sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

OUTRA CÓPIA DESCARADA

Outra cópia descarada do conteúdo do TAMPA BLOG é este vídeo abaixo. Ah, o texto a seguir também é deles.

"Aquela primeira viagem doida sempre ficará guardada em nossa memória, aquela brisa que te leva para um paradoxo além do real. Aquele momento que você fica leve e flutua livremente em uma dimensão surreal, onde os sentimentos reais ficam de lado para darem lugar à sensações novas e extraordinárias, de uma vida bela onde apenas os sentidos loucos tomam conta de seu corpo e sua mente.

Se eu estou drogado? Nããão.. E Nem o garoto David do vídeo abaixo. Esse post não faz nenhuma apologia às drogas (mas se quiser usar, use). Apenas deixa claro o seguinte recado:

Quando for ao Dentista.. APROVEITE!"





quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

CHARGE CARNAVALESCA



VEJA GRANDE

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Humor Cristina


CLIQUE AQUI para ver minha última travessura: Humor Cristina. Episódio do dia: CRUZ PESADA.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Decisões, decisões...


"Olha, sempre há razões para não fazer alguma coisa; a questão é se, mesmo assim, a fazemos. Se queremos fazer só aquilo em favor do que depõem todas as razões, nunca chegaremos a agir, ou melhor, a ação não será mais necessária, porque outros já terão se encarregado dela.

Toda ação verdadeira é aquela que ninguém exceto eu pode realizar. Entretanto, para mim está claro que tenho de fazer este discurso em primeiro lugar para mim mesmo; pois sabes melhor do que ninguém como muitas vezes tenho dificuldade de decidir sobre coisas insignificantes."


Ao contrário do que VOCÊ está pensando, não fui eu quem escreveu estas palavras não, viu! Foi um tal de Dietrich Bonhoeffer em "Resistência e submissão - cartas e anotações escritas na prisão" - Editora Sinodal, p.434.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Bêbado...

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Um violeiro



Meu violeiro não tem nome.
Tem, mas só vai me dizer
Quando chegar a nossa hora
Porque tudo que sei dele
Sai da ponta de seus dedos
E da cintura de sua viola
Enroscada em sua coxa morena

O violeiro que conheci futuramente
Não lembro onde nasceu
Mas terá um sotaque curioso
Embalado de brisa e musicalidade

Só que falará pouco e nunca terá chorado
Ele não é como nós; é diferente.
Não me façam explicar.

Poucos olhares estiveram
Na direção do seu ônix
Encaixados em cílios espessos.

Quando eu o encontrar
Vou beijar-lhe os olhos também.

Para mim tantas modas compôs
Que emparelhadas as notas
Chegariam à lua
Dando-lhe voltas em colares

Meu violeiro é jovem e quieto
Parece-me que nem dorme
De tanto que compõe
Para me surpreender
É o que está fazendo agora
Precisamente

Diz dos banhos de rios
Das suas blusas que molharei
Dos passarinhos que adotaremos
Do travesseiro de feno

Procurarei em seu bolso segredos
E encontrarei
Todas as flores secas que dei
Sorrirei então luminosamente
O mais lindo sorriso do mundo
E ele ficará feliz
Verei seus dentes bancos
E desejarei sua língua

Porque ele é o violeiro
Que guarda minhas flores
Do lado do coração

Com suas mãos grandes de homem
Borda canções delicadas
Que fazem a gente chorar
Quando olha a lua no rio
E o rio dentro do olhar

Em seu colo peso menos que a viola
Sempre morna de abraço e amor
Há mistério no calor e na música
E ninguém chega a essas terras
Enquanto isso planto jasmins
E separo aromas
Pra completar o feitiço
E também para o tempo passar

Para as pessoas passarem
Supondo que penso em pedras
Ou contas ou tijolos
Mas estou mesmo esperar
Que o sol compreenda
Que precisa partir
Então irei também
No rastro da noite

Porque ele é o violeiro
Que guarda minhas flores
No lado do coração
Com mãos grandes e delicadas
Faz modas de viola pra mim
E colares colares para a lua.

Cristina Faraon

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Tortura


Não sei porque tratam o homicídio como se fosse o pior crime do mundo. Não é. Digam o que disserem, NÃO É mesmo. Claro que existe o argumento de que ele não pode ser reparado mas pensando bem o quê pode ser reparado nessa vida? Nada.

O que torna um crime pior é a soma de dois fatores malévolos: crueldade do agente + degradação da vítima.

Ninguém precisa ser um monstro para matar outra pessoa, principalmente se estiver usando uma arma de fogo. É a coisa mais fácil do mundo. Qualquer zé mané puxa um gatilho. Aliás o que mais tem nesse mundo é zé mané puxando gatilho.

Um cidadão mediano em um momento infeliz faz isso e estraga seu resto de vida. Eu, na raiva, posso sentar uma paulada em alguém e manda-lo para a eternidade. Você, hipotético mau motorista, pode detonar cinco de uma vez. Cara, matar é simples, fácil e não requer experiência ou dose extra de maldade, mas torturar...



Ninguém tortura sob forte emoção nem em um momento impensado. Ninguém tortura sem sentir prazer. Qualquer ser humano normal, se se sente ameaçado ou encegueirado pelo ódio o que faz? Mata, claro. Mas prolongar a dor, ver outro ser humano gritar, contorcer, degradar-se e não conseguir sentir nenhum tipo de agonia, piedade, misericórdia, aflição? Ficar impassível? Pior: gostar? Repetir? Prolongar o ato por horas? Fazer piadinha? É um aleijão emocional. A humanidade não precisa de pessoas assim. Algo tão daninho é menos que gente. E é aí que entra o primeiro problema.


1) Bicho é menos que gente (pra mim, é) mas por mais cruel que seja, tem direito ao seu espaço no planeta. Não posso sair por aí dizendo que a humanidade não precisa de cascavéis nem de ursos ferozes ou onças e sair matando todos eles (embora ninguém tenha misericórdia do mosquito da dengue).


2) Posso exigir que uma cobra se comporte como um coelho? Não. Se um torturador é um verme eu deveria aceitar sua estranha natureza e não criticá-lo. Se sente prazer com o que faz, paciência. O que fazer com este estranho ser? Aceitar sua natureza ? Uma vez tendo sido aceito, tratá-lo como tal?

Como tratamos os vermes? Hmmm... Não os condenamos... Mas também não os suportamos!

Complicado.


3) Uma vez tendo concluído que o torturador é gente sim, mas alguém voluntariamente pervertido e que tortura é o pior crime do mundo, a coisa mais horrível que se pode fazer com alguém, como lidar com o assunto em termos legais? O que o torturador merece, no mínimo? Ser torturado, claro. Mas quem o torturará? Alguém pago pelo Estado?

Como o Estado criará e custeará um monstro para castigar outro monstro da mesma marca? Temos aí uma contradição. Se podemos manter vivo e alimentado às expensas da União um nojento desse, é de se admitir que ele não seja tão nojento assim. Se não é tão nojento assim, por que castigá-lo com tanto rigor? Estaríamos sendo incoerentes. E se é tão nojento assim, como criar um igualzinho sob o manto da Justiça?



4) Se não o torturo, o que faço com ele? Mato? Mas como castigá-lo com um crime menor do que o que ele cometeu? Nem faço justiça nem o regenero. Não é justo nem prático. Além do mais, manter um matador pago pelo Estado não é muito melhor do que manter um torturador pago pelo Estado.


5) Podemos tentar regenerá-lo? Como assim? Alguém convence outra pessoa que o que lhe dá prazer de hoje em diante deve ser considerado desprazer? Alguém consegue convencer um heterossexual a ser homossexual? Alguém consegue convencer um homossexual a ser heterossexual?

Se o maluco sente prazer/poder ao torturar e humilhar, qual a chance de faze-lo mudar de idéia?



Não assisti mas gostei do filme Laranja Mecânica. Mas filme é filme, trata-se de ficção. O método não tem sua eficácia comprovada.



Adoro opinar a respeito de tudo e de todos. Tenho um blog justamente para isso só que esse tema é tão perturbador que não consigo ir além do que estou indo. Parei aqui. Quem puder que me ajude. Não consigo passar disso.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

O Povo de Belo Monte

"Uma coisa é reunir multidões para ouvir uma pregação, fazer um protesto, uma manifestação política ou qualquer coisa sobre o que quer que seja... até para cobrar um dízimo... basta ter carisma. Mas, outra é manter um arruado funcionando, juntando os desiguais; reunindo a moeda imperial com a republicana e a dela própria; merecendo crédito na redondeza, possuindo organização própria, administração civil e religiosa, duas escolas e até cadeia que chamavam poeirão, por estar sempre vazia. Será que não seria mais lógico aprender com esses fazedores? Gente que teve a capacidade de matar para defender seu lugar, mais ainda de morrer por ele?" (Continue lendo...)

domingo, 15 de fevereiro de 2009

O espinho da sanidade


(Texto de Caio Fábio D'Araújo)

"...E quando você encontra um ser humano mais sadio, com as coisas mais bem resolvidas, e ao invés de essa pessoa ser a companhia que faz bem ela é a companhia que te perturba, que você rejeita, que quanto melhor ela te trata pior você fica? E quanto mais carinhosa ela é mais desmontado você se torna? E quanto mais normal ela se manifesta, mais os calombos da sua alma se manifesta?...

Você nunca teve essa experiência? Nunca terminou um namoro e teve que honestamente dizer "eu terminei porque era bom demais para mim?" "Porque eu não tinha cacife pra bancar aquilo ali, porque me botava numa maratona existencial de melhora interior, porque a sua forma mostrava a minha deformação e aí era um convívio que eu não quero porque a pessoa vira um espelho que me mostra, que eu me enxergo, que me aflige, que me angustia!"

... Um ser louco como o Gadareno é mais útil à comunidade do que um ser maravilhoso como Jesus. O maluco é muito mais útil, comunitariamente falando. Ele é um ser cármico! Ele é um bode expiatório! Ele é aquele indivíduo que carrega todas as projeções. O ser maravilhoso não, ele faz as reflexões.

