sábado, 29 de maio de 2010

Guia machista para a Copa do Mundo

Recebi dia desses essa "pérola" pelo e-mail.
A pretensão do escritor é ser engraçado, mas tudo o que ele conseguiu é ser verdadeiro.
Quem tem ou já teve um homem, confirmará o que digo. Quem não tem precisa saber das idéias abaixo narradas, para poder decidir se quer mesmo um homem ou se o resultado do cálculo custo-benefício não é favorável à idéia.

"Durante os jogos eu estarei cego, surdo e mudo, exceto nos casos em que eu solicite que me encha o copo de cerveja, ou peça a você a gentileza de me trazer algo para comer. Você estará fora de si se achar que irei ouví-la, abrir a porta, atender o telefone ou pegar nosso bebê que possa ter caído no chão… não vai acontecer."

Leia essas e mais outras regras do  Filho da Mãe Tarado Por futebol clicando AQUI.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Campanha anti drogas

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Mais um motivo pra ter dor de consciência

Acabei de ler que essa ciosa de esquecer o celular carregando na tomada horas e horas é nociva - também. Veja a reportagem: Recarga excessiva do celular custa US$ 65 bilhões ao Reino Unido
Eu já sofro horrores com a torneira da minha pia pingando, com aquelas luzinhas vermelhas (leads) dos eletrodomésticos, com o banho morno em plena uma da tarde... Nem lembrei que meu celular é um pequeno demônio a corroer as reservas de energia do planeta Terra.

Costume deixar o meu plugado a noite toda. Quando acordo ele está gorduchinho, com a barriguinha cheia e sorridente. Vou dar um basta nisso!

Solução ecológica: programe o despertador de seu celular para avisá-lo (em média 4 horas depois) de que ele já está satisfeito e é hora de arrotar.

Agora se você já está de saco cheio com esse ecoterrorismo, assista este vídeo. Ele desmistifica um monte de coisas que estão sendo apregoadas por aí. Pra começar, o professor da Universidade Federal de Alagoas, Luiz Carlos Molion diz que o gás CO2 "não inflói nem contribói" no clima, que o homem NÃO INTERFERE no clima global, que está havendo um RESFRIAMENTO GLOBAL, não aquecimento...  Eu hein!



Este outro vídeo explica que aquecimento global e resfriamento global se alternam independentemente do que se faça. São ciclos pelos quais a terra passa necessariamente desde que o mundo é mundo. veja:

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terça-feira, 25 de maio de 2010

Efeito África

Há meses atrás escrevi um texto dando uma sutil detonada no casal Sheila Carvalho e Toni Salles. Disse que eles formavam um casal "muderno".  Fui posteriormente corrigida por uma leitora: "MEU AMOR É "MODERNO" E NÃO "MUDERNO" TA?"

Tá.

Fiquei pensando... Escrevi errado de propósito, com um fim bem claro, e jurei que todos que lessem entenderiam. Fiquei chateada ao constatar que não sou tão clara quanto supunha.

Quando rotulei o distinto casal de "muderno" e não de "moderno" a intenção era de passar a idéia de que o modo de vida deles me chega atravessado e esquisito, tanto quanto nas ocasiões em que ouvimos alguém falar errado.

Concomitantemente eu quis dizer que para mim eles não são realmente modernos; se fossem modernos seriam invejáveis mas como são "mudernos", parecem ser apenas dissolutos e bregas.

Alguém já disse que se um leitor não entendeu o que o escritor quis dizer, um dos dois é burro; ou o leitor, anta, que não tem capacidade de entender o que lê, ou o escritor, que não tem competência para se fazer entender. Vá descobrir!

Mesmo estando em um país de analfabetos maquiados, vou carregar, resignada, esse botton: Sou burra. Não por ter escrito "muderno" mas por não ter conseguido deixar clara a idéia que queria transmitir.

Excesso de sutileza dá nisso.

Consolei-me com um texto que li aqui na Internet: "O Macapá não existe". O talentoso escritor zoou com Macapá escrevendo um monte de coisas engraçadas e leves. Uma simples brincadeira... e um monte de gente indignada apareceu chamando-o de desinformado, preconceituoso, ridículo, que Macapá é uma parte gloriosa no território nacional com uma população ordeira, gentil, lutadora, maravilhosa, altaneira, blá blá blá.  Só faltaram enforcar o pobre.  Eu quase podia ver a uma multidão ensandecida carregando com foices e tochas, tentando jogar o herege na fogueira.  

Fiquei impressionada com a dificuldade daquelas pessoas entenderem o que o cidadão escreveu. Pasma, e um tanto assustada, com a falta de senso de humor das pessoas, com a escuridão dos tempos modernos. Como não entenderam que era brincadeira? ! Pareceu-me tão claro! Adorei o texto. Pois a quase totalidade dos leitores responderam com ofensas exaltadas, como se ali estivesse um criminoso, um demônio, um ser nocivo. Vixe!

Os tempos em que vivemos são tão tristes e  tensos que parece haver uma certa dificuldade em acreditar e aceitar a leveza. A sutileza do falar, antes vista como virtude, agora é uma fonte de ódio e agressão gratuitos. Tudo é levado a ferro e fogo.

Pois é, voltando ao meu caso: "efeito África" foi meu consolo.  Você já deve ter notado que quando a gente reclama de uma coisa aparece sempre alguém para nos lembrar que temos mais é que calar a boca porque tem milhões passando fome na África. Não é verdade?  Não se pode mais nem desabafar...

Pois nesse momento cesso de vez com minha reclamação por não ter sido entendida pois acabei de lembrar que existem milhões de escritores em situação muito pior do que a minha. Melhor levantar as mãos para os céus e ficar quieta...

domingo, 23 de maio de 2010

FRASE DA SEMANA

Ouvi ainda agora na TV:  "NO DIA EM QUE CACHORRO APRENDER A CONTAR DINHEIRO, ELE DEIXA DE SER O MELHOR AMIGO DO HOMEM."

sábado, 22 de maio de 2010

Meu cachorrinho

Uma certa amiga se queixou esses dias de ter  um péssimo defeito: esperar muito do mundo. Põe péssimo nisso! - pensei.  Achar "que as pessoas nunca farão comigo o que eu não faria com elas" é receita certa para quebrar a cara.

