controle social a ser exercido por conselhos municipais e comitês de bacias para fiscalização eficaz do uso destes recursos..."


Por isso que eu acho uma palhaçada as reportagens sobre as enchentes em Marabá, todas com aquela impostação de desgraça, de "tadinhos", de "nossa, como aconteceu isso?" 

Ninguém cobra uma solução? Ninguém busca uma solução nem para si mesmo? Então fiquem pra lá com isso. Parem de noticiar as enchentes de Marabá. Os meios de comunicação podem ser muito mais bem utilizados do que isso. As lentes de filmagem podem se voltar para causas legítimas, para as pessoas que querem realmente mudar.

Sobre este texto e todos os demais digo: reservo-me o direito de mudar de idéia, tá?

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Orelha de novo?


Ainda não esqueceram a orelha do Van Gogh. A respeito do pintor que cortou a própria orelha já disseram tudo:  que ele fez isso por amor, por raiva, por alucinação causada por envenenamento, por nada... Particularmente acho que ele arrancou a própria orelha a dentadas só pra chamar atenção dos críticos da época, que não lhe davam  bola.

O notável pintor precisaria de umas 30 orelhas para justificar todas as teses sobre o ocorrido. Agora precisa de mais uma: a nova tese é que ele teria se machucado "orelhisticamente" por ter recebido uma carta do irmão (que o sustentava) avisando que iria se casar. Caramba! Ciúme ou medo de perder a mesada? De qualquer modo, sem dinheiro até eu corto as minhas.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Inesquecível

Juntando com outras coisas, essa música foi o ápice e rebentou meu coração de criança aos 8 anos de idade. Fiquei profundamente tocada, com muita vontade e vergonha de chorar.

Parecia que eu estava vendo Jesus Cristo ali na minha frente, de braços estendidos esperando para me abraçar, para me receber. Era apenas ele e eu e mais ninguém. É sempre assim: de cara com Jesus a solidão é total e o universo cai fora.

Ele me amava, me amava muito, muito mesmo e isso me comovia imensamente porque por mais que eu ouvisse a respeito, sentir é muito diferente. Ele me dizia com os olhos que me amava, amava muito e me queria para si. Ele me olhava nos olhos. Eu não o via, claro, mas o percebia claramente.

Foi um lance muito forte e inesquecível. Caramba, e a preleção nem era dirigida à minha faixa etária! Mas... mas eu não resisti a tanto amor. De alguma forma eu sabia, eu sabia de forma até perturbadora que ele estava ali, ali, ali na frente, sorrindo com os olhos - difícil de explicar - e dirigindo a mim uma aceitação tão plena e sem questionamentos que desarmaria qualquer Rambo. E naquela noite, pela primeira vez ele não era uma icógnita mas uma pessoa, o Deus de que eu tanto ouvia falar e que me encharcava agora de amor. Estranho. Na teoria não é assim, tão emocionante.

Eu queia correr e beijar seus pés mas claro, seria delírio pois era um lance mental/espiritual; não o enxergava de fato. Ele perguntava (dentro de minha mente) se eu ficaria impassível; como responderia ao seu amor? "Morri na cruz por ti; que fazes tu por mim?" Não, não falava em serviço, falava em amor correspondido. "Cristina, você vai ficar aí parada ou vai me abraçar? Vai se entregar a mim? Você me ama também? Meu amor te comove? Eu te amo muito! Você é especial para mim, Cristina! Vou cuidar de você para sempre, para sempre! Eu sou teu Deus e teu Pai, Jesus de Nazaré."

E ele estava ali, parecia-me, ao lado direito do pastor que, a essas alturas, eu nem sabia mais o que favala. Jesus esperava a resposta do meu coração. Esperava que eu lhe devolvesse o sorriso, lhe dissesse sim com o meu coração, que me deixase abraçar e ser recebida por ele. Sim, sim sim! Claro que fiz isso!

Não lembrei mais de nada, não vi mais ninguem ao meu lado, não sei informar o tema da pregação. Só lembro desta música que cantaram.

Quer dizer que todas aquelas lições que a gente aprende na Escola Bíblica... Claro que são verdadeiras mas... Meu Deus, isso é muito mais! Ele é vivo, transborda de amor e faz contato! Isso transcende a qualquer teoria! Que loucura!

(Só os "loucos" entrarão no reino dos céus..." rsrsrsr)


sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Mais trinta anos? Não, obrigada.



Não desejo para mim mesma uma vida longa demais.