O louco faz a absorção das nossas maluquices; o maravilhoso reflete a nossa loucura..."

BBB 9

Sobre o BBB 9, tenho dois comentários a fazer:
1) Sobre Milena, que vence uma das provas: grandes merdas.
2) A respeito de Naia: Espero chegar aos meus 61 anos em melhor estado.

Nada mais merece registro.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Conceito & Preconceito


Hoje sinto-me no direito de ter só preconceitos. Esse negócio de colecionar conceitos está me parecendo muito prepotente.

A vida verdadeira a gente leva mesmo é no achômetro! É na barrigada mesmo! Vai dizer que não?

Eu mesma, fazendo as contas, concluí que já acertei mais no instinto do que na cartilha.

Preconceitos são mais humanos e sinceros. Podem não ser bonitos, mas são naturais como arrotar.

Nascem e crescem sem cultivo, o que de certa forma até nos inocenta. Já os conceitos são trabalhados, pesquisados, adquiridos, elaborados, erigidos, adotados. Tudo postiço.

Eles vem sempre de outra galáxia, de um mundo superior onde só os iniciados sabem do que se está falando. E você, burrão, fica sempre de fora.

Frente a um conceito, tudo o que você sente já tá errado no nascedouro. Aí eu já vou me irritando.

Você olha uma situação, passa o scanner, manja tudo. Matou a charada! Seus genes ancestrais estão lá, dando a dica de tudo. Tá no seu sangue a mãe, a vó, o bisavô, o tatarará... Todos eles já passaram por algo parecido e te cantam a pedra. Mas aí aparece um sabichão dizendo que toda aquela experiência herdada, que você não sabe explicar direito mas que existe, tem que ser ignorada porque não passa de 1,99; são puros "pré-conceitos". E daí?

Imaginem nossos ancestrais deixando passar uma onça novinha, que nunca tinha feito mal a ninguém, só porque ela não podia ser julgada pelas maldades dos seus genitores? Talvez ela fosse diferente deles... Se pensassem assim a humanidade não teria sobrevivido. Se não fosse o preconceito, mesmo com suas injustiças, estaríamos ferrados.

Ou você, politicamente correto, contrataria uma moça linda de 18 anos que se diz exímia cozinheira com a seguinte aparência: cabelos longos e fartos, saias curtíssimas, unhas enormes, vermelhas, decotes profundos, muito bem maquiada, usando sapatos altos e cruzando as pernas de forma insinuante na frente do seu marido? Não? Mas e se ela cozinha mesmo muito bem? Que importa se parece sexy e tem voz de ninfeta? De repente é só onda, vai ver ela nem gosta de homem!

Que tal?

Os preconceitos são daqui mesmo, não precisam de explicação e todo mundo sabe muito bem o que é aquilo. Basta um "hum-hum", uma cotovelada no vizinho que tá tudo explicado. Pra que complicar a vida?

Fase da lua. Claro que qualquer dia volto aqui para desdizer o que estou dizendo mas no momento é isso aí: conceitos são prepotentes! Preconceitos são sinceros e naturais. E pra completar, hoje estou cheinha deles. Não deixa de ser um luxo poder, embirradamente, mante-los para animar a TPM que digo que não tenho.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Implicando com Paulo Coelho - Episódio " Xô perfeição!"


Até mesmo o "grande mago" tem direito de, de vez em quando, acordar com o ovo atravessado e se enfadar com suas próprias lições elevadas.

Um exemplo foi a mensagem de 29.10.08 na qual ele, ao invés de incentivar as pessoas a alcançar "a luz" como faz sempre, resolve fazer o contrário: dizer que luz demais só atrapalha e nem Deus aguenta.

Conta então de uma velhinha que de tão perfeita, ao morrer passou voando direto pelo Céu. Não estava conseguindo "aterrissar" (se é que se pode usar o termo em se tratando de Céu). O conselho de São Pedro foi para que ela falasse pelo menos um palavrão, para conseguir estacionar e não passar direto, seguindo em frente para sempre.

Coisa mais sem propósito!

Êta postagenzinha mais idiota! E eu ia deixar barato? Ia ficar calada?

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Entrando numa fria

Eu hein!
"Músico mata amante e põe o corpo no freezer". É isso o que eu chamo de entrar numa fria, literalmente. Pobre moça.

Antigamente isso daria um filme. Hoje não passa de um presunto a mais em nosso dia-a-dia. Claro que se o presunto (vítima) for de "marca" desconhecida poderá descansar em paz brevemente, massss... Se for um "Sadia" aí sim! Serão pelo menos uns três meses de Jornal Nacional empentelhando a gente dia e noite com cada mísero detalhe do assunto.

Claro que se o fatídico vier seguido a um grande escândalo do Governo, desses dignos de serem guardados também no freezer, aí o assunto muda de figura! A desgraça banal ganha aura de "comoção nacional" (tratamento vip). Em outras palavras: presunto sem marca recebe da mídia um lindo rótulo Sadia. Tudo por uma "boa" causa.

Sean Penn


Se alguém tinha dúvidas sobre qual é o meu tipo...

Bem, eu mesma sempre tive dúvidas sobre qual é o meu tipo. Mas que importância tem isso? Pensando bem, esse negócio de ter um tipo não funciona pra ninguém. "Meus tipos" são díspares, não tem um único fio condutor que os ligue um ao outro a não ser o fato de serem homens. Mesmo assim desponta no topo da lista o especialíssimo Sean Penn.

Tem alguma coisa nele que me lembra o Nelson... Ou alguma coisa no Nelson que me lembra ele. Ainda não decidi.

Vejamos: pra começar ele tem cara de homem, não de amiguinho da Barbie. Em segundo lugar tem braços lindos, muito bem torneados. Já conferi em todos os filmes. E você sabe: braços são importantíssimos!!!!! Bem como as pernas e tudo o mais. Ele é bem feito de corpo. Tem cabelos lindos e é todo branquinho sem ser azedo. Como eu sei? Sabendo.

É ex da Madonna. O romance não deu certo. Segundo dizem, ele tinha o mau costume de cobrir a cara dela de po***da de vez em quando. Ninguém é perfeito...

Mais uma fotos aí só para você me dar razão:

É mesmo ... 01

É mesmo - 02
É mesmo... 03




quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Implicando com Paulo Coelho - Episódio "Os personagens"


Observando os algodões doces que Paulo vende a peso de ouro, não pude deixar de observar seu grande apreço por rabinos e chineses em geral. As vezes pinta um japonês aqui, um índio acolá, mas o lance mesmo é com os chinas e rabinos. Em suas histórias sempre tem que aparecer um dos dois espécimes.

Não sei se é porque ele gosta ou porque acha que gostamos. Ou porque através de eficazes mecanismos de pesquisas já comprovou que o troço funciona e o público deixa-se prender por esses lances de sábios da montanha, caverna ou deserto.

Outra característica: seus mestres carregam sempre em suas trouxas poeirentas, maçarocas de frases profuuundas; com elas tanto limpam as mentes quanto limpam as prórpias ... corcundas.

Andar por aí carreados de sabedoria de blso tal como os ocidentais carregariam canivetes suíços.

Ainda não li história edificante que tenha saído da boca espumante de nenhum de pai de santo ou pastor. Menos ainda de alguma cria de Mãe Diná. Mestre Paulinho está mais pra velhos broxados que contemplam o além lá... bem longe do Brasil. Já os discípulos das histórias não. Se notarem são todos meio assim... como dizer? Todos tem cara de brasileiro.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Implicando com Paulo Coelho IV


Abaixo esse lance de pecado, mortificação da carne, renúncia ao mundo. Pra ser santo basta olhar o relógio. Isso mesmo! Como disse Buda. A idéia é tão profunda que até doeu na ...corcunda.

Na magnífica postagem de 31 de dezembro Paulo Coelho explica pacientemente para algum marciano (certamente) que "Cada hora está dividida em minutos, e cada minuto se divide em segundos (uau!). Quem presta atenção a cada segundo, este é um homem santo." Ou seja: se você tem um bom relógio, já é um bom começo no caminho da luz.

Mais bonito ainda é ver as frases de elogio e apoio que mandam para ele. Puxa, fiquei até com inveja:

- "Admiro a sua escrita directo e frontal como a força de um guerreiro ..." (Vixe! Essa foi quase sexual.)
- "querer é poder está tudo na mente". (Quê que tem a ver? Me diga.)
- "obrigada por compartilhar conosco sua sabedoria!" (De nada, otária!)
- "Paulo Coelho, sempre ridículo. Dê-nos o seu desaparecimento de presente no ano de 2009, ok, escrivinhador?! " (Calma rapaz! É só não acessar a página dele!)

rsrs

(Link)

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Tá todo mundo certo!


Valei-me hoje em dia, meu São Militar!
São tantas notícias! Nem sei mais pensar
Tortura, sequestro, matar, torturar,
Isso é coisa feia ou vale tentar
Abrigado em bandeira de causa popular?

Quando eu era criança ouvia noite e dia que os partidos "vermelhos" odiavam os partidos militares. E vice-versa. Por quê? Ora, porque os militares eram contra a liberdade de expressão, perseguiam os seus oponentes com ferocidade, torturavam, prendiam, davam sumiço em cadáveres... Coisas feias! Eles eram malvados. Claro, outros me diziam o contrário.

Muitos dos nossos atuais políticos, artistas e intelectuais lutaram, em décadas passadas, contra o regime militar. Queriam liberdade! Amavam a liberdade e os terríveis militares eram contra!

Nunca entendi direito o motivo de esses mesmos artistas com tanta frequência irem embevecidos a Cuba babar os ovos de Fidel Castro - que dispensava aos seus oponentes tratamento igualzinho ao que os nossos antigos militares davam aos seus oponentes daqui do Brasil. Qual a diferença então?

Mas esse assunto é velho. Estamos na era do Lula - que antigamente gostava de posar de perseguido político. Agora ele não precisa mais disso.