De mim para mim, considerei-me muito safa por uns instantes, pois disse que comigo é o contrário: espero pouco ou nada dos outros, então o resultado são boas surpresas, pois vez por outra me aparecem no caminho pessoas muito legais.

Despejei minha "sabedoria" na lata da vítima ensinando que a maneira "mais melhor" é treinar a mente, como quem treina um cachorrinho, para colocar nossas expectativa abaixo do nível do solo, porque é ali que ela tem que ficar.  Nada de cachorrinho subindo na cama.  Devemos olhar para as pessoas como seres fracos, que até tentam ser altruístas ou bons mas frequentemente NÃO CONSEGUEM e nesse "não conseguir"  você pode ser a próxima vítima. Provavelmente será, se colocar muita fé nelas.

Detalhe: acho que meu cachorrinho  minha mente está até bem treinada pois costumo ser surpreendida positivamente  pelas pessoas porque espero bem pouco delas. Na verdade sempre acho que vão me sacanear, só que nem sempre isso acontece. 

Por exemplo: cresci e me criei ouvindo que sou fechada e metida e antipática. Então me acostumei a acreditar que as pessoas NÃO IRIAM gostar de mim, não importa o que eu fizesse, até porque várias já me confessaram, depois de nos tornarmos amigas, que não iam muito com a minha cara. Sendo assim, já acho até natural alguém não gostar de mim. Nem me ofendo.

Agora pergunto: isso é bom? Isso é ser "safa"?  Não há algo de doentio, tipo um complexo, inspirando toda essa "sabedoria de vida"?

Ah como a verdade é escorregadia...

Pensando bem, não aprontaram muito pra mim ao longo da minha vida não. Será que foi porque me protegi demais ou porque ainda tem muita gente legal no mundo? De repente eu nem precisava me proteger tanto...

Ai ai ai... Vou ter que conversar de novo com esse cachorrinho...

quarta-feira, 19 de maio de 2010

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Persistência & Teimosia

Há quem veja diferença e até tenha escrito a respeito. Eu não vejo diferença alguma. Em se tratando de estilo de vida, persistência é teimosia e teimosia é persistência. Aliás posso afirmar categoricamente que persistência é a teimosia que deu certo. Quando o persistente quebra a cara, recebe o troféu de "teimoso".

Chatos ou não, só os teimosos sobrevivem.  Tendo isso em vista, nem sei o que estou fazendo aqui, vivinha, escrevendo. Não sou persistente. Desisto logo, não gosto de coisas difíceis.  Comigo é assim: dificultou, dançou.Que coisa feia, né?

Eu sempre disse que se nascesse homem, minha vida seria bem complicada porque eu JAMAIS teria paciência com as mulheres difíceis. Ela fica fazendo pose, vai pra lá e pra cá balançando a bunda mas não libera nada? Vá se catar!  Resultado: só partilhariam do meu leito de amor as safadinhas, fáceis e descaradas em geral. Eu seria o Rei das Galinhas. Triste destino...

É, Deus sabe o que faz. Estou feliz com a minha - quer dizer, com o meu estado.

Aos que já me chamaram de teimosa, respondo: quem dera!  Embora eu admita que em termos de falatório não desisto facilmente (sou capaz de argumentar até enlouquecer o oponente). Também é só isso.

Sem falar que uma das virtudes masculinas que mais aprecio é justamente a persistência, a capacidade quase infinita de levar fora até que a pobre mulher, exausta, jogue a toalha e diga SIM. Acho legal lutar pelo que ser quer. Acho legal nos outros, porque comigo penso logo: "Dificultou? Então não era para acontecer. Deus não quis. Tchau."

Pois é, vou ficar só mais dez anos tentando fazer desse blog um sucesso. Depois disso, desisto!

Compras

Final de tarde e eu voltando pra casa. Alguns metros à minha frente seguia uma mulher. Seus passos eram lentos e pesados e ela carregava várias sacolas de compras, sacolas de shopping.

Voltava tão cansada e sem ânimo com o corpo um pouco curvado. Parecia-me que ela ia enfrentar um tanque de roupa logo que chegasse em casa.

Pode não ter nada a ver mas achei meio deprimente fazer tantas compras em lojas boas e isso não funcionar positivamente sobre o estado de ânimo de uma pessoa...

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Sexo pago

http://colunistas.yahoo.net/posts/1271.html

Li uma reportagem que continha a antiga indagação: por quê os homens, mesmo os que têm mulheres incríveis e maravilhosas (será?) procuram pelos serviços de uma prostituta?

Consta no texto que uma resposta muito interessante veio através do ator  Jack Nicholson:  "Ora”, disse, “não pago somente para que essas respeitáveis mulheres se desloquem até a minha casa. Pago caro, sim, pela possibilidade de poder mandá-las embora na hora em que eu bem entender”.

Admito que foi uma boa resposta só que "boa resposta" não significa uma resposta verdadeira ou uma resposta completa.

Já ouvi dizer que apenas os incompetentes (tímidos, feios, fedorentos, semi-brochas,  inseguros) é que procuram prostitutas. Duvido.


Depois de tantos preâmbulos sei que você está doido para descobrir o que eu penso. Lá vai: para mim só há um, ou no máximo dois motivos para os homens contratarem os serviços de uma prostituta:

1) "Praticidade" (ou preguiça):  o cara está sem mulher no momento (terminou com a namorada, está longe de casa ou algo assim). Está na secura, com uma certa urgência em "trocar o óleo" mas não está com muita paciência para o cansativo jogo de puxa-encolhe da sedução. Toda aquela conversa fiada, o fingido interesse pela vida um do outro, horas e horas de olhares e insinuações espirituosas para, no final das contas, não ter garantia alguma de que a mulher vá "liberar o lance". Sem falar no risco de uma gravidez indesejada.

Particulamente acho que esse é o motivo o que menos acontece, até porque hoje em dia a maioria das mulheres queimam logo a etapa da cantada e partem para os finalmentes. Mesmo assim, admito: por mais galinha que ela seja, sempre haverá um "social" que o marmanjo vai acabar tendo que fazer e nem sempre se está afim, né?

