domingo, 10 de outubro de 2010

O preço de um barraco

De todos os imóveis ofertados no mercado imobiliário, certamente o barraco é o mais caro deles.

Quem não gosta de um barraco? Claro, barraco é muito feio...   Mesmo sendo chique de doer, confesso que dependendo da situação eu bem que gosto de um barraco. Só que não basta gostar, tem que bancar...  e eu não tenho esse lastro todo.

Já me flagrei em várias daquelas situações que dá uma vontade, mas uma vontade... Me segura Jesuis!   É quando o Pai Eterno me faz lembrar que se eu armar aquele barraco posso passar o resto da vida pagando as prestações - altíssimas. Aí vou murchando, murchando... e me recolho na minha insignificância.

O que a gente faz quando quer uma coisa que não pode comprar?  Fica sonhando com ela, claro. Pois já  tive várias fantasias com isso: armar a maior quizumba diante das seguintes situações:

1- Manifestantes queimando pneus em via pública. Dá vontade de já sair do carro gritando "Você é valente, ô palhaço? Então vá pra frente da casa do Prefeito, do Governador ou para o Palácio da Justiça! Mas não infernize mais ainda a vida da população!" Ah que vontade de passar o rolo compressor!  Confesso que já  fiz algo parecido... mas não vou fazer mais não, tá?

2- Flanelinha que jura que é dono da rua. Dá vontade de puxar a maior briga, fazer juntar gente, emendar num comício e terminar tudo em chuva de meteoros. Sobre eles.

3- Discurso de retardados que AINDA acham o máximo o regime de Cuba (e outros regimes autoritários).

4- Vizinho dando festa infantil com palhaço barulhento e musiquinhas insuportáveis. Gente, quem inventou essas musiquinhas cantadas por crianças? É a coisa mais chata do moooondo!  Dá vontade de invadir a festa com uma mangueira de incêndio e varrer toda aquela perdição da face da terra. Claro, mas batendo boca primeiro se não, não é barraco, não tem graça nenhuma.

5- Conversinha pró bandido dos  Esquerdos Direitos Humanos.  Meu lema é: Tá com pena? Adota.  Sei que até parece que não tenho um bom coração mas não é nada disso. Não sou a favor da tortura nem da pena de morte (embora ela já exista. Pergunte aos bandidos) . Só sou a favor de pensar primeiro da vítima, segundo: na vítima, terceiro: na vítima e depoooois nas necessidades do bandido.    

Detalhe: Quando falo em vítima não me refiro à suposta "vítima da sociedade", mas na vítima da vítima da sociedade, sacou?  Já deu vontade de comparecer a uma reunião dos defensores dos Direitos Humanos só pra brigar. Brigar muuuuito. Claro que depois eu lembro que sou seguidora de Cristo... aí me acalmo.  Desculpa aí, Jesus!  Não desista de mim. Vou melhorar, eu juro.

6- Chefe sem noção. Ai ai ai...   Esse é o melhor - e mais caro - barraco do mundo.  A gente só se segura quando pensa no preço. E as vezes nem pensando no preço a gente se segura. Sabe aquelas situações em que a língua coça, a pressão sobre, o coração dispara e todos os desaforos parecem doces na boca da gente? Pois é: vaza! Fuja do local do crime ou vai se arrepender.

Não vou mentir: já "comprei" alguns barracos ao longo da minha vida. Até hoje tenho pesadelos de que a conta ainda vai chegar...

Mas fique tranquilo: não sou barraqueira. Só tenho fantasias. Nem tudo o que fantasia  a gente acaba fazendo, não é? Você sabe disso...



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domingo, 10 de outubro de 2010

O preço de um barraco

De todos os imóveis ofertados no mercado imobiliário, certamente o barraco é o mais caro deles.

Quem não gosta de um barraco? Claro, barraco é muito feio...   Mesmo sendo chique de doer, confesso que dependendo da situação eu bem que gosto de um barraco. Só que não basta gostar, tem que bancar...  e eu não tenho esse lastro todo.

Já me flagrei em várias daquelas situações que dá uma vontade, mas uma vontade... Me segura Jesuis!   É quando o Pai Eterno me faz lembrar que se eu armar aquele barraco posso passar o resto da vida pagando as prestações - altíssimas. Aí vou murchando, murchando... e me recolho na minha insignificância.

O que a gente faz quando quer uma coisa que não pode comprar?  Fica sonhando com ela, claro. Pois já  tive várias fantasias com isso: armar a maior quizumba diante das seguintes situações:

1- Manifestantes queimando pneus em via pública. Dá vontade de já sair do carro gritando "Você é valente, ô palhaço? Então vá pra frente da casa do Prefeito, do Governador ou para o Palácio da Justiça! Mas não infernize mais ainda a vida da população!" Ah que vontade de passar o rolo compressor!  Confesso que já  fiz algo parecido... mas não vou fazer mais não, tá?

2- Flanelinha que jura que é dono da rua. Dá vontade de puxar a maior briga, fazer juntar gente, emendar num comício e terminar tudo em chuva de meteoros. Sobre eles.

3- Discurso de retardados que AINDA acham o máximo o regime de Cuba (e outros regimes autoritários).

4- Vizinho dando festa infantil com palhaço barulhento e musiquinhas insuportáveis. Gente, quem inventou essas musiquinhas cantadas por crianças? É a coisa mais chata do moooondo!  Dá vontade de invadir a festa com uma mangueira de incêndio e varrer toda aquela perdição da face da terra. Claro, mas batendo boca primeiro se não, não é barraco, não tem graça nenhuma.

5- Conversinha pró bandido dos  Esquerdos Direitos Humanos.  Meu lema é: Tá com pena? Adota.  Sei que até parece que não tenho um bom coração mas não é nada disso. Não sou a favor da tortura nem da pena de morte (embora ela já exista. Pergunte aos bandidos) . Só sou a favor de pensar primeiro da vítima, segundo: na vítima, terceiro: na vítima e depoooois nas necessidades do bandido.    

Detalhe: Quando falo em vítima não me refiro à suposta "vítima da sociedade", mas na vítima da vítima da sociedade, sacou?  Já deu vontade de comparecer a uma reunião dos defensores dos Direitos Humanos só pra brigar. Brigar muuuuito. Claro que depois eu lembro que sou seguidora de Cristo... aí me acalmo.  Desculpa aí, Jesus!  Não desista de mim. Vou melhorar, eu juro.

6- Chefe sem noção. Ai ai ai...   Esse é o melhor - e mais caro - barraco do mundo.  A gente só se segura quando pensa no preço. E as vezes nem pensando no preço a gente se segura. Sabe aquelas situações em que a língua coça, a pressão sobre, o coração dispara e todos os desaforos parecem doces na boca da gente? Pois é: vaza! Fuja do local do crime ou vai se arrepender.

Não vou mentir: já "comprei" alguns barracos ao longo da minha vida. Até hoje tenho pesadelos de que a conta ainda vai chegar...

Mas fique tranquilo: não sou barraqueira. Só tenho fantasias. Nem tudo o que fantasia  a gente acaba fazendo, não é? Você sabe disso...



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