Só sei de uma coisa: se ele foi perseguido político era porque não aceitava os métodos dos militares: sequestrar, prender, torturar opositores, essas coisas feias.

É muita cara de pau pro meu gosto. O Lula não é contra a tortura. O PT não é contra nenhum dos crimes que os militares praticaram. Além dele viver de dente pra fora para Hugo Chávez e outros seres igualmente estranhos, todo mundo sabe que há torturadores no governo Lula.

O problema do Brasil é esse: as vezes parece que ninguém é contra crime algum. Briga-se para que OS OUTROS não os pratiquem. Cada qual quer exclusividade, o direito de poder praticá-lo sozinho, cada qual com seus amigos. Crime é quando os outros fazem.

Certa vez estive discutindo com um conhecido sobre a indecência de se ter Dilma Roussef no poder mesmo sabendo-se dos crimes que ela cometeu no período militar (assaltos a bancos e quartéis). Ele respondeu candidamente que "dentro daquele contexto aquilo se justificava" e nem poderia se considerar mesmo um crime.

Que resposta mais cretina! Pois então o inverso é verdadeiro: dentro daquele contexto ninguém poderia dizer que os militares estavam errados. Este mesmo argumento tem que servir para os dois lados.

Então tá todo mundo certo! Os militares, Dilma, José Dirceu, Fidel, 25 anos de assaltos e mortes praticados pelos "Sem Terra", os furtos nas avenidas praticados pelos Sem Carro, pelos Sem Bolsa etc.

Tô exagerando? Tô sim. A cara de pau nesse país é um exagero. Tenho direito à minha quota pelo menos pra desabafar. Já me disseram que não sou boa escrevendo sobre essas coisas...

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Dica de CD


Se você está cansado da ditadura do que se ouve nas rádios e quer ouvir música nacional de excelente qualidade, dê uma conferida no CD "DENTRO DA PALAVRA" de Marcos Quinan. Você pode comprá-lo no site Lado de Dentro.

Não estou ganhando nem um centavo com a propaganda mas é que ouço tanto este CD que ele já está para furar.

Os seus vários intérpretes são ótimos mesmo (o próprio Marcos compõe, mas não canta). Se quiser saber mais a respeito, acesse Arte Musical.

Implicando com Barack Obama


Não fui eu! Como todo mundo já sabe, só implico mesmo é com o Paulo Coelho. Mas o incorrigível Diogo Mainardi pega no pé de todo mundo. Ninguém põe jeito nesse homem!

Ele profetizou que o Obama não ganharia as eleições. Como ganhou, agora diz umas coisinhas ácidas contra ele. Como gosto do Dioguito justamente pelas coisas ácidas que diz, não deixo de ler o que escreve. Sendo assim, estou sempre em dia com as suas últimas maldades. Espero que isso não me torne má também. Ainda me acho um anjo de candura.

Olha a última injustiça dele contra o Barackinho:

"Em 11 de junho de 2008, Ivan Lessa, conhecido como Tirésias de South Kensington, adivinhou que Barack Obama conseguiria se eleger. Porque sabia discursar. Porque sabia sorrir. Porque sabia tirar e botar paletós. Oito meses depois, continua sendo sua maior qualidade: tirar e botar paletós. Ninguém tira e bota paletós melhor do que ele."

Uma coisa é certa: pelo menos isso levanta um pouco a auto estima do brasileiro porque vivem dizendo que a gente somos tudo burro! Que nóis só vê as parência e se deixa levar pelas image dos homi e tal e tal e que agora nós vai tudo cair no papo da Dilma-metralha só porque ela esticou as prega, e não-sei-mais-o-quê...

Tá vendo? A gringaiada também vai na onda. São todos uns ingênuos.

Voltando ao Dioguito, agora já estou até desconfiada de que foi mesmo ele quem fez essa montagem infame (melhor você nem olhar) contra o inocente Barackinho. Vou só confirmar se ele sabe mexer em Photoshop e depois digo pra você.

P.s.: Sobre a foto lá no início, sei que não é a melhor do Obama, mas é que estou meio sem tempo pra procurar. Depois coloco uma melhor, certo?

Humor Cristina

(Clique na imagem para vê-la ampliada e ler corretamente as falas)

sábado, 7 de fevereiro de 2009

The Sound of Music


Outro ponto fraco:

Toda a santa vez que assisto A Noviça Rebelde eu choro. Assim, de pingar mesmo. Nem drama é. Mas acho que esse fenômeno tem uma explicação.

"The Sound of Music" (o verdadeiro nome) foi o primeiro filme que assisti no cinema e também o único com meu pai. Não muito tempo depois ele morreu. Acabou virando a trilha sonora do meu amor por ele.

Meu pai, que falava inglês, se apaixonou pela trilha sonora do filme e pela poesia que havia nas músicas. Comprou então o "disco" (vinil) que tocava na "vitrola" dia e noite. Nós ouvíamos o tempo inteiro sem enjoar. Adorávamos.

Sabe o lance da família feliz propaganda de margarina? Pois era assim.

Pra mim tudo é comovente no filme, a começar da abertura: belíssima. A fotografia é de tirar o fôlego. Quando você já está babando aparece a Julie Andrews na sua melhor forma, viçosa como uma flor do campo cantando ... Tão cheia de vida, tão deslumbrada com aquela exuberância toda ao seu redor , ofegante, os olhos brilhantes e um sorriso lindo como se tivesse descoberto o mundo naquela hora. Ela consegue passar isso para gente. Já começo a lagrimar aí.

Não sei separar o que é de fato belo e o que está enviesado em minhas lembranças familiares. Isso é um novelo que não me interessa desenrolar. Só sei que tenho o CD e o DVD. Vez por outra coloco aqui em casa escondido de todo mundo e me debulho em lábrimas sozinha, só pra não perder o jeito.

Sabe, meu sonho de menina era casar como casou Maria. Queria um vestido igualzinho ao dela. Queria que a música de entrada no meu casamento fosse a mesma. Desejei ardentemente isso. Com o tempo descobri que sou tendente a desejar algumas coisas nestes termos: ardentemente. Não é bom, mas é 100% Cristina.

Bem, sonhos são sonhos... Foi tudo tão diferente! O vestido era até emprestado. Mas eu estava realmente feliz.

Talvez tenha sido a partir da cena da entrada de Maria na igreja que eu tenha me apaixonado por órgãos de tubos. Sempre me emociono quando ouço um instrumento desse ao vivo. Eles tem um som poderoso, grandiloquente. Parece que entra na alma da gente, aí vamos ficando transparentes como a música e com a mesma capacidade de nos elevarmos acima do chão. Sei lá, algo assim. Sou piradinha mesmo. E é como se só existisse música, nuvens e anjinhos barrocos no mundo.

Nunca saberei ao certo se este filme é tudo isso que eu estou falando ou se isso é apenas o subproduto de uns neurônios do passado, perdidos no tempo e no espaço, desorientados coitados! que meio zonzos vieram se refugiar na gaveta errada da memória.

Pode ser que o que percebo do filme esteja só em minha cabeça, impregnada pelas impressões antigas de uma infância musical e tranquila, com irmãos, pai e mãe e cheiro de sopa vindo da cozinha.

Eu até queria que você assistisse só pra me dizer onde termina o filme e começa a Cristina.

Veja aqui mais detalhes e fotos. Vale a pena.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Fernanda Lima (é do balacobaco?)
























Deve estar havendo um grave erro de percepção. Imagina! Por que pensar que outras pessoas tem a mesma impressão que eu tenho quando olho para a Fernanda Lima?

Bato o olho na moça e tenho a nítida impressão de que ela acabou de sair de uma balada "sexta feira 13", dessas que você vai sem titular e sem parente bocudo. E não confessa que esteve lá. Volta baleada e emenda pro trabalho sem nem trocar a calcinha.

Pois é, tão bonita a Fernandinha e sempre acho que ela está meio marombada, que cheirou todas, beijou todos e não lembra bem da ordem dos acontecimentos.

Por que cismo que ela sempre está com a calcinha de ontem? Por que sou assim, oh céus?

Ela é bonita, sorridente, alto astral. Esse ar sambado pode ser fruto da minha imaginação. Ou não...

Ela pode ser uma batalhadora; trabalha pra caramba, teve que passar a noite com a vó doente, depois foi pra seção de fotos, emendou pra resolver assuntos no banco, noite passada distribuiu sopão para os pobres, vive num jogo de cintura danado negociando novos projetos de trabalho. Poxa, que cara você queria que ela tivesse?

Eu sou má. Não liguem pra mim não. Só pode ser inveja.
Pulem essa postagem.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Brincando com a sorte





Esse cara tá doido é pra levar uma cagada...

A Ana Carolina


Ela já se disse "bi". Claro que isso não importa porque artista não tem sexo nem idade, só alma.

Se não importa, por que estou falando nisso? Porque estou sob efeito ainda da música recém ouvida - É Isso Aí - onde ela canta com o Seu Jorge. Onde quero chegar? No seguinte: ela pode ser bi ou homo lá com as negras dela, mas com o Seu Jorge pela amor de Deus, ela é hetero e não abre. Quer dizer, abre sim.

O vídeo dos dois é um dos momentos mais bonitos da música popular brasileira. Emocionante. Qualquer um que assista pode testemunhar que pintou um clima mágico entre os dois e que de tão intenso te suga pra dentro. Claro que a Aninha balançou. E claro que estou tecendo juízos sobre uma pessoa que não está aqui para se explicar.

Essa que é a graça. rsrsrs

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Ê, Seu Jorge!



Ana Carolina - É isso aí




Ê, Seu Jorge!

Ô homem...
Não deixa ela encostar em você assim não
Tá com o olhar muito perdido,
Muito distante
Não deixe não, moço
Vem aqui, toca pra mim.

Ê, seu Jorge...
Por que essa voz tão macia?
Por que esse veludo na garganta
Esse jeito de olhar
Como se já soubesse o motivo
De eu vir me achegando?
O que você sabe de mim?