É sério: não estou preparada para me imaginar tendo que, mais alguns milhares de vezes, pintar o cabelo, desembaraçá-los, ficar sentada na cadeira desconfortável do salão fazendo as unhas, desviando de bandido, de gente chata, de programa de índio,  tendo que segurar os excessos de riso, de choro, de comida, de comentário, de gastos, de otimismo, de pessimismo, de preguiça, de coragem despropositada. Não, tudo isso é cansativo demais se repetido por mais três décadas, pense bem.


Só de pensar em ir a mais uns 20 funerais, 20 casamentos, 20 chás de panela, 20 chás de bebê... bate um desconsolo. O fato é que ninguém que viva tanto escapa disso nem de ser torturado friamente por um dentista por horas e horas. Sob a ameaça de uma broca eu confesso até que matei Joana D'Arc. Se você viver mais, já imaginou quantas horas passará no dentista? E quantos discursos ouvirá?  E horas de aborrecimento no trabalho, dspera em banco, doenças, despedidas e pagamento de dívidas?   Ah não!

Deve ser meio estranho olhar para o espelho e saber que não adianta mais usar maquiagem. Sim, maquiagem, a última esperança das feias.  Hoje animo-me com minhas pinturas. Brinco com as cores, as texturas. Sou minha própria Barbie. Quando não tenho o que fazer, experimento novas formas de me maquiar. É divertido. Chato não ter mais nem esse entretenimento nem saltos altos, decotes, nem correr para atravessar a rua e chegar rindo e ofegante do outro lado. Nada. É pé ante pé. Gosto de correr e não quero andar pé ante pé, droga!

Gosto de fazer novos amigos mas não me agrada a idéia de ser cercada APENAS por pessoas que só me conheceram depois de velha; que nunca me viram jovem e cheia de vida. Já ouviu dizerem de alguém "A, o seu fulano? Seguramente ele nasceu velho. Eu era criança e ele já tinha aquela cara!"    Que coisa dolorosa!

Não quero que me vejam como alguém sem passado, que já nasceu com um caixão debaixo da cama. Quero conviver com pessoas que se lembram de como eu era. Novos amigos não tem a nossa juventude na lembrança e isso é triste. Quero os velhos amigos sempre comigo. Mas que droga, eles vão morrer! Pois vou pregar-lhes uma peça: vou primeiro, ha ha ha! Lixem-se, que fiquem para trás.

Viver mais trinta anos? Não, obrigada. Ninguém vive tanto se não for a peso de remédios e de sapatilhas (meus lindos sapatos altos, quem os adotará?) e indo dormir cedo depois de passar o dia sem entender o mundo e suas novas (e desnecessárias) tecnologias cheias de pegadinhas.

Daqui a mais trinta minha turma não poderá se reunir mais. Uns morreram e os que sobraram moram com filhos ou em asilos e terão dificuldade de locomoção. Como juntar esse povo?

Também não deve ser divertido saber que minha família preferia que eu me contentasse em ficar em casa dentro de um sarcófago tricotando e esperando a morte chegar porque sair é um risco para uma velhinha.  


Amigos, tranquilizem-se: não estou infeliz. Esta não é uma postagem amargurada. Só estou avisando que quando eu for, vou na boa! Não tentem me segurar com orações. Sai pra lá!

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Sacanagem nos financiamentos


Pesadelo:  Você paga o financiamento de um apartamento por 20 anos. Ao final, feliz, comemora consigo mesmo a quitação e jura de pé junto que tem um apartamento. Enquanto faz planos para novos investimentos, toca a campainha: Correios. Você atende e percebe que recebeu uma correspondência da Caixa Econômica Federal. Abre, meio curioso... E é quando descobre que está devendo um certo"resíduo" daquele financiamento "de pai pra filho".

Ah resíduos! Quem tem medo de resíduos? Não passam de sobras, restos, coisinhas que ficaram pra trás. "Tudo bem, vamos checar quanto esses chatos querem. Espero ter o suficiente na carteira." Só que o valor do tal "resíduo" supera, em muito, o valor do seu imóvel. Na verdade o valor mensal para quitar essa  "besteirinha"  que falta é quase 100% do seu salário a ser pago em longas prestações de uns 90 meses.

Legal, né? É sim,  totalmente legal e totalmente indecente. É estelionato institucionalizado. Se você não paga, perde o imóvel. Se diz que  então desiste do imóvel e pede seu dinheiro de volta, ha ha ha! Nem sonhar!  O Governo  não reembolsa, só embolsa.

Acho mais manso ser roubado na rua por bandidos. Fica bem mais em conta. Sem  contar que em um lance de sorte o cabra pode dar bobeira e ser linchado pela população. Ou ser morto pela polícia. Ou você pode reagir e ser bem sucedido. Com o Governo não:  você é "aspirado" e desnudado de tudo o que tem na maior moral por uma máquina mortífera com brasão e tudo.

