quarta-feira, 6 de maio de 2009

Paço da Liberdade - tudo a ver


Gostei bastante deste click no Paço da Liberdade. Trata-se de um predio antigo - detalhe importantíssimo, pois tenho um lado meio fantasmagórico que AMA construções antigas. (Clique na foto. Ela fica bem mais bonita ampliada.)

Sim, gostei... Pela beleza da sala grande de interior voluntariamente escuro mas sem medo de abrir-se em janelas lindas para a claridade. A claridade entra, passeia, observa, conversa, namora e vai-se embora quando a noite a chama. É eternamente segredo o que falam entre si.

Apeguei-me ao que esta imagem evoca de misterioso. É como se só "essa mulher" soubesse o que está acontecendo ali. Como se para ela a sala não estivesse vazia. Ela olha para trás porque foi brevemente interrompida; alguém abriu a porta inadvertidamente, mas logo sairá e ela continuará ali, familiarizada com um passado ou com um presente... com alguma coisa que só ela pode ver.

Também adorei o contraste entre claro e escuro e esse olhar direcionado a você, como quem pergunta "por quê me olha?" Em seguida virarei de costas ignorando qualquer expectador e transitarei tranquilamente tanto no clarão da janela quanto na quietude escura da sala, como quem procura seu lugar nesse contexto sagrado. Por quê? Porque estou sem mochila, sem relógio, sem saltos, sem nada nas mãos no Paço da Liberdade, no passo da liberdade.

É verdade que te fito, você percebe, ainda que eu seja apenas uma silhueta que vai.
Não é assim?
Você percebe o timbre da minha alma?

Nenhum comentário:

Postar um comentário

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Paço da Liberdade - tudo a ver


Gostei bastante deste click no Paço da Liberdade. Trata-se de um predio antigo - detalhe importantíssimo, pois tenho um lado meio fantasmagórico que AMA construções antigas. (Clique na foto. Ela fica bem mais bonita ampliada.)

Sim, gostei... Pela beleza da sala grande de interior voluntariamente escuro mas sem medo de abrir-se em janelas lindas para a claridade. A claridade entra, passeia, observa, conversa, namora e vai-se embora quando a noite a chama. É eternamente segredo o que falam entre si.

Apeguei-me ao que esta imagem evoca de misterioso. É como se só "essa mulher" soubesse o que está acontecendo ali. Como se para ela a sala não estivesse vazia. Ela olha para trás porque foi brevemente interrompida; alguém abriu a porta inadvertidamente, mas logo sairá e ela continuará ali, familiarizada com um passado ou com um presente... com alguma coisa que só ela pode ver.

Também adorei o contraste entre claro e escuro e esse olhar direcionado a você, como quem pergunta "por quê me olha?" Em seguida virarei de costas ignorando qualquer expectador e transitarei tranquilamente tanto no clarão da janela quanto na quietude escura da sala, como quem procura seu lugar nesse contexto sagrado. Por quê? Porque estou sem mochila, sem relógio, sem saltos, sem nada nas mãos no Paço da Liberdade, no passo da liberdade.

É verdade que te fito, você percebe, ainda que eu seja apenas uma silhueta que vai.
Não é assim?
Você percebe o timbre da minha alma?

Nenhum comentário:

Postar um comentário