2) Taras específicas:  o carinha tem uma boa parceira (namorada, esposa ou sei lá mais o quê) e gosta mesmo dela. Só que está meio sem saco para tentar convencê-la a ser sua parceira em "certas brincadeiras" que até agora só Deus sabe que ele gosta. Sabe "aquilo"? Pois é.   Ele teme pensando na reação da companheira pudica quando ela descobrir suas verdadeiras inclinações e preferências secretas. Ou pode ser que ele já saiba de antemão que a resposta será um sonoro NÃO, acompanhado de mil  chiliques.

Pense: o cara gosta da companheira e não quer perdê-la; por quê arriscar?  Por outro lado (he he he) não aguenta viver só na fantasia e precisa de vez em quando  soltar o monstrinho que traz acorrentado em seu âmago.  Sendo assim, nada mais prático do que contratar uma garota de programa, que não vai fazer cara  feia para nada: sadismo, masoquismo, fantasia de freira, de noiva, de babá, dominadora, uso de fraldas, modelito Super Man, vibradores enlouquecidos, sexo a três, a quatro, brinquedos delirantes, chicotadas, dente de vampiro, humilhações, bolinhas enfiadas no nariz, enforcamento e por aí vai. Pra tudo isso a prostituta faz uma cara de "já vi disso" e manda ver.

Esse segundo motivo tem algo a ver, também, com preguiça. Deve dar o maior trabalho passar semanas tentando convencer a amada de que "aquilo" é normalííííssimo, que com amor "tudo cabe" e tudo é cabível, que a sociedade é hipócrita, que a maioria das pessoas tem seus esqueletos no armário e que só confessam para quem realmente amam e tal e tal.  Haja saliva!  E no final das contas ninguém sabe se ela vai topar ou se vai contar para a mamãe que você adora se vestir de mulher para transar - por exemplo.


Vou ser sincera: tirando os garotões com poucas horas de vôo, homens que tem mulher mas que saem com prostitutas é porque tem alguma tara que, realmente, não dá pra sair contando. Com certeza!   Eles querem algo MUITO ESPECÍFICO que só uma profissional fará sem frescar ou cair na gargalhada. Ou pior: contar para a melhor amiga.

Imagine chegar ao local de trabalho e notar todo mundo olhando pra você e cochichando? "- Quem diria, o Fulano de tal..."    Ô humilhação!


Não sei se isso é preconceito mas se for, tá aí, mais do que assumido.

E você? Concorda, discorda ou "muito pelo contrário"?

segunda-feira, 10 de maio de 2010

O melhor vai começar - Guilherme Arantes


Eu quero o sol
Ao despertar
Brincando com a brisa
Por entre as plantas
Da varanda
Em nossa casa

Eu quero amar
É lógico
Que o mundo não me odeia
Hoje eu sou mais romântico
Que a lua cheia

Você mostrou pra mim
Onde encontrar assim
Mais de um milhão
De motivos pra sonhar, enfim
E é tão gostoso ter
Os pés no chão e ver
Que o melhor da vida
Vai começar!

sábado, 8 de maio de 2010

Qual o tamanho do seu?

Continua aquela fuleiragem de eu não conseguir comentar no blg da Sílvia. Tudo bem, vou continuar me vingando do sistema publicando as respostas aqui, em forma de postagem.

Ela disse que tem mania de agigantar os problemas. Será verdade? Será impressão dela? Se for, eis (mais) um problema...

Passei a vida toda ouvindo que sou dramática, que aumento os problemas e que de tudo faço uma novela. Por causa disso adiei soluções inadiáveis e, aí sim, aumentei o problema.

Problemas são como cárie: se você não cuida logo, depois é mais caro e dói mais.

Pois é, por acreditar que eu era assim, uma chata resmungona, é que joguei coisas demais debaixo do tapete cantando aquela conhecida canção:  

"Cristina, como você pode 
Ser tão fútil 
De se incomodar 
Com uma coisinha dessas? 
Uma coisinha de nada! 
Nada, nada, nada!
E tantas crianças na África 
Morrendo de fome...
Você é mesmo uma fútil 
Sem noção! Lá lá lá... lê, lê, lêr
Quero ver o que vai ser!"

Resultado? Posteriormente percisei buscar a ajuda de uma "faxineira de alma" (psicóloga) para colocar ordem no barraco.

Hoje é o seguinte: não confio mais em avaliações alheias. Quem sabe o tamanho do meu problema sou EEEU. Já notou que os outros gostam de minimizar nossos problemas? Pois é. E sabe por quê? Porque isso os isenta de ajudar, já que bobagens podem ser resolvidas sem ajuda.

Agora as coisas funcionam assim em minha cabeça: se eu acho que um problema é grande, de fato ele é grande. Bobagens, quando fazem a gente sofrer, deixam de ser bobagens.

Não é difícil saber o tamanho certo de um problema: é impossível! Porque tanto posso estar dramatizando quanto posso estar minimizando para não precisar agir.   Além do mais existe o fator "mal súbito". O que é?   É quando aparece pela frente um problema maior, aí o velho encolhe.

Outro acontecimento que modifica nossa percepção é o surgimento do contrário: uma felicidade súbita. Ela também apequena os dramas da vida. Aliás, apequena tudo o mais. Imagine-se ganhando uma fortuna na loteria: Qual a importância que passará a ter o seu vizinho que fala mal de você ou o namorado que lhe deu o fora?

Sendo assim, besteira querer descobrir o tamanho certo do problema. Ele não tem tamanho certo. E você não é um exagerado.  E mais: a melhor fita métrica são os nossos sentimentos. Se sentimos grande, ele é grande; se sentimos pequeno, pequeno será. E basta.

Palavras de sabedoria...

E agora, uma sequência de charges sober PROBLEMAS. Clique:

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Mágoa

Há coisas que não devem ser ditas... CLIQUE AQUI

Trilhas

(Eu amo o Guilherme Arantes!)

Traços de nanquim
Não se apagam com o tempo
Se era frágil assim,
Porque é o mesmo sentimento?
Trilhas que o amor deixa em nós
Quem vai silenciar nossa canção ?