Esse não é um conto de terror tirado de minha mente delirante. É a malfadada "vida real" e quem está passando por isso é um amigo, que caiu na lorota da casa própria.

Clique AQUI e leia um caso semelhante.

Trambique institucionalizado! Safadeza!

Bom mesmo, no Brasil, é ser posseiro ... Não paga P.N. , não produz P.N., não respeita P.N. e ainda sai no lucro.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

O que é ser "Emo"




Hoje estou emotiva e com vontade de abrir o coração. Sente aí e me ouça.

Sempre pensei assim: que temos que viver plenamente todas as fases da nossa vida. Se uma delas nos for surrupiada nosso espírito nunca descansará em paz - e não me refiro a nada pós morte. 

Você não tem nenhum amigo meio velhote mas que não se convence disso? Está enrugado mas jura que é garotão, os programas são de garotão, conversa como garotão, raciocina como garotão... Na verdade você nem aguenta o cara, só quem aguenta o tal jovem-velhote são seus filhos. Por que ele é assim? Porque provavelmente não teve adolescência. Isso acontece também com mulheres que supostamente teriam o "espírito jovem".

Espírito jovem nada mais é do que mentalidade que não evoluiu, não passou para a próxima fase do vídeo game e fica repetindo o jogo para sempre. Acho meio patético. Não quero ficar assim. Oh Pai, dá-me um espírito de acordo com a minha idade, é tudo o que peço, e que eu não pague mico perante meus filhos e netos.

Isto posto, continuo: sabe, praticamente não tive adolescência. Claro que você não quer ouvir o lero-lero que me leva a dizer isso. Vamos pular essa. O fato é que minha infância foi beleza mas  por muito tempo da minha vida adulta eu quis viver mais um pouco da minha adolescência, pelo menos por uns meses. Eu achava que só assim eu entraria com a cabeça erguida (sem micos) da maturidade. 

Uma das coisas mais adolescentonas que conheço é ter uma turma, uma galera, uma tribo. Cara, uma tribo, era isso o que me faltava! Quem sabe se eu me adequasse a um grupo poderia viver uns lances maneiros, não é?  Pensei muito tempo sobre isso. Como sou "um pouquinho" indecisa, estou pensando até agora. Não posso precipitar uma decisão assim tão importante. É da minha adolescência que estamos tratando!!!! Pesquisas seriam necessárias.


Um dia...  Li no blog de uma adolescente (Cristiane Reis) a explicação de o que seria ser um Emo (ou, no meu caso, uma Ema????).

Sempre me identifiquei muito com os hippies... mas eu era jovem demais na época do auge do movimento. Lamentável...  É como dizia o Veríssimo: "Nasci na época errada. Eu era jovem demais para ser hippie, agora sou velho demais para ser punk..."   Ele escreveu isso a pelo menos uns 15 anos e tem a ver comigo.

Lendo o texto que colarei abaixo adianto mais uma desilusão: eu bem que gostava dos punks mas... minha alma sempre foi mais leve do que aquilo. Algo me dizia que haveria de surgir uma "tribinho" mais amena para mim. Surgiu mas... será que também tô fora?  Veja e analise o texto de Cristiane Reis. Os comentários entre parêntesis e em negrito são meus.

"O que é ser Emo?
Emo é o jovem  (ihhh! Dacei!) que alia som pesado à sexualidade flexível.  Faz parte de uma nova tribo que está surgindo em substituição às patricinhas (que os homens não admitem mas adoram, principalmente os ricos), aos góticos (eu gosto dos góticos!) e neo-hippies. O que distingue o emo não é só a música, e sim as atitudes. O nome vem de emotional hardcore (???), vertente do punk que mistura som pesado com letras românticas (ah tá). Ele têm entre 11 e 18 anos (tô fora...)  e, nas roupas, é capaz de misturar as botas do punk, o colar de Wilma, a mulher de Fred Flintstone, e uma camiseta com a gatinha Hello Kitty (ih!). Não esconde os sentimentos, expressa abertamente suas emoções  (tô dentro), preconiza e pratica a tolerância sexual (não "na minha"). Gosta de música emocore (cumé?). O estilo mescla a batida hardcore com letras românticas e poesias adolescentes. Vive na internet e no Orkut  (Orkut já torrou o saco... mas adoro internet). É emotivo. Chora ouvindo músicas que falam de amores perdidos e rejeição dos pais (chorar? essa parte é fácil também). Dá demonstração explícito de carinho (iihh... sou fraca nesse quesito). Se beija e se abraça em público (hhmm), seja com pessoas do sexo oposto, seja com as do mesmo sexo (acho que os Emos não são assim tão exigentes, né?). Aceita a opção sexual do outro sem preconceitos. Escreve diários, poesias e músicas (óia eu aí!). Seja ele menino ou menina. Usa roupas que mescam a rebeldia punk com os ícones infantis (onde encaixo os meus saltos altos nisso?). Menino ou menina usa rosa (como  não sou mais "menina" acho que posso me sentir livre desse carma, né?). Usa cabelos lisos com enormes franjas no rosto (os negros não tem vez?!!). Usadas somente de um lado, denotam certa ambigüidade sexual (hhmm... sou muito bem resolvida. Minha franja se abre ao meio, se é que você me entende.). Não curte drogas (ponto pra mim!). Luta por um mundo sem violência, em que um dia todos se abracem sem parar (que meigo!)