Deixa eu mostrar
Minhas coisas bonitas
Tenho tecido uns poemas
Pra você musicar
Umas frases faceiras
Meio assim, pra poemar
No cantinho da sala

Fale aí qualquer coisa
Coma uma lasca de pudim
Deixe a vasilha virada
E que venham as formigas
Fazerem festa
No que sobrou do seu descuido

Tudo vai virar música
Pode tirar os sapatos
Moço bonito

Depois vão chegar uns amigos
Mas olhe, não deixe ninguém
Mas ninguém mesmo
Deitar de novo em seu ombro
Porque aí tem um aconchego
Uma coisa de ficar...
Assim, é perigoso
Alguém pode levar uma coisa
Que talvez, quem sabe?
Você viesse dar a mim.

Você daria
Eu guardaria no seio
Porque eu não roubo nada, Seu Jorge

Encoste seu violão vivente
Em minhas pernas mansamente
Que os dois conversem de mornidão
De coisas sem nome
E lhe distraiam
Enquanto toco de leve
Na ponta do seu dedo
Enquanto cheiro a música que sai de você

Seus olhos são mudos como planetas
Mas cheios do que dizer
Não importa
Você é todo palavras
E mel.

Cristina Faraon

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

E quem se interessa?

Amigas, amigas...
Ainda trocando correspondências com minha instigante amiga, hoje ela me disse que não sente a mesma necessidade que eu, de se expor. Acha meio estranho ter um blog e falar tanto de si mesma. Não me criticou mas disse que seu temperamento não lhe permite agir da mesma forma.

Um amor de pessoa! Somos tão diferentes e mesmo assim nos damos tão bem. Mistério.
Pra fechar com chave de ouro ela ainda me disse que não acredita existirem pessoas realmente interessadas em pararem suas atividades só para saberem o que ela pensa ou deixa de pensar, como vai a sua vida ou o seu humor. Quem quer saber? disse ela.
Pois é uma questão... Respondi que:

"Sobre nossas diferenças, tenho a esclarecer o seguinte:

1- Esse lance de se expor, nem eu entendo. Na verdade a impressão é de que estou me expondo para um teatro cheio de Cristinas. Milhões de Cristinas me olhando pacientemente e interpretando. É isso. Estou me expondo para mim mesma e tentando me entender. Poderia fazer isso em um caderno em casa mas aí eu perderia aquela sensação de olhar externo que nos ajuda a pensar melhor. Repito: A SENSAÇÃO DE OLHAR EXTERNO NOS AJUDA A NOS ENXERGARMOS MELHOR. É para isso que serve a tal exposição. Fictícia ou não, só Deus sabe.

2- E a tal exposição em um blog, na verdade é falsa. É "uma meia dúzia de três ou quatro" que o visitam (mentira, é mais. Mas isso é retórica). Ou seja: um punhado de Cristinas muito úteis do ponto de vista psicológico. Tenho um publico e não tenho. Quando quero pensar que tenho, tenho milhões. Quando quero recolhimento é só imaginar que ninguém lê droga nenhuma. Conveniente, né?


3- Sobre o interesse das pessoas em mim (em nós): sim, ele INEXISTE. Realmente ninguém quer saber nada a meu respeito a não ser que isso represente entretenimento.

Por entretenimento entenda-se: Se eu começar a escrever coisas escandalosas, fazer confissões, dizer que desejo fulano ou beltrano, começar a dizer tudo o que penso de minhas amigas, dar opinião sobre a vida e o casamento de cada uma delas, sobre a criação de seus filhos, tratar meus amigos como personagens, ridicularizar o modo como se vestem (já deu vontade de fazer tudo isso! rsrsrsr) ... Se eu falar de minha intimidade, de sexo, de fantasias, das posições que eu prefiro para transar, de coisas inconfessáveis, haverá curiosos; o assunto passará de boca em boca. Aí eu acho que várias pessoas conhecidas passarão a se interessar pelo que eu escrevo. O interesse nascerá do nada.

Lembro da história de uma prostituta que se tornou "escritora" porque tinha um blog onde jogava no ventilador todas as suas atividades. Ficou famosa e "chique".

Se por outro lado eu insistir em expressar meus sentimentos através de coisas simples do dia a dia como música, poesia, crônicas, fotos, sonhos, compartilhando dores e alegrias... admito que isso interessa a bem pouca gente.
Mas tá bom.

Em suma: escrevo, porque isso é do MEU interesse, não do interesse da humanidade. Tolo é quem, não sendo cientista, escreve com outra motivação.

La mia storia fra le dita


A minha história entre os seus dedos

Sai penso che, non sia stato inutile stare insieme a te.
Sabe penso que, não se tornou inútil Ter ficado com você.
Ok te ne vai decisione discutibile ma si, lo so, lo sai.
Ok você se vai, decisão discutível mas é sim, eu sei, você sabe.
Almeno resta qui per questa será ma no che non ci provo stai sicura.
Ao menos fique aqui por esta noite a não ser que não te toque estarás segura
Può darsi già mi senta troppo solo
Pode ser que desde já comece a me sentir tão sozinho
perche' conosco quel sorriso di chi ha già deciso.
Porque conheço aquele sorriso, de quem já se decidiu.
Quel sorriso già una volta mi ha aperto il paradiso.
Aquele sorriso que já houve certa vez me abriu o paraíso.

Si dice che per ogni uomo c'é un'altra come te.
Se dizem que para cada homem tem uma outra como você.
E al posto mio quindi tu troverai qualcun'altro
E para o meu lugar, consequentemente, você irá encontrar um outro qualquer.
uguale no non credo io. Ma questa volta abbassi gli occhi e dici
igual não, eu não acredito. Mas desta vez você abaixa os olhos e diz:
noi resteremo sempre buoni amici, ma quali buoni amici maledetti.
Nos tornaremos sempre bons amigos, mas seria tal e qual um bom amigo maldito.
Io un amico lo perdono mentre a te ti amo.
Eu a um amigo perdôo entretanto a você eu amo
Può sembrarti anche banale ma é un istinto naturale.
Pode te parecer também banal mas é um instinto natural


Ma c'é una cosa che io non ti ho detto mai.
Mas existe uma coisa que eu não te disse jamais
I miei problemi senza di te si chiamano guai.
Os meus problemas sem você se chamam confusões
Ed é per questo che mi vedi fare il duro
E é por isso que me vê fazer-me de durão
in mezzo al mondo per sentirmi più sicuro.
[Em] meio ao mundo para sentir-me mais seguro
E se davvero non vuoi dirmi che ho sbagliato.
E se na verdade nem me vai dizer onde estou errado.
Ricorda a volte un uomo va anche perdonato.
Um homem recorda as vezes que antes também foi perdoado
Ed invece tu, tu non mi lasci via d'uscita.
E nessa sua estrada você não me deixou aberta uma via de saída
E te ne vai con la mia storia fra le dita.
E vai-te então com minha estória entre seus dedos.


Ora che fai, Cerchi una scusa se vuoi andare vai.
A hora você que faz. Arrume uma desculpa. Se vai embora vai!
Tanto di me non ti devi preoccupare me la saprò cavare.
Quanto ao muito de mim não deve se preocupar acharei um jeito de me desenterrar.
Stasera scriverò una canzone per soffocare dentro un'esplosione.
Esta noite escreverei uma canção para sufocar por dentro uma explosão.
Senza pensare troppo alle parole parlerò di quel sorriso di chi ha già deciso
Sem pensar muito o que nela dizer, ela falará daquele sorriso, de quem já se decidiu.
Quel sorriso che una volta mi ha aperto il paradiso.
Aquele sorriso que já houve certa vez que me abriu o paraíso.


Ma c'é una cosa che io non ti ho detto mai.
Mas existe uma coisa que eu não te disse jamais
I miei problemi senza di te si chiamano guai.
Os meus problemas sem você se chamam confusões
Ed é per questo che mi vedi fare il duro
E é por isso que me vê fazer-me de durão
in mezzo al mondo per sentirmi più sicuro.
[Em] meio ao mundo para sentir-me mais seguro
E se davvero non vuoi dirmi che ho sbagliato.
E se na verdade nem me vai dizer onde estou errado.
Ricorda a volte un uomo va anche perdonato.
Um homem recorda as vezes que antes também foi perdoado
Ed invece tu, tu non mi lasci via d'uscita.
E nessa sua estrada você não me deixou aberta uma via de saída
E te ne vai con la mia storia fra le dita.
E vai-te então com minha estória entre seus dedos.

(Veja a versão com a ANA CAROLINA - "Quem de nós dois")

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Questões de eternidade


As vezes as trocas de e-mails entre duas amigas podem ir além da receita da torta, da "última da empregada" ou da seção de esquartejamento de maridos. Sim, é possível enveredar suavemente para terrenos enevoados e atraentes e tratar sobre vida e morte, além de outros mistérios. Claro, porque não tem graça nenhuma tratar só do obvio. Amiga é pra embarcar nessas viagens astrais também. Não se chega a lugar algum mas o que vale é arrumar as malas. Aqui vai uma pequena sequência de e-mails profundos. Esse primeiro é apenas um pretexto para começar.

FULANA

"Querida amiga: Estou esticada, inchada e horrorosa. Com tempo sobrando vem as crises existenciais. Sinto-me agora a mais fútil das mulheres, totalmente patética em tudo o que fiz e faço. Nada faz sentido, tudo é correr atrás do vento, estou com saudade da minha mãe e de todos os que já foram. Há crianças morrendo em Israel e Palestina, mulheres abortam, pais perdem emprego, jovens se drogam, amores se perdem, pessoas casam e descasam e mesmo assim o mundo, essa bola gigante continua a rodar indiferente a tudo e não para nem um pouquinho para explicar o sentido de nada. Está sendo ótimo eu parar. Esse é o lado bom. Parar. É a melhor fuga: entrar num parêntesis cheio de reticências... Mas e daí? Queria sair uma pessoa melhor e mais iluminada mas isso não vai acontecer. Meu Deus do Céu, olho-me no espelho e me pergunto: por que fiz isso comigo mesma? Até minha mente está inchada... Uma angústia... Tô mal. Amanhã devo melhorar. Beijos."
(Continua...)