Se você fingiu
Não ter volta essa viagem
Uma lágrima traiu
Escorreu na maquiagem
Trilhas que o amor abre em nós
Quem vai poder fechar?
Vem me guiar quando a noite cai

Cartões postais
Ruas que eu andei
Que adianta eu percorrer
Se não me trazem mais você?

Trilhas que o amor abre em nós
Quem vai poder fechar?
Pelo pouco que eu sei, foi demais!


segunda-feira, 3 de maio de 2010

Você quer ir para os "Esteites"?

Não - foi o que respondeu uma amiga. Perguntei o motivo. Resposta:

"Pelo menos com o meu dinheiro, não. Ainda mais depois DESTA reportagem, que diz que pela milésima vez os norte americanos estão tornando (ainda!) mais rigorosas as normas de inspeção para estrangeiros que queiram passear por lá.


Agora a convite, com tudo pago, só não vou para a África em guerra.


-Mas por quê não?" - perguntei.
- Em primeiro, segundo e terceiro lugar: porque não quero correr o risco de ser tratada como lixo - Ela respondeu. E continuou: Sei que isso não acontece com todo mundo, mas vai que eu esteja numa maré de azar!1- No Brasil, se me tratam mal respondo à altura: processo, esperneio, xingo, dou xilique, infernizo. Agora vá lá, com a sua cara de brasileiro, tentar convencer americano de que você é gente.


2- Direitos humanos e presunção de inocência nos EUA só existe para americano branco, americano preto e europeu. O resto é o resto.


3- Deve ser um saco, já no aeroporto, ser olhada com desconfiança e não poder  mandar ninguém nem tomar "no olho".


4-  Já ouvi demasiados casos de pessoas que ficaram detidas horas em uma sala, incomunicável e com fome, só porque um funcionário público que acordou com o ovo atravessado não foi com a cara. 


5- Quer ver tecnologia? Vá para o Japão. Quer ver modernidade? Também. Quer ver os cenários mais marcantes da história? Vá para a Europa. Quer ver belezas naturais? Fique aqui. Ou vá para os Alpes, para a África do Sul, América Central... Quer ser tratado como fu**do? Vá para os EUA e depois dê uma esticadinha na França, só para o trauma ficar bem sedimentado.


6- Sem falar na via crucis pra tirar o visto. Todo mundo é visto como mendicante deslumbrado, doido para pagar com a própria vida o prazer indizível de lavar prato na América.


7 - "Eles" (governo) parecem agir como quem odeia estrangeiros. Não hesitam em demonstrar que não querem ninguém por lá (veja mais essa reportagem  e essa também). Não gosto de estar em um lugar onde não sou bem-vinda. Para quem está lá eu sei que o povo de um modo geral é educado e até simpático mas não podemos tirar da mente que o tratamento oficial não deve estar assim tão divorciado daquilo que o povo realmente sente.


Em quais condições eu iria aos EUA?


1- A convite, com despesas pagas;
2- Para fazer um curso que catapultasse minha vidinha;
3- A convite para trabalhar, pela porta da frente. Claro. Ou você acha que prefiro ficar aqui, sendo assaltada pelo governo, pelos bandidos pés-de-chinelo e por empresários que se irmanam em cartéis safados? 
4- Hummm... Acho que é só."


Acho que vou rasgar minha passagem...

sábado, 1 de maio de 2010

Bar Casa do Gilson

Sou fã do Bar do Gilson. Recomendo pra todo mundo, faço propaganda, elogio. Estou até pensando  em requerer uma parcela dos lucros. A música é da melhor qualidade, comidinha beleza, cerveja gelada. É ponto tradicional na cidade apesar da simplicidade do ambiente.

Tudo bem, tudo certo, só que esses dias me invoquei. Motivo? Aqui vai a lista:

1- Se for à tarde saiba: o calor chega a ser desesperante. Não corre um mísero vento!!! "Constam" ventiladores: todos impotentes. Tudo bem, o dono não tem culpa pelo calor mas só pergunto: você quer mesmo ir lá a tarde?

2- Dois garçons para um monte de gente. Eles até que se esforçam, de verdade, mas NÃO FUNCIONA. Uma dificuldade para conseguir fazer um pedido, um sufôco para recebê-lo; uma eternidade para conseguir uma cerveja, um ódio para receber a conta. Apesar da educação e grande simpatia dos garçons, o quesito "atendimento"  está mesmo prejudicado. Quando fui, os dois até que corriam e se viravam para dar conta mas não tinha como.  Aqui a culpa é do dono: cara, contrate mais gente!

3- Os músicos, como todos sabemos, são maravilhosos mas...  É mais de hora para afinarem tudo e começarem a tocar alguma coisa.  Pressa zero.  Fazem tudo a passos de cágado. Depois que finalmente começam a tocar, ainda assim, para cada dez minutos tocando é outro tanto para reafinar, conversar, coçar o saco, beber...   Eles não se estressam meeeeesmo. Quando a gente está viajando naquela música maravilhosas eles param. Param toda hora! Aí afinam de novo, conversam, tomam uma, sei lá mais o quê.  Quebra o clima!  E você há de convir: ficar  grande parte da noite ouvindo ruídos de afinação e remeximento de instrumento nao é lá muito agradável (blem-blem-blem... tum-tum... pi-pi-pi...).  Enche o saco.  Agora é verdade: quando eles recomeçam é tudo tão perfeito que a gente até perdoa.

Ou seja: perdoei os caras umas  25 vezes só naquela ocasião.  Tá bom, reconheço que essa reclamação é meio cara-de-pau porque a casa, incrivelmente!  não cobra couvert artístico.

4- Quase todas as cadeiras são de "ferro" e todas meio tortas, inclinadas para a frente. A gente senta e vai escorregando. É uma luta inglória a noite toda tendo que se equilibrar. Ô brincadeirinha cansativa! Ao final fiquei acabada, com dor nas pernas, nas costas e a bunda dormente.

Disso tudo o pior mesmo é o atendimento.