Façam o balanço aí. Será que eles me aceitariam?  E se eu desse uma choradinha?




domingo, 3 de janeiro de 2010

Bom futuro no cacete - dica para 2010


Não dá pra ter pena de pobre.

É o que sempre digo: quer quer realmente ganhar dinheiro acaba achando um jeito. Esses dias fiquei sabendo de um "pastor" que recebeu a "divina revelação"  de que para ser bem sucedido mesmo, o certo era não apenas dar o dízimo para Deus, mas para a Santíssima Trindade, ou seja: 10% para  o Pai, 10% para o Filho e 10% para o Espírito Santo. Cara, que sacada!  Sugiro que você tente uns 5 meses para ver se funciona. Se funcionar me dê a dica para eu entrar nessa também.

Outro cara que me chamou atenção pela ousadia criativa foi um tal de Kim Sung-min. Com esse nome só poderia ser coreano. Ele "opera as chamadas linhas da mão, objeto de leitura da quiromancia. De acordo com a crendice popular, o relevo da palma é capaz de mostrar o futuro de uma pessoa no amor, na carreira profissional e na qualidade de vida em geral".

Entendeu o lance? Não? Eu explico:  se as linhas da sua mão apontam para uma bosta de futuro, não se deprima: Kim pode redesenhá-la através da cirurgia plástica. É algo como reescrever o enredo do filme da vida com o bisturi. E assim, debaixo de cacete, você terá um futuro mais promissor, querendo Deus ou não.

Esse cara merece ficar rico...

sábado, 2 de janeiro de 2010

Andar com fé - 2010

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Virada do ano 2010 - fogos em Copacabana

Sempre tem um chato...

A cidade está tranquila. O trânsito é o sonho de consumo de todo motorista. Achei que poderíamos ficar assim pelo menos um dia no ano, mas tem um chato alegre aqui perto de casa. Resolveu estragar a coisa e acordar o povo com uma sequência de "pagodes"  de 1,99, da pior espécie. Sim, esse ser detestável achou por bem incomodar esse povo sofrido, que dorme estragado de tanto comer e beber.

Se eu fosse Deus, o que faria com ele?

1- Faria todo o seu estoque de cerveja ficar "choco", sem nenhuma bolinha de gás.
2- Faria os fios de seu aparelho de som fritarem. Um curto circuito básico, desses que exala cheiro de queimado, assusta todo mundo e depois "Pufff!":  só comprando outro aparelho.
3- Faria todos os amigos dele, que estão ali na calçada bebendo, ficarem chatos como ele e começarem a discutir religião.
4- Faria a sogra dele precisar ir correndo para o pronto socorro, passar horas e no final descobrir que não era nada, só frescura de véia.
5- Faria eles serem incomodados por pedintes o dia inteirinho, a ponto de terem que se esconder em casa para ter um pouco de paz.
6- Faria ir chegando mais e mais gente, que se espalharia ainda sonolenta pela sala, pelo quarto, botando os pés bichados no sofá, na cama, na poltrona.
7- Faria faltar água.
8- Faria acabar o papel higiênico.

Acho que é só.  Afinal Deus é pai, não é padrasto.

Ejaculação sincronizada em Honk Kong!

Gente, não desfazendo dos fogos de Copacabana, não posso deixar passar "batido" (hehehe) a cena lindinha do rompimento do ano em Hong Kong.

Gracinha ver os prédios do centro comercial ejaculando todos ao mesmo tempo num espetáculo de encher os olhos! Bonitinho eles lá, tão ensaiadinhos, rentes que nem pão quentes, coloridos, esfuziantes e iluminadinhos espirrando luz pra todo lado. Que amor! Confirmem o que digo com seus próprios olhos.

Detalhe: isso aqui é um relançamento. Essa filmagem é do ano passado (heheheh).