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

OUTRA CÓPIA DESCARADA

Outra cópia descarada do conteúdo do TAMPA BLOG é este vídeo abaixo. Ah, o texto a seguir também é deles.

"Aquela primeira viagem doida sempre ficará guardada em nossa memória, aquela brisa que te leva para um paradoxo além do real. Aquele momento que você fica leve e flutua livremente em uma dimensão surreal, onde os sentimentos reais ficam de lado para darem lugar à sensações novas e extraordinárias, de uma vida bela onde apenas os sentidos loucos tomam conta de seu corpo e sua mente.

Se eu estou drogado? Nããão.. E Nem o garoto David do vídeo abaixo. Esse post não faz nenhuma apologia às drogas (mas se quiser usar, use). Apenas deixa claro o seguinte recado:

Quando for ao Dentista.. APROVEITE!"





quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

CHARGE CARNAVALESCA



VEJA GRANDE

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Humor Cristina


CLIQUE AQUI para ver minha última travessura: Humor Cristina. Episódio do dia: CRUZ PESADA.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Decisões, decisões...


"Olha, sempre há razões para não fazer alguma coisa; a questão é se, mesmo assim, a fazemos. Se queremos fazer só aquilo em favor do que depõem todas as razões, nunca chegaremos a agir, ou melhor, a ação não será mais necessária, porque outros já terão se encarregado dela.

Toda ação verdadeira é aquela que ninguém exceto eu pode realizar. Entretanto, para mim está claro que tenho de fazer este discurso em primeiro lugar para mim mesmo; pois sabes melhor do que ninguém como muitas vezes tenho dificuldade de decidir sobre coisas insignificantes."


Ao contrário do que VOCÊ está pensando, não fui eu quem escreveu estas palavras não, viu! Foi um tal de Dietrich Bonhoeffer em "Resistência e submissão - cartas e anotações escritas na prisão" - Editora Sinodal, p.434.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Bêbado...

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Um violeiro



Meu violeiro não tem nome.
Tem, mas só vai me dizer
Quando chegar a nossa hora
Porque tudo que sei dele
Sai da ponta de seus dedos
E da cintura de sua viola
Enroscada em sua coxa morena

O violeiro que conheci futuramente
Não lembro onde nasceu
Mas terá um sotaque curioso
Embalado de brisa e musicalidade

Só que falará pouco e nunca terá chorado
Ele não é como nós; é diferente.
Não me façam explicar.

Poucos olhares estiveram
Na direção do seu ônix
Encaixados em cílios espessos.

Quando eu o encontrar
Vou beijar-lhe os olhos também.

Para mim tantas modas compôs
Que emparelhadas as notas
Chegariam à lua
Dando-lhe voltas em colares

Meu violeiro é jovem e quieto
Parece-me que nem dorme
De tanto que compõe
Para me surpreender
É o que está fazendo agora
Precisamente

Diz dos banhos de rios
Das suas blusas que molharei
Dos passarinhos que adotaremos
Do travesseiro de feno

Procurarei em seu bolso segredos
E encontrarei
Todas as flores secas que dei
Sorrirei então luminosamente
O mais lindo sorriso do mundo
E ele ficará feliz
Verei seus dentes bancos
E desejarei sua língua

Porque ele é o violeiro
Que guarda minhas flores
Do lado do coração

Com suas mãos grandes de homem
Borda canções delicadas
Que fazem a gente chorar
Quando olha a lua no rio
E o rio dentro do olhar

Em seu colo peso menos que a viola
Sempre morna de abraço e amor
Há mistério no calor e na música
E ninguém chega a essas terras
Enquanto isso planto jasmins
E separo aromas
Pra completar o feitiço
E também para o tempo passar

Para as pessoas passarem
Supondo que penso em pedras
Ou contas ou tijolos
Mas estou mesmo esperar
Que o sol compreenda
Que precisa partir
Então irei também
No rastro da noite

Porque ele é o violeiro
Que guarda minhas flores
No lado do coração
Com mãos grandes e delicadas
Faz modas de viola pra mim
E colares colares para a lua.

Cristina Faraon

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Tortura


Não sei porque tratam o homicídio como se fosse o pior crime do mundo. Não é. Digam o que disserem, NÃO É mesmo. Claro que existe o argumento de que ele não pode ser reparado mas pensando bem o quê pode ser reparado nessa vida? Nada.

O que torna um crime pior é a soma de dois fatores malévolos: crueldade do agente + degradação da vítima.

Ninguém precisa ser um monstro para matar outra pessoa, principalmente se estiver usando uma arma de fogo. É a coisa mais fácil do mundo. Qualquer zé mané puxa um gatilho. Aliás o que mais tem nesse mundo é zé mané puxando gatilho.

Um cidadão mediano em um momento infeliz faz isso e estraga seu resto de vida. Eu, na raiva, posso sentar uma paulada em alguém e manda-lo para a eternidade. Você, hipotético mau motorista, pode detonar cinco de uma vez. Cara, matar é simples, fácil e não requer experiência ou dose extra de maldade, mas torturar...



Ninguém tortura sob forte emoção nem em um momento impensado. Ninguém tortura sem sentir prazer. Qualquer ser humano normal, se se sente ameaçado ou encegueirado pelo ódio o que faz? Mata, claro. Mas prolongar a dor, ver outro ser humano gritar, contorcer, degradar-se e não conseguir sentir nenhum tipo de agonia, piedade, misericórdia, aflição? Ficar impassível? Pior: gostar? Repetir? Prolongar o ato por horas? Fazer piadinha? É um aleijão emocional. A humanidade não precisa de pessoas assim. Algo tão daninho é menos que gente. E é aí que entra o primeiro problema.


1) Bicho é menos que gente (pra mim, é) mas por mais cruel que seja, tem direito ao seu espaço no planeta. Não posso sair por aí dizendo que a humanidade não precisa de cascavéis nem de ursos ferozes ou onças e sair matando todos eles (embora ninguém tenha misericórdia do mosquito da dengue).


2) Posso exigir que uma cobra se comporte como um coelho? Não. Se um torturador é um verme eu deveria aceitar sua estranha natureza e não criticá-lo. Se sente prazer com o que faz, paciência. O que fazer com este estranho ser? Aceitar sua natureza ? Uma vez tendo sido aceito, tratá-lo como tal?

Como tratamos os vermes? Hmmm... Não os condenamos... Mas também não os suportamos!

Complicado.


3) Uma vez tendo concluído que o torturador é gente sim, mas alguém voluntariamente pervertido e que tortura é o pior crime do mundo, a coisa mais horrível que se pode fazer com alguém, como lidar com o assunto em termos legais? O que o torturador merece, no mínimo? Ser torturado, claro. Mas quem o torturará? Alguém pago pelo Estado?

Como o Estado criará e custeará um monstro para castigar outro monstro da mesma marca? Temos aí uma contradição. Se podemos manter vivo e alimentado às expensas da União um nojento desse, é de se admitir que ele não seja tão nojento assim. Se não é tão nojento assim, por que castigá-lo com tanto rigor? Estaríamos sendo incoerentes. E se é tão nojento assim, como criar um igualzinho sob o manto da Justiça?



4) Se não o torturo, o que faço com ele? Mato? Mas como castigá-lo com um crime menor do que o que ele cometeu? Nem faço justiça nem o regenero. Não é justo nem prático. Além do mais, manter um matador pago pelo Estado não é muito melhor do que manter um torturador pago pelo Estado.


5) Podemos tentar regenerá-lo? Como assim? Alguém convence outra pessoa que o que lhe dá prazer de hoje em diante deve ser considerado desprazer? Alguém consegue convencer um heterossexual a ser homossexual? Alguém consegue convencer um homossexual a ser heterossexual?

Se o maluco sente prazer/poder ao torturar e humilhar, qual a chance de faze-lo mudar de idéia?



Não assisti mas gostei do filme Laranja Mecânica. Mas filme é filme, trata-se de ficção. O método não tem sua eficácia comprovada.



Adoro opinar a respeito de tudo e de todos. Tenho um blog justamente para isso só que esse tema é tão perturbador que não consigo ir além do que estou indo. Parei aqui. Quem puder que me ajude. Não consigo passar disso.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

O Povo de Belo Monte

"Uma coisa é reunir multidões para ouvir uma pregação, fazer um protesto, uma manifestação política ou qualquer coisa sobre o que quer que seja... até para cobrar um dízimo... basta ter carisma. Mas, outra é manter um arruado funcionando, juntando os desiguais; reunindo a moeda imperial com a republicana e a dela própria; merecendo crédito na redondeza, possuindo organização própria, administração civil e religiosa, duas escolas e até cadeia que chamavam poeirão, por estar sempre vazia. Será que não seria mais lógico aprender com esses fazedores? Gente que teve a capacidade de matar para defender seu lugar, mais ainda de morrer por ele?" (Continue lendo...)

domingo, 15 de fevereiro de 2009

O espinho da sanidade


(Texto de Caio Fábio D'Araújo)

"...E quando você encontra um ser humano mais sadio, com as coisas mais bem resolvidas, e ao invés de essa pessoa ser a companhia que faz bem ela é a companhia que te perturba, que você rejeita, que quanto melhor ela te trata pior você fica? E quanto mais carinhosa ela é mais desmontado você se torna? E quanto mais normal ela se manifesta, mais os calombos da sua alma se manifesta?...

Você nunca teve essa experiência? Nunca terminou um namoro e teve que honestamente dizer "eu terminei porque era bom demais para mim?" "Porque eu não tinha cacife pra bancar aquilo ali, porque me botava numa maratona existencial de melhora interior, porque a sua forma mostrava a minha deformação e aí era um convívio que eu não quero porque a pessoa vira um espelho que me mostra, que eu me enxergo, que me aflige, que me angustia!"

... Um ser louco como o Gadareno é mais útil à comunidade do que um ser maravilhoso como Jesus. O maluco é muito mais útil, comunitariamente falando. Ele é um ser cármico! Ele é um bode expiatório! Ele é aquele indivíduo que carrega todas as projeções. O ser maravilhoso não, ele faz as reflexões.