Já estive várias vezes no Gilson mas depois da última...  eu já cansada e implorando por atendimento, vou pensar duas vezes antes de retornar.

sábado, 29 de maio de 2010

Guia machista para a Copa do Mundo

Recebi dia desses essa "pérola" pelo e-mail.
A pretensão do escritor é ser engraçado, mas tudo o que ele conseguiu é ser verdadeiro.
Quem tem ou já teve um homem, confirmará o que digo. Quem não tem precisa saber das idéias abaixo narradas, para poder decidir se quer mesmo um homem ou se o resultado do cálculo custo-benefício não é favorável à idéia.

"Durante os jogos eu estarei cego, surdo e mudo, exceto nos casos em que eu solicite que me encha o copo de cerveja, ou peça a você a gentileza de me trazer algo para comer. Você estará fora de si se achar que irei ouví-la, abrir a porta, atender o telefone ou pegar nosso bebê que possa ter caído no chão… não vai acontecer."

Leia essas e mais outras regras do  Filho da Mãe Tarado Por futebol clicando AQUI.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Campanha anti drogas

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Mais um motivo pra ter dor de consciência

Acabei de ler que essa ciosa de esquecer o celular carregando na tomada horas e horas é nociva - também. Veja a reportagem: Recarga excessiva do celular custa US$ 65 bilhões ao Reino Unido
Eu já sofro horrores com a torneira da minha pia pingando, com aquelas luzinhas vermelhas (leads) dos eletrodomésticos, com o banho morno em plena uma da tarde... Nem lembrei que meu celular é um pequeno demônio a corroer as reservas de energia do planeta Terra.

Costume deixar o meu plugado a noite toda. Quando acordo ele está gorduchinho, com a barriguinha cheia e sorridente. Vou dar um basta nisso!

Solução ecológica: programe o despertador de seu celular para avisá-lo (em média 4 horas depois) de que ele já está satisfeito e é hora de arrotar.

Agora se você já está de saco cheio com esse ecoterrorismo, assista este vídeo. Ele desmistifica um monte de coisas que estão sendo apregoadas por aí. Pra começar, o professor da Universidade Federal de Alagoas, Luiz Carlos Molion diz que o gás CO2 "não inflói nem contribói" no clima, que o homem NÃO INTERFERE no clima global, que está havendo um RESFRIAMENTO GLOBAL, não aquecimento...  Eu hein!



Este outro vídeo explica que aquecimento global e resfriamento global se alternam independentemente do que se faça. São ciclos pelos quais a terra passa necessariamente desde que o mundo é mundo. veja:

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terça-feira, 25 de maio de 2010

Efeito África

Há meses atrás escrevi um texto dando uma sutil detonada no casal Sheila Carvalho e Toni Salles. Disse que eles formavam um casal "muderno".  Fui posteriormente corrigida por uma leitora: "MEU AMOR É "MODERNO" E NÃO "MUDERNO" TA?"

Tá.

Fiquei pensando... Escrevi errado de propósito, com um fim bem claro, e jurei que todos que lessem entenderiam. Fiquei chateada ao constatar que não sou tão clara quanto supunha.

Quando rotulei o distinto casal de "muderno" e não de "moderno" a intenção era de passar a idéia de que o modo de vida deles me chega atravessado e esquisito, tanto quanto nas ocasiões em que ouvimos alguém falar errado.

Concomitantemente eu quis dizer que para mim eles não são realmente modernos; se fossem modernos seriam invejáveis mas como são "mudernos", parecem ser apenas dissolutos e bregas.

Alguém já disse que se um leitor não entendeu o que o escritor quis dizer, um dos dois é burro; ou o leitor, anta, que não tem capacidade de entender o que lê, ou o escritor, que não tem competência para se fazer entender. Vá descobrir!

Mesmo estando em um país de analfabetos maquiados, vou carregar, resignada, esse botton: Sou burra. Não por ter escrito "muderno" mas por não ter conseguido deixar clara a idéia que queria transmitir.

Excesso de sutileza dá nisso.

Consolei-me com um texto que li aqui na Internet: "O Macapá não existe". O talentoso escritor zoou com Macapá escrevendo um monte de coisas engraçadas e leves. Uma simples brincadeira... e um monte de gente indignada apareceu chamando-o de desinformado, preconceituoso, ridículo, que Macapá é uma parte gloriosa no território nacional com uma população ordeira, gentil, lutadora, maravilhosa, altaneira, blá blá blá.  Só faltaram enforcar o pobre.  Eu quase podia ver a uma multidão ensandecida carregando com foices e tochas, tentando jogar o herege na fogueira.  

Fiquei impressionada com a dificuldade daquelas pessoas entenderem o que o cidadão escreveu. Pasma, e um tanto assustada, com a falta de senso de humor das pessoas, com a escuridão dos tempos modernos. Como não entenderam que era brincadeira? ! Pareceu-me tão claro! Adorei o texto. Pois a quase totalidade dos leitores responderam com ofensas exaltadas, como se ali estivesse um criminoso, um demônio, um ser nocivo. Vixe!

Os tempos em que vivemos são tão tristes e  tensos que parece haver uma certa dificuldade em acreditar e aceitar a leveza. A sutileza do falar, antes vista como virtude, agora é uma fonte de ódio e agressão gratuitos. Tudo é levado a ferro e fogo.

Pois é, voltando ao meu caso: "efeito África" foi meu consolo.  Você já deve ter notado que quando a gente reclama de uma coisa aparece sempre alguém para nos lembrar que temos mais é que calar a boca porque tem milhões passando fome na África. Não é verdade?  Não se pode mais nem desabafar...

Pois nesse momento cesso de vez com minha reclamação por não ter sido entendida pois acabei de lembrar que existem milhões de escritores em situação muito pior do que a minha. Melhor levantar as mãos para os céus e ficar quieta...

domingo, 23 de maio de 2010

FRASE DA SEMANA

Ouvi ainda agora na TV:  "NO DIA EM QUE CACHORRO APRENDER A CONTAR DINHEIRO, ELE DEIXA DE SER O MELHOR AMIGO DO HOMEM."

sábado, 22 de maio de 2010

Meu cachorrinho

Uma certa amiga se queixou esses dias de ter  um péssimo defeito: esperar muito do mundo. Põe péssimo nisso! - pensei.  Achar "que as pessoas nunca farão comigo o que eu não faria com elas" é receita certa para quebrar a cara.