O louco faz a absorção das nossas maluquices; o maravilhoso reflete a nossa loucura..."

BBB 9

Sobre o BBB 9, tenho dois comentários a fazer:
1) Sobre Milena, que vence uma das provas: grandes merdas.
2) A respeito de Naia: Espero chegar aos meus 61 anos em melhor estado.

Nada mais merece registro.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Conceito & Preconceito


Hoje sinto-me no direito de ter só preconceitos. Esse negócio de colecionar conceitos está me parecendo muito prepotente.

A vida verdadeira a gente leva mesmo é no achômetro! É na barrigada mesmo! Vai dizer que não?

Eu mesma, fazendo as contas, concluí que já acertei mais no instinto do que na cartilha.

Preconceitos são mais humanos e sinceros. Podem não ser bonitos, mas são naturais como arrotar.

Nascem e crescem sem cultivo, o que de certa forma até nos inocenta. Já os conceitos são trabalhados, pesquisados, adquiridos, elaborados, erigidos, adotados. Tudo postiço.

Eles vem sempre de outra galáxia, de um mundo superior onde só os iniciados sabem do que se está falando. E você, burrão, fica sempre de fora.

Frente a um conceito, tudo o que você sente já tá errado no nascedouro. Aí eu já vou me irritando.

Você olha uma situação, passa o scanner, manja tudo. Matou a charada! Seus genes ancestrais estão lá, dando a dica de tudo. Tá no seu sangue a mãe, a vó, o bisavô, o tatarará... Todos eles já passaram por algo parecido e te cantam a pedra. Mas aí aparece um sabichão dizendo que toda aquela experiência herdada, que você não sabe explicar direito mas que existe, tem que ser ignorada porque não passa de 1,99; são puros "pré-conceitos". E daí?

Imaginem nossos ancestrais deixando passar uma onça novinha, que nunca tinha feito mal a ninguém, só porque ela não podia ser julgada pelas maldades dos seus genitores? Talvez ela fosse diferente deles... Se pensassem assim a humanidade não teria sobrevivido. Se não fosse o preconceito, mesmo com suas injustiças, estaríamos ferrados.

Ou você, politicamente correto, contrataria uma moça linda de 18 anos que se diz exímia cozinheira com a seguinte aparência: cabelos longos e fartos, saias curtíssimas, unhas enormes, vermelhas, decotes profundos, muito bem maquiada, usando sapatos altos e cruzando as pernas de forma insinuante na frente do seu marido? Não? Mas e se ela cozinha mesmo muito bem? Que importa se parece sexy e tem voz de ninfeta? De repente é só onda, vai ver ela nem gosta de homem!

Que tal?

Os preconceitos são daqui mesmo, não precisam de explicação e todo mundo sabe muito bem o que é aquilo. Basta um "hum-hum", uma cotovelada no vizinho que tá tudo explicado. Pra que complicar a vida?

Fase da lua. Claro que qualquer dia volto aqui para desdizer o que estou dizendo mas no momento é isso aí: conceitos são prepotentes! Preconceitos são sinceros e naturais. E pra completar, hoje estou cheinha deles. Não deixa de ser um luxo poder, embirradamente, mante-los para animar a TPM que digo que não tenho.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Implicando com Paulo Coelho - Episódio " Xô perfeição!"


Até mesmo o "grande mago" tem direito de, de vez em quando, acordar com o ovo atravessado e se enfadar com suas próprias lições elevadas.

Um exemplo foi a mensagem de 29.10.08 na qual ele, ao invés de incentivar as pessoas a alcançar "a luz" como faz sempre, resolve fazer o contrário: dizer que luz demais só atrapalha e nem Deus aguenta.

Conta então de uma velhinha que de tão perfeita, ao morrer passou voando direto pelo Céu. Não estava conseguindo "aterrissar" (se é que se pode usar o termo em se tratando de Céu). O conselho de São Pedro foi para que ela falasse pelo menos um palavrão, para conseguir estacionar e não passar direto, seguindo em frente para sempre.

Coisa mais sem propósito!

Êta postagenzinha mais idiota! E eu ia deixar barato? Ia ficar calada?

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Entrando numa fria

Eu hein!
"Músico mata amante e põe o corpo no freezer". É isso o que eu chamo de entrar numa fria, literalmente. Pobre moça.

Antigamente isso daria um filme. Hoje não passa de um presunto a mais em nosso dia-a-dia. Claro que se o presunto (vítima) for de "marca" desconhecida poderá descansar em paz brevemente, massss... Se for um "Sadia" aí sim! Serão pelo menos uns três meses de Jornal Nacional empentelhando a gente dia e noite com cada mísero detalhe do assunto.

Claro que se o fatídico vier seguido a um grande escândalo do Governo, desses dignos de serem guardados também no freezer, aí o assunto muda de figura! A desgraça banal ganha aura de "comoção nacional" (tratamento vip). Em outras palavras: presunto sem marca recebe da mídia um lindo rótulo Sadia. Tudo por uma "boa" causa.

Sean Penn


Se alguém tinha dúvidas sobre qual é o meu tipo...

Bem, eu mesma sempre tive dúvidas sobre qual é o meu tipo. Mas que importância tem isso? Pensando bem, esse negócio de ter um tipo não funciona pra ninguém. "Meus tipos" são díspares, não tem um único fio condutor que os ligue um ao outro a não ser o fato de serem homens. Mesmo assim desponta no topo da lista o especialíssimo Sean Penn.

Tem alguma coisa nele que me lembra o Nelson... Ou alguma coisa no Nelson que me lembra ele. Ainda não decidi.

Vejamos: pra começar ele tem cara de homem, não de amiguinho da Barbie. Em segundo lugar tem braços lindos, muito bem torneados. Já conferi em todos os filmes. E você sabe: braços são importantíssimos!!!!! Bem como as pernas e tudo o mais. Ele é bem feito de corpo. Tem cabelos lindos e é todo branquinho sem ser azedo. Como eu sei? Sabendo.

É ex da Madonna. O romance não deu certo. Segundo dizem, ele tinha o mau costume de cobrir a cara dela de po***da de vez em quando. Ninguém é perfeito...

Mais uma fotos aí só para você me dar razão:

É mesmo ... 01

É mesmo - 02
É mesmo... 03




quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Implicando com Paulo Coelho - Episódio "Os personagens"


Observando os algodões doces que Paulo vende a peso de ouro, não pude deixar de observar seu grande apreço por rabinos e chineses em geral. As vezes pinta um japonês aqui, um índio acolá, mas o lance mesmo é com os chinas e rabinos. Em suas histórias sempre tem que aparecer um dos dois espécimes.

Não sei se é porque ele gosta ou porque acha que gostamos. Ou porque através de eficazes mecanismos de pesquisas já comprovou que o troço funciona e o público deixa-se prender por esses lances de sábios da montanha, caverna ou deserto.

Outra característica: seus mestres carregam sempre em suas trouxas poeirentas, maçarocas de frases profuuundas; com elas tanto limpam as mentes quanto limpam as prórpias ... corcundas.

Andar por aí carreados de sabedoria de blso tal como os ocidentais carregariam canivetes suíços.

Ainda não li história edificante que tenha saído da boca espumante de nenhum de pai de santo ou pastor. Menos ainda de alguma cria de Mãe Diná. Mestre Paulinho está mais pra velhos broxados que contemplam o além lá... bem longe do Brasil. Já os discípulos das histórias não. Se notarem são todos meio assim... como dizer? Todos tem cara de brasileiro.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Implicando com Paulo Coelho IV


Abaixo esse lance de pecado, mortificação da carne, renúncia ao mundo. Pra ser santo basta olhar o relógio. Isso mesmo! Como disse Buda. A idéia é tão profunda que até doeu na ...corcunda.

Na magnífica postagem de 31 de dezembro Paulo Coelho explica pacientemente para algum marciano (certamente) que "Cada hora está dividida em minutos, e cada minuto se divide em segundos (uau!). Quem presta atenção a cada segundo, este é um homem santo." Ou seja: se você tem um bom relógio, já é um bom começo no caminho da luz.

Mais bonito ainda é ver as frases de elogio e apoio que mandam para ele. Puxa, fiquei até com inveja:

- "Admiro a sua escrita directo e frontal como a força de um guerreiro ..." (Vixe! Essa foi quase sexual.)
- "querer é poder está tudo na mente". (Quê que tem a ver? Me diga.)
- "obrigada por compartilhar conosco sua sabedoria!" (De nada, otária!)
- "Paulo Coelho, sempre ridículo. Dê-nos o seu desaparecimento de presente no ano de 2009, ok, escrivinhador?! " (Calma rapaz! É só não acessar a página dele!)

rsrs

(Link)

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Tá todo mundo certo!


Valei-me hoje em dia, meu São Militar!
São tantas notícias! Nem sei mais pensar
Tortura, sequestro, matar, torturar,
Isso é coisa feia ou vale tentar
Abrigado em bandeira de causa popular?

Quando eu era criança ouvia noite e dia que os partidos "vermelhos" odiavam os partidos militares. E vice-versa. Por quê? Ora, porque os militares eram contra a liberdade de expressão, perseguiam os seus oponentes com ferocidade, torturavam, prendiam, davam sumiço em cadáveres... Coisas feias! Eles eram malvados. Claro, outros me diziam o contrário.

Muitos dos nossos atuais políticos, artistas e intelectuais lutaram, em décadas passadas, contra o regime militar. Queriam liberdade! Amavam a liberdade e os terríveis militares eram contra!

Nunca entendi direito o motivo de esses mesmos artistas com tanta frequência irem embevecidos a Cuba babar os ovos de Fidel Castro - que dispensava aos seus oponentes tratamento igualzinho ao que os nossos antigos militares davam aos seus oponentes daqui do Brasil. Qual a diferença então?

Mas esse assunto é velho. Estamos na era do Lula - que antigamente gostava de posar de perseguido político. Agora ele não precisa mais disso.

Só sei de uma coisa: se ele foi perseguido político era porque não aceitava os métodos dos militares: sequestrar, prender, torturar opositores, essas coisas feias.

É muita cara de pau pro meu gosto. O Lula não é contra a tortura. O PT não é contra nenhum dos crimes que os militares praticaram. Além dele viver de dente pra fora para Hugo Chávez e outros seres igualmente estranhos, todo mundo sabe que há torturadores no governo Lula.

O problema do Brasil é esse: as vezes parece que ninguém é contra crime algum. Briga-se para que OS OUTROS não os pratiquem. Cada qual quer exclusividade, o direito de poder praticá-lo sozinho, cada qual com seus amigos. Crime é quando os outros fazem.

Certa vez estive discutindo com um conhecido sobre a indecência de se ter Dilma Roussef no poder mesmo sabendo-se dos crimes que ela cometeu no período militar (assaltos a bancos e quartéis). Ele respondeu candidamente que "dentro daquele contexto aquilo se justificava" e nem poderia se considerar mesmo um crime.

Que resposta mais cretina! Pois então o inverso é verdadeiro: dentro daquele contexto ninguém poderia dizer que os militares estavam errados. Este mesmo argumento tem que servir para os dois lados.

Então tá todo mundo certo! Os militares, Dilma, José Dirceu, Fidel, 25 anos de assaltos e mortes praticados pelos "Sem Terra", os furtos nas avenidas praticados pelos Sem Carro, pelos Sem Bolsa etc.

Tô exagerando? Tô sim. A cara de pau nesse país é um exagero. Tenho direito à minha quota pelo menos pra desabafar. Já me disseram que não sou boa escrevendo sobre essas coisas...

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Dica de CD


Se você está cansado da ditadura do que se ouve nas rádios e quer ouvir música nacional de excelente qualidade, dê uma conferida no CD "DENTRO DA PALAVRA" de Marcos Quinan. Você pode comprá-lo no site Lado de Dentro.

Não estou ganhando nem um centavo com a propaganda mas é que ouço tanto este CD que ele já está para furar.

Os seus vários intérpretes são ótimos mesmo (o próprio Marcos compõe, mas não canta). Se quiser saber mais a respeito, acesse Arte Musical.

Implicando com Barack Obama


Não fui eu! Como todo mundo já sabe, só implico mesmo é com o Paulo Coelho. Mas o incorrigível Diogo Mainardi pega no pé de todo mundo. Ninguém põe jeito nesse homem!

Ele profetizou que o Obama não ganharia as eleições. Como ganhou, agora diz umas coisinhas ácidas contra ele. Como gosto do Dioguito justamente pelas coisas ácidas que diz, não deixo de ler o que escreve. Sendo assim, estou sempre em dia com as suas últimas maldades. Espero que isso não me torne má também. Ainda me acho um anjo de candura.

Olha a última injustiça dele contra o Barackinho:

"Em 11 de junho de 2008, Ivan Lessa, conhecido como Tirésias de South Kensington, adivinhou que Barack Obama conseguiria se eleger. Porque sabia discursar. Porque sabia sorrir. Porque sabia tirar e botar paletós. Oito meses depois, continua sendo sua maior qualidade: tirar e botar paletós. Ninguém tira e bota paletós melhor do que ele."

Uma coisa é certa: pelo menos isso levanta um pouco a auto estima do brasileiro porque vivem dizendo que a gente somos tudo burro! Que nóis só vê as parência e se deixa levar pelas image dos homi e tal e tal e que agora nós vai tudo cair no papo da Dilma-metralha só porque ela esticou as prega, e não-sei-mais-o-quê...

Tá vendo? A gringaiada também vai na onda. São todos uns ingênuos.

Voltando ao Dioguito, agora já estou até desconfiada de que foi mesmo ele quem fez essa montagem infame (melhor você nem olhar) contra o inocente Barackinho. Vou só confirmar se ele sabe mexer em Photoshop e depois digo pra você.

P.s.: Sobre a foto lá no início, sei que não é a melhor do Obama, mas é que estou meio sem tempo pra procurar. Depois coloco uma melhor, certo?

Humor Cristina

(Clique na imagem para vê-la ampliada e ler corretamente as falas)

sábado, 7 de fevereiro de 2009

The Sound of Music


Outro ponto fraco:

Toda a santa vez que assisto A Noviça Rebelde eu choro. Assim, de pingar mesmo. Nem drama é. Mas acho que esse fenômeno tem uma explicação.

"The Sound of Music" (o verdadeiro nome) foi o primeiro filme que assisti no cinema e também o único com meu pai. Não muito tempo depois ele morreu. Acabou virando a trilha sonora do meu amor por ele.

Meu pai, que falava inglês, se apaixonou pela trilha sonora do filme e pela poesia que havia nas músicas. Comprou então o "disco" (vinil) que tocava na "vitrola" dia e noite. Nós ouvíamos o tempo inteiro sem enjoar. Adorávamos.

Sabe o lance da família feliz propaganda de margarina? Pois era assim.

Pra mim tudo é comovente no filme, a começar da abertura: belíssima. A fotografia é de tirar o fôlego. Quando você já está babando aparece a Julie Andrews na sua melhor forma, viçosa como uma flor do campo cantando ... Tão cheia de vida, tão deslumbrada com aquela exuberância toda ao seu redor , ofegante, os olhos brilhantes e um sorriso lindo como se tivesse descoberto o mundo naquela hora. Ela consegue passar isso para gente. Já começo a lagrimar aí.

Não sei separar o que é de fato belo e o que está enviesado em minhas lembranças familiares. Isso é um novelo que não me interessa desenrolar. Só sei que tenho o CD e o DVD. Vez por outra coloco aqui em casa escondido de todo mundo e me debulho em lábrimas sozinha, só pra não perder o jeito.

Sabe, meu sonho de menina era casar como casou Maria. Queria um vestido igualzinho ao dela. Queria que a música de entrada no meu casamento fosse a mesma. Desejei ardentemente isso. Com o tempo descobri que sou tendente a desejar algumas coisas nestes termos: ardentemente. Não é bom, mas é 100% Cristina.

Bem, sonhos são sonhos... Foi tudo tão diferente! O vestido era até emprestado. Mas eu estava realmente feliz.

Talvez tenha sido a partir da cena da entrada de Maria na igreja que eu tenha me apaixonado por órgãos de tubos. Sempre me emociono quando ouço um instrumento desse ao vivo. Eles tem um som poderoso, grandiloquente. Parece que entra na alma da gente, aí vamos ficando transparentes como a música e com a mesma capacidade de nos elevarmos acima do chão. Sei lá, algo assim. Sou piradinha mesmo. E é como se só existisse música, nuvens e anjinhos barrocos no mundo.

Nunca saberei ao certo se este filme é tudo isso que eu estou falando ou se isso é apenas o subproduto de uns neurônios do passado, perdidos no tempo e no espaço, desorientados coitados! que meio zonzos vieram se refugiar na gaveta errada da memória.

Pode ser que o que percebo do filme esteja só em minha cabeça, impregnada pelas impressões antigas de uma infância musical e tranquila, com irmãos, pai e mãe e cheiro de sopa vindo da cozinha.

Eu até queria que você assistisse só pra me dizer onde termina o filme e começa a Cristina.

Veja aqui mais detalhes e fotos. Vale a pena.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Fernanda Lima (é do balacobaco?)
























Deve estar havendo um grave erro de percepção. Imagina! Por que pensar que outras pessoas tem a mesma impressão que eu tenho quando olho para a Fernanda Lima?

Bato o olho na moça e tenho a nítida impressão de que ela acabou de sair de uma balada "sexta feira 13", dessas que você vai sem titular e sem parente bocudo. E não confessa que esteve lá. Volta baleada e emenda pro trabalho sem nem trocar a calcinha.

Pois é, tão bonita a Fernandinha e sempre acho que ela está meio marombada, que cheirou todas, beijou todos e não lembra bem da ordem dos acontecimentos.

Por que cismo que ela sempre está com a calcinha de ontem? Por que sou assim, oh céus?

Ela é bonita, sorridente, alto astral. Esse ar sambado pode ser fruto da minha imaginação. Ou não...

Ela pode ser uma batalhadora; trabalha pra caramba, teve que passar a noite com a vó doente, depois foi pra seção de fotos, emendou pra resolver assuntos no banco, noite passada distribuiu sopão para os pobres, vive num jogo de cintura danado negociando novos projetos de trabalho. Poxa, que cara você queria que ela tivesse?

Eu sou má. Não liguem pra mim não. Só pode ser inveja.
Pulem essa postagem.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Brincando com a sorte





Esse cara tá doido é pra levar uma cagada...

A Ana Carolina


Ela já se disse "bi". Claro que isso não importa porque artista não tem sexo nem idade, só alma.

Se não importa, por que estou falando nisso? Porque estou sob efeito ainda da música recém ouvida - É Isso Aí - onde ela canta com o Seu Jorge. Onde quero chegar? No seguinte: ela pode ser bi ou homo lá com as negras dela, mas com o Seu Jorge pela amor de Deus, ela é hetero e não abre. Quer dizer, abre sim.

O vídeo dos dois é um dos momentos mais bonitos da música popular brasileira. Emocionante. Qualquer um que assista pode testemunhar que pintou um clima mágico entre os dois e que de tão intenso te suga pra dentro. Claro que a Aninha balançou. E claro que estou tecendo juízos sobre uma pessoa que não está aqui para se explicar.

Essa que é a graça. rsrsrs

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Ê, Seu Jorge!



Ana Carolina - É isso aí




Ê, Seu Jorge!

Ô homem...
Não deixa ela encostar em você assim não
Tá com o olhar muito perdido,
Muito distante
Não deixe não, moço
Vem aqui, toca pra mim.

Ê, seu Jorge...
Por que essa voz tão macia?
Por que esse veludo na garganta
Esse jeito de olhar
Como se já soubesse o motivo
De eu vir me achegando?
O que você sabe de mim?