De mim para mim, considerei-me muito safa por uns instantes, pois disse que comigo é o contrário: espero pouco ou nada dos outros, então o resultado são boas surpresas, pois vez por outra me aparecem no caminho pessoas muito legais.

Despejei minha "sabedoria" na lata da vítima ensinando que a maneira "mais melhor" é treinar a mente, como quem treina um cachorrinho, para colocar nossas expectativa abaixo do nível do solo, porque é ali que ela tem que ficar.  Nada de cachorrinho subindo na cama.  Devemos olhar para as pessoas como seres fracos, que até tentam ser altruístas ou bons mas frequentemente NÃO CONSEGUEM e nesse "não conseguir"  você pode ser a próxima vítima. Provavelmente será, se colocar muita fé nelas.

Detalhe: acho que meu cachorrinho  minha mente está até bem treinada pois costumo ser surpreendida positivamente  pelas pessoas porque espero bem pouco delas. Na verdade sempre acho que vão me sacanear, só que nem sempre isso acontece. 

Por exemplo: cresci e me criei ouvindo que sou fechada e metida e antipática. Então me acostumei a acreditar que as pessoas NÃO IRIAM gostar de mim, não importa o que eu fizesse, até porque várias já me confessaram, depois de nos tornarmos amigas, que não iam muito com a minha cara. Sendo assim, já acho até natural alguém não gostar de mim. Nem me ofendo.

Agora pergunto: isso é bom? Isso é ser "safa"?  Não há algo de doentio, tipo um complexo, inspirando toda essa "sabedoria de vida"?

Ah como a verdade é escorregadia...

Pensando bem, não aprontaram muito pra mim ao longo da minha vida não. Será que foi porque me protegi demais ou porque ainda tem muita gente legal no mundo? De repente eu nem precisava me proteger tanto...

Ai ai ai... Vou ter que conversar de novo com esse cachorrinho...

quarta-feira, 19 de maio de 2010

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Persistência & Teimosia

Há quem veja diferença e até tenha escrito a respeito. Eu não vejo diferença alguma. Em se tratando de estilo de vida, persistência é teimosia e teimosia é persistência. Aliás posso afirmar categoricamente que persistência é a teimosia que deu certo. Quando o persistente quebra a cara, recebe o troféu de "teimoso".

Chatos ou não, só os teimosos sobrevivem.  Tendo isso em vista, nem sei o que estou fazendo aqui, vivinha, escrevendo. Não sou persistente. Desisto logo, não gosto de coisas difíceis.  Comigo é assim: dificultou, dançou.Que coisa feia, né?

Eu sempre disse que se nascesse homem, minha vida seria bem complicada porque eu JAMAIS teria paciência com as mulheres difíceis. Ela fica fazendo pose, vai pra lá e pra cá balançando a bunda mas não libera nada? Vá se catar!  Resultado: só partilhariam do meu leito de amor as safadinhas, fáceis e descaradas em geral. Eu seria o Rei das Galinhas. Triste destino...

É, Deus sabe o que faz. Estou feliz com a minha - quer dizer, com o meu estado.

Aos que já me chamaram de teimosa, respondo: quem dera!  Embora eu admita que em termos de falatório não desisto facilmente (sou capaz de argumentar até enlouquecer o oponente). Também é só isso.

Sem falar que uma das virtudes masculinas que mais aprecio é justamente a persistência, a capacidade quase infinita de levar fora até que a pobre mulher, exausta, jogue a toalha e diga SIM. Acho legal lutar pelo que ser quer. Acho legal nos outros, porque comigo penso logo: "Dificultou? Então não era para acontecer. Deus não quis. Tchau."

Pois é, vou ficar só mais dez anos tentando fazer desse blog um sucesso. Depois disso, desisto!

Compras

Final de tarde e eu voltando pra casa. Alguns metros à minha frente seguia uma mulher. Seus passos eram lentos e pesados e ela carregava várias sacolas de compras, sacolas de shopping.

Voltava tão cansada e sem ânimo com o corpo um pouco curvado. Parecia-me que ela ia enfrentar um tanque de roupa logo que chegasse em casa.

Pode não ter nada a ver mas achei meio deprimente fazer tantas compras em lojas boas e isso não funcionar positivamente sobre o estado de ânimo de uma pessoa...

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Sexo pago

http://colunistas.yahoo.net/posts/1271.html

Li uma reportagem que continha a antiga indagação: por quê os homens, mesmo os que têm mulheres incríveis e maravilhosas (será?) procuram pelos serviços de uma prostituta?

Consta no texto que uma resposta muito interessante veio através do ator  Jack Nicholson:  "Ora”, disse, “não pago somente para que essas respeitáveis mulheres se desloquem até a minha casa. Pago caro, sim, pela possibilidade de poder mandá-las embora na hora em que eu bem entender”.

Admito que foi uma boa resposta só que "boa resposta" não significa uma resposta verdadeira ou uma resposta completa.

Já ouvi dizer que apenas os incompetentes (tímidos, feios, fedorentos, semi-brochas,  inseguros) é que procuram prostitutas. Duvido.


Depois de tantos preâmbulos sei que você está doido para descobrir o que eu penso. Lá vai: para mim só há um, ou no máximo dois motivos para os homens contratarem os serviços de uma prostituta:

1) "Praticidade" (ou preguiça):  o cara está sem mulher no momento (terminou com a namorada, está longe de casa ou algo assim). Está na secura, com uma certa urgência em "trocar o óleo" mas não está com muita paciência para o cansativo jogo de puxa-encolhe da sedução. Toda aquela conversa fiada, o fingido interesse pela vida um do outro, horas e horas de olhares e insinuações espirituosas para, no final das contas, não ter garantia alguma de que a mulher vá "liberar o lance". Sem falar no risco de uma gravidez indesejada.

Particulamente acho que esse é o motivo o que menos acontece, até porque hoje em dia a maioria das mulheres queimam logo a etapa da cantada e partem para os finalmentes. Mesmo assim, admito: por mais galinha que ela seja, sempre haverá um "social" que o marmanjo vai acabar tendo que fazer e nem sempre se está afim, né?