Deixa eu mostrar
Minhas coisas bonitas
Tenho tecido uns poemas
Pra você musicar
Umas frases faceiras
Meio assim, pra poemar
No cantinho da sala

Fale aí qualquer coisa
Coma uma lasca de pudim
Deixe a vasilha virada
E que venham as formigas
Fazerem festa
No que sobrou do seu descuido

Tudo vai virar música
Pode tirar os sapatos
Moço bonito

Depois vão chegar uns amigos
Mas olhe, não deixe ninguém
Mas ninguém mesmo
Deitar de novo em seu ombro
Porque aí tem um aconchego
Uma coisa de ficar...
Assim, é perigoso
Alguém pode levar uma coisa
Que talvez, quem sabe?
Você viesse dar a mim.

Você daria
Eu guardaria no seio
Porque eu não roubo nada, Seu Jorge

Encoste seu violão vivente
Em minhas pernas mansamente
Que os dois conversem de mornidão
De coisas sem nome
E lhe distraiam
Enquanto toco de leve
Na ponta do seu dedo
Enquanto cheiro a música que sai de você

Seus olhos são mudos como planetas
Mas cheios do que dizer
Não importa
Você é todo palavras
E mel.

Cristina Faraon

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

E quem se interessa?

Amigas, amigas...
Ainda trocando correspondências com minha instigante amiga, hoje ela me disse que não sente a mesma necessidade que eu, de se expor. Acha meio estranho ter um blog e falar tanto de si mesma. Não me criticou mas disse que seu temperamento não lhe permite agir da mesma forma.

Um amor de pessoa! Somos tão diferentes e mesmo assim nos damos tão bem. Mistério.
Pra fechar com chave de ouro ela ainda me disse que não acredita existirem pessoas realmente interessadas em pararem suas atividades só para saberem o que ela pensa ou deixa de pensar, como vai a sua vida ou o seu humor. Quem quer saber? disse ela.
Pois é uma questão... Respondi que:

"Sobre nossas diferenças, tenho a esclarecer o seguinte:

1- Esse lance de se expor, nem eu entendo. Na verdade a impressão é de que estou me expondo para um teatro cheio de Cristinas. Milhões de Cristinas me olhando pacientemente e interpretando. É isso. Estou me expondo para mim mesma e tentando me entender. Poderia fazer isso em um caderno em casa mas aí eu perderia aquela sensação de olhar externo que nos ajuda a pensar melhor. Repito: A SENSAÇÃO DE OLHAR EXTERNO NOS AJUDA A NOS ENXERGARMOS MELHOR. É para isso que serve a tal exposição. Fictícia ou não, só Deus sabe.

2- E a tal exposição em um blog, na verdade é falsa. É "uma meia dúzia de três ou quatro" que o visitam (mentira, é mais. Mas isso é retórica). Ou seja: um punhado de Cristinas muito úteis do ponto de vista psicológico. Tenho um publico e não tenho. Quando quero pensar que tenho, tenho milhões. Quando quero recolhimento é só imaginar que ninguém lê droga nenhuma. Conveniente, né?


3- Sobre o interesse das pessoas em mim (em nós): sim, ele INEXISTE. Realmente ninguém quer saber nada a meu respeito a não ser que isso represente entretenimento.

Por entretenimento entenda-se: Se eu começar a escrever coisas escandalosas, fazer confissões, dizer que desejo fulano ou beltrano, começar a dizer tudo o que penso de minhas amigas, dar opinião sobre a vida e o casamento de cada uma delas, sobre a criação de seus filhos, tratar meus amigos como personagens, ridicularizar o modo como se vestem (já deu vontade de fazer tudo isso! rsrsrsr) ... Se eu falar de minha intimidade, de sexo, de fantasias, das posições que eu prefiro para transar, de coisas inconfessáveis, haverá curiosos; o assunto passará de boca em boca. Aí eu acho que várias pessoas conhecidas passarão a se interessar pelo que eu escrevo. O interesse nascerá do nada.

Lembro da história de uma prostituta que se tornou "escritora" porque tinha um blog onde jogava no ventilador todas as suas atividades. Ficou famosa e "chique".

Se por outro lado eu insistir em expressar meus sentimentos através de coisas simples do dia a dia como música, poesia, crônicas, fotos, sonhos, compartilhando dores e alegrias... admito que isso interessa a bem pouca gente.
Mas tá bom.

Em suma: escrevo, porque isso é do MEU interesse, não do interesse da humanidade. Tolo é quem, não sendo cientista, escreve com outra motivação.

La mia storia fra le dita


A minha história entre os seus dedos

Sai penso che, non sia stato inutile stare insieme a te.
Sabe penso que, não se tornou inútil Ter ficado com você.
Ok te ne vai decisione discutibile ma si, lo so, lo sai.
Ok você se vai, decisão discutível mas é sim, eu sei, você sabe.
Almeno resta qui per questa será ma no che non ci provo stai sicura.
Ao menos fique aqui por esta noite a não ser que não te toque estarás segura
Può darsi già mi senta troppo solo
Pode ser que desde já comece a me sentir tão sozinho
perche' conosco quel sorriso di chi ha già deciso.
Porque conheço aquele sorriso, de quem já se decidiu.
Quel sorriso già una volta mi ha aperto il paradiso.
Aquele sorriso que já houve certa vez me abriu o paraíso.

Si dice che per ogni uomo c'é un'altra come te.
Se dizem que para cada homem tem uma outra como você.
E al posto mio quindi tu troverai qualcun'altro
E para o meu lugar, consequentemente, você irá encontrar um outro qualquer.
uguale no non credo io. Ma questa volta abbassi gli occhi e dici
igual não, eu não acredito. Mas desta vez você abaixa os olhos e diz:
noi resteremo sempre buoni amici, ma quali buoni amici maledetti.
Nos tornaremos sempre bons amigos, mas seria tal e qual um bom amigo maldito.
Io un amico lo perdono mentre a te ti amo.
Eu a um amigo perdôo entretanto a você eu amo
Può sembrarti anche banale ma é un istinto naturale.
Pode te parecer também banal mas é um instinto natural


Ma c'é una cosa che io non ti ho detto mai.
Mas existe uma coisa que eu não te disse jamais
I miei problemi senza di te si chiamano guai.
Os meus problemas sem você se chamam confusões
Ed é per questo che mi vedi fare il duro
E é por isso que me vê fazer-me de durão
in mezzo al mondo per sentirmi più sicuro.
[Em] meio ao mundo para sentir-me mais seguro
E se davvero non vuoi dirmi che ho sbagliato.
E se na verdade nem me vai dizer onde estou errado.
Ricorda a volte un uomo va anche perdonato.
Um homem recorda as vezes que antes também foi perdoado
Ed invece tu, tu non mi lasci via d'uscita.
E nessa sua estrada você não me deixou aberta uma via de saída
E te ne vai con la mia storia fra le dita.
E vai-te então com minha estória entre seus dedos.


Ora che fai, Cerchi una scusa se vuoi andare vai.
A hora você que faz. Arrume uma desculpa. Se vai embora vai!
Tanto di me non ti devi preoccupare me la saprò cavare.
Quanto ao muito de mim não deve se preocupar acharei um jeito de me desenterrar.
Stasera scriverò una canzone per soffocare dentro un'esplosione.
Esta noite escreverei uma canção para sufocar por dentro uma explosão.
Senza pensare troppo alle parole parlerò di quel sorriso di chi ha già deciso
Sem pensar muito o que nela dizer, ela falará daquele sorriso, de quem já se decidiu.
Quel sorriso che una volta mi ha aperto il paradiso.
Aquele sorriso que já houve certa vez que me abriu o paraíso.


Ma c'é una cosa che io non ti ho detto mai.
Mas existe uma coisa que eu não te disse jamais
I miei problemi senza di te si chiamano guai.
Os meus problemas sem você se chamam confusões
Ed é per questo che mi vedi fare il duro
E é por isso que me vê fazer-me de durão
in mezzo al mondo per sentirmi più sicuro.
[Em] meio ao mundo para sentir-me mais seguro
E se davvero non vuoi dirmi che ho sbagliato.
E se na verdade nem me vai dizer onde estou errado.
Ricorda a volte un uomo va anche perdonato.
Um homem recorda as vezes que antes também foi perdoado
Ed invece tu, tu non mi lasci via d'uscita.
E nessa sua estrada você não me deixou aberta uma via de saída
E te ne vai con la mia storia fra le dita.
E vai-te então com minha estória entre seus dedos.

(Veja a versão com a ANA CAROLINA - "Quem de nós dois")

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Questões de eternidade


As vezes as trocas de e-mails entre duas amigas podem ir além da receita da torta, da "última da empregada" ou da seção de esquartejamento de maridos. Sim, é possível enveredar suavemente para terrenos enevoados e atraentes e tratar sobre vida e morte, além de outros mistérios. Claro, porque não tem graça nenhuma tratar só do obvio. Amiga é pra embarcar nessas viagens astrais também. Não se chega a lugar algum mas o que vale é arrumar as malas. Aqui vai uma pequena sequência de e-mails profundos. Esse primeiro é apenas um pretexto para começar.

FULANA

"Querida amiga: Estou esticada, inchada e horrorosa. Com tempo sobrando vem as crises existenciais. Sinto-me agora a mais fútil das mulheres, totalmente patética em tudo o que fiz e faço. Nada faz sentido, tudo é correr atrás do vento, estou com saudade da minha mãe e de todos os que já foram. Há crianças morrendo em Israel e Palestina, mulheres abortam, pais perdem emprego, jovens se drogam, amores se perdem, pessoas casam e descasam e mesmo assim o mundo, essa bola gigante continua a rodar indiferente a tudo e não para nem um pouquinho para explicar o sentido de nada. Está sendo ótimo eu parar. Esse é o lado bom. Parar. É a melhor fuga: entrar num parêntesis cheio de reticências... Mas e daí? Queria sair uma pessoa melhor e mais iluminada mas isso não vai acontecer. Meu Deus do Céu, olho-me no espelho e me pergunto: por que fiz isso comigo mesma? Até minha mente está inchada... Uma angústia... Tô mal. Amanhã devo melhorar. Beijos."
(Continua...)