2) Taras específicas:  o carinha tem uma boa parceira (namorada, esposa ou sei lá mais o quê) e gosta mesmo dela. Só que está meio sem saco para tentar convencê-la a ser sua parceira em "certas brincadeiras" que até agora só Deus sabe que ele gosta. Sabe "aquilo"? Pois é.   Ele teme pensando na reação da companheira pudica quando ela descobrir suas verdadeiras inclinações e preferências secretas. Ou pode ser que ele já saiba de antemão que a resposta será um sonoro NÃO, acompanhado de mil  chiliques.

Pense: o cara gosta da companheira e não quer perdê-la; por quê arriscar?  Por outro lado (he he he) não aguenta viver só na fantasia e precisa de vez em quando  soltar o monstrinho que traz acorrentado em seu âmago.  Sendo assim, nada mais prático do que contratar uma garota de programa, que não vai fazer cara  feia para nada: sadismo, masoquismo, fantasia de freira, de noiva, de babá, dominadora, uso de fraldas, modelito Super Man, vibradores enlouquecidos, sexo a três, a quatro, brinquedos delirantes, chicotadas, dente de vampiro, humilhações, bolinhas enfiadas no nariz, enforcamento e por aí vai. Pra tudo isso a prostituta faz uma cara de "já vi disso" e manda ver.

Esse segundo motivo tem algo a ver, também, com preguiça. Deve dar o maior trabalho passar semanas tentando convencer a amada de que "aquilo" é normalííííssimo, que com amor "tudo cabe" e tudo é cabível, que a sociedade é hipócrita, que a maioria das pessoas tem seus esqueletos no armário e que só confessam para quem realmente amam e tal e tal.  Haja saliva!  E no final das contas ninguém sabe se ela vai topar ou se vai contar para a mamãe que você adora se vestir de mulher para transar - por exemplo.


Vou ser sincera: tirando os garotões com poucas horas de vôo, homens que tem mulher mas que saem com prostitutas é porque tem alguma tara que, realmente, não dá pra sair contando. Com certeza!   Eles querem algo MUITO ESPECÍFICO que só uma profissional fará sem frescar ou cair na gargalhada. Ou pior: contar para a melhor amiga.

Imagine chegar ao local de trabalho e notar todo mundo olhando pra você e cochichando? "- Quem diria, o Fulano de tal..."    Ô humilhação!


Não sei se isso é preconceito mas se for, tá aí, mais do que assumido.

E você? Concorda, discorda ou "muito pelo contrário"?

segunda-feira, 10 de maio de 2010

O melhor vai começar - Guilherme Arantes


Eu quero o sol
Ao despertar
Brincando com a brisa
Por entre as plantas
Da varanda
Em nossa casa

Eu quero amar
É lógico
Que o mundo não me odeia
Hoje eu sou mais romântico
Que a lua cheia

Você mostrou pra mim
Onde encontrar assim
Mais de um milhão
De motivos pra sonhar, enfim
E é tão gostoso ter
Os pés no chão e ver
Que o melhor da vida
Vai começar!

sábado, 8 de maio de 2010

Qual o tamanho do seu?

Continua aquela fuleiragem de eu não conseguir comentar no blg da Sílvia. Tudo bem, vou continuar me vingando do sistema publicando as respostas aqui, em forma de postagem.

Ela disse que tem mania de agigantar os problemas. Será verdade? Será impressão dela? Se for, eis (mais) um problema...

Passei a vida toda ouvindo que sou dramática, que aumento os problemas e que de tudo faço uma novela. Por causa disso adiei soluções inadiáveis e, aí sim, aumentei o problema.

Problemas são como cárie: se você não cuida logo, depois é mais caro e dói mais.

Pois é, por acreditar que eu era assim, uma chata resmungona, é que joguei coisas demais debaixo do tapete cantando aquela conhecida canção:  

"Cristina, como você pode 
Ser tão fútil 
De se incomodar 
Com uma coisinha dessas? 
Uma coisinha de nada! 
Nada, nada, nada!
E tantas crianças na África 
Morrendo de fome...
Você é mesmo uma fútil 
Sem noção! Lá lá lá... lê, lê, lêr
Quero ver o que vai ser!"

Resultado? Posteriormente percisei buscar a ajuda de uma "faxineira de alma" (psicóloga) para colocar ordem no barraco.

Hoje é o seguinte: não confio mais em avaliações alheias. Quem sabe o tamanho do meu problema sou EEEU. Já notou que os outros gostam de minimizar nossos problemas? Pois é. E sabe por quê? Porque isso os isenta de ajudar, já que bobagens podem ser resolvidas sem ajuda.

Agora as coisas funcionam assim em minha cabeça: se eu acho que um problema é grande, de fato ele é grande. Bobagens, quando fazem a gente sofrer, deixam de ser bobagens.

Não é difícil saber o tamanho certo de um problema: é impossível! Porque tanto posso estar dramatizando quanto posso estar minimizando para não precisar agir.   Além do mais existe o fator "mal súbito". O que é?   É quando aparece pela frente um problema maior, aí o velho encolhe.

Outro acontecimento que modifica nossa percepção é o surgimento do contrário: uma felicidade súbita. Ela também apequena os dramas da vida. Aliás, apequena tudo o mais. Imagine-se ganhando uma fortuna na loteria: Qual a importância que passará a ter o seu vizinho que fala mal de você ou o namorado que lhe deu o fora?

Sendo assim, besteira querer descobrir o tamanho certo do problema. Ele não tem tamanho certo. E você não é um exagerado.  E mais: a melhor fita métrica são os nossos sentimentos. Se sentimos grande, ele é grande; se sentimos pequeno, pequeno será. E basta.

Palavras de sabedoria...

E agora, uma sequência de charges sober PROBLEMAS. Clique:

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Mágoa

Há coisas que não devem ser ditas... CLIQUE AQUI

Trilhas

(Eu amo o Guilherme Arantes!)

Traços de nanquim
Não se apagam com o tempo
Se era frágil assim,
Porque é o mesmo sentimento?
Trilhas que o amor deixa em nós
Quem vai silenciar nossa canção ?

Se você fingiu
Não ter volta essa viagem
Uma lágrima traiu
Escorreu na maquiagem
Trilhas que o amor abre em nós
Quem vai poder fechar?
Vem me guiar quando a noite cai

Cartões postais
Ruas que eu andei
Que adianta eu percorrer
Se não me trazem mais você?

Trilhas que o amor abre em nós
Quem vai poder fechar?
Pelo pouco que eu sei, foi demais!


segunda-feira, 3 de maio de 2010

Você quer ir para os "Esteites"?

Não - foi o que respondeu uma amiga. Perguntei o motivo. Resposta:

"Pelo menos com o meu dinheiro, não. Ainda mais depois DESTA reportagem, que diz que pela milésima vez os norte americanos estão tornando (ainda!) mais rigorosas as normas de inspeção para estrangeiros que queiram passear por lá.


Agora a convite, com tudo pago, só não vou para a África em guerra.


-Mas por quê não?" - perguntei.
- Em primeiro, segundo e terceiro lugar: porque não quero correr o risco de ser tratada como lixo - Ela respondeu. E continuou: Sei que isso não acontece com todo mundo, mas vai que eu esteja numa maré de azar!1- No Brasil, se me tratam mal respondo à altura: processo, esperneio, xingo, dou xilique, infernizo. Agora vá lá, com a sua cara de brasileiro, tentar convencer americano de que você é gente.


2- Direitos humanos e presunção de inocência nos EUA só existe para americano branco, americano preto e europeu. O resto é o resto.


3- Deve ser um saco, já no aeroporto, ser olhada com desconfiança e não poder  mandar ninguém nem tomar "no olho".


4-  Já ouvi demasiados casos de pessoas que ficaram detidas horas em uma sala, incomunicável e com fome, só porque um funcionário público que acordou com o ovo atravessado não foi com a cara. 


5- Quer ver tecnologia? Vá para o Japão. Quer ver modernidade? Também. Quer ver os cenários mais marcantes da história? Vá para a Europa. Quer ver belezas naturais? Fique aqui. Ou vá para os Alpes, para a África do Sul, América Central... Quer ser tratado como fu**do? Vá para os EUA e depois dê uma esticadinha na França, só para o trauma ficar bem sedimentado.


6- Sem falar na via crucis pra tirar o visto. Todo mundo é visto como mendicante deslumbrado, doido para pagar com a própria vida o prazer indizível de lavar prato na América.


7 - "Eles" (governo) parecem agir como quem odeia estrangeiros. Não hesitam em demonstrar que não querem ninguém por lá (veja mais essa reportagem  e essa também). Não gosto de estar em um lugar onde não sou bem-vinda. Para quem está lá eu sei que o povo de um modo geral é educado e até simpático mas não podemos tirar da mente que o tratamento oficial não deve estar assim tão divorciado daquilo que o povo realmente sente.


Em quais condições eu iria aos EUA?


1- A convite, com despesas pagas;
2- Para fazer um curso que catapultasse minha vidinha;
3- A convite para trabalhar, pela porta da frente. Claro. Ou você acha que prefiro ficar aqui, sendo assaltada pelo governo, pelos bandidos pés-de-chinelo e por empresários que se irmanam em cartéis safados? 
4- Hummm... Acho que é só."


Acho que vou rasgar minha passagem...

sábado, 1 de maio de 2010

Bar Casa do Gilson

Sou fã do Bar do Gilson. Recomendo pra todo mundo, faço propaganda, elogio. Estou até pensando  em requerer uma parcela dos lucros. A música é da melhor qualidade, comidinha beleza, cerveja gelada. É ponto tradicional na cidade apesar da simplicidade do ambiente.

Tudo bem, tudo certo, só que esses dias me invoquei. Motivo? Aqui vai a lista:

1- Se for à tarde saiba: o calor chega a ser desesperante. Não corre um mísero vento!!! "Constam" ventiladores: todos impotentes. Tudo bem, o dono não tem culpa pelo calor mas só pergunto: você quer mesmo ir lá a tarde?

2- Dois garçons para um monte de gente. Eles até que se esforçam, de verdade, mas NÃO FUNCIONA. Uma dificuldade para conseguir fazer um pedido, um sufôco para recebê-lo; uma eternidade para conseguir uma cerveja, um ódio para receber a conta. Apesar da educação e grande simpatia dos garçons, o quesito "atendimento"  está mesmo prejudicado. Quando fui, os dois até que corriam e se viravam para dar conta mas não tinha como.  Aqui a culpa é do dono: cara, contrate mais gente!

3- Os músicos, como todos sabemos, são maravilhosos mas...  É mais de hora para afinarem tudo e começarem a tocar alguma coisa.  Pressa zero.  Fazem tudo a passos de cágado. Depois que finalmente começam a tocar, ainda assim, para cada dez minutos tocando é outro tanto para reafinar, conversar, coçar o saco, beber...   Eles não se estressam meeeeesmo. Quando a gente está viajando naquela música maravilhosas eles param. Param toda hora! Aí afinam de novo, conversam, tomam uma, sei lá mais o quê.  Quebra o clima!  E você há de convir: ficar  grande parte da noite ouvindo ruídos de afinação e remeximento de instrumento nao é lá muito agradável (blem-blem-blem... tum-tum... pi-pi-pi...).  Enche o saco.  Agora é verdade: quando eles recomeçam é tudo tão perfeito que a gente até perdoa.

Ou seja: perdoei os caras umas  25 vezes só naquela ocasião.  Tá bom, reconheço que essa reclamação é meio cara-de-pau porque a casa, incrivelmente!  não cobra couvert artístico.

4- Quase todas as cadeiras são de "ferro" e todas meio tortas, inclinadas para a frente. A gente senta e vai escorregando. É uma luta inglória a noite toda tendo que se equilibrar. Ô brincadeirinha cansativa! Ao final fiquei acabada, com dor nas pernas, nas costas e a bunda dormente.

Disso tudo o pior mesmo é o atendimento.

Já estive várias vezes no Gilson mas depois da última...  eu já cansada e implorando por atendimento, vou pensar duas vezes antes de retornar.