sábado, 14 de março de 2009

Sentindo o drama



O mundo seria melhor se todos aprendessem a so colocar um pouquinho no lugar dos outros. Haveria menos máguas, menos agressões, crimes... Um passo para o paraíso.

Posso dizer que compaixão e capacidade de se imaginar no lugar do outro são qualidades que andam juntas, de mãos dadas e aos beijinhos.

E o que tem isso a ver com salsicha? Veremos. Paciência também é uma virtude.

Bem, a sabedoria a ser repassada hoje é: tudo, até a virtude, tem que ser bem dosada. Verdade, queridos discípulos. A gente começa a sentir a dor dos outros - esse é o primeiro passo. Até aí tudo bem - só que depois, se a gente não se cuidar, isso vai "evoluindo" perigosamente.

Segundo passo: há o risco de passamos a atribuir sentimentos humanos aos animais. Ah, você não acha isso grave? Hmmm... entendo... ( A esses já chamo de "borderline" ou "fronteiriços").

As pessoas que se encontram em cima desse muro são numerosas. Certamente tenho vários amigos nessa categoria e não quero perder a afeição deles (o que fazer, céus?!)

Abro agora um parêntesis para a amenizar a "saia justa" na qual me meti. Subo agora em um púlpito imaginário e afirmo solenemente que também me enquadro em outras situações que cheiram, igualmente, a patologia. Formamos uma irmandade, queridos! Não me coloco acima de inguém, só encima, e assim mesmo com a devida permissão do parceiro.

Voltemos: o maior problema mesmo é o terceiro nível porque ele pode ser paralisante, trazendo-nos problemas bem mais acentuados do que os do segundo nível. Esse estágio se configura quando começamos a projetar sentimentos, alegrias e dores em seres inanimados. É aí que entra a salsicha. E onde entra uma salsinha entra tudo o mais.

Faça o teste. Se você marcar um X em mais de 2 casos, procure um psicólogo o mais rápido possível. Repare que esses sentimentos são bem comuns. (Vivemos num hospício).

1) A questão do ursinhos de pelúcia e afins. Já vi gente sinceramente angustiada quando flagra alguém fazendo "maldades" com seus ursinhos.

2) Você não aguenta que dêem socos em seu travesseiro. Tem a nítida impressão de que ele está sofrendo. Também não quer substituí-lo porque parece-lhe que ele se sentirá rejeitado.

3) Acha que uma roupa fica magoada quando você passa muito tempo sem usá-la;

4) Sente que está "assassinando" uma fruta sempre que a corta;

5) Não ingere nada com molho vermelho porque parece sangue.

6) Toda vez que come um ovo lhe vem à mente que está mandando um pintinho para o céu.

7) É vegetariano nem tanto por questão de saúde (a sua saúde) mas por questão da violência contra o animal. Não importa que aquele pedaço de carne já tenha deixado de ser um boi há semanas e que agora seja uma coisa inanimada. Em sua mente insana você vê um boi inteiro mugindo e chorando com os olhos tristes em seu prato.

8) Você atribui personalidade a tudo o que tenha um rostinho: borracha na ponta do lápis, carinha alegre em camiseta... E tem pena de comer o que for comestível (biscoito com carinha)

9) Você não só tem pena de comer: você não come. (obs: essa questão vale 5 pontos)

10) Você tem pena de jogar fora um eletrodoméstico velho que lhe prestou tantos serviços durante a juventude. É como se você desse um pé na bunda de uma empregada doméstica e a deixasse ao relento e sem assistência só porque ela ficou velha. Então você prefere guardar no armário o "bom e velho amigo" que morou a vida toda com você. Visita-o regularmente no armário e quase pede desculpas por usar o novo liquidificador (por exemplo).

11) A imagem que ilustra esta postagem lhe impressionou deveras. Você encontrará dificuldades, de hoje em diante, em comer salsichas. Na verdade já tinha essa dificuldade, só que por "outro tipo" de associação mental.

12) Acha que seu órgão sexual tem sentimento e vida própria, inclusive se governa. Frequentemente você se flagra conversando com ele tentando explicar certas situações e o por quê de algumas impossibilidades. Em alguns contextos você tem certeza de que ele está revoltado e lhe odeia. (Essa questão vale 4 pontos).

Um comentário:

sábado, 14 de março de 2009

Sentindo o drama



O mundo seria melhor se todos aprendessem a so colocar um pouquinho no lugar dos outros. Haveria menos máguas, menos agressões, crimes... Um passo para o paraíso.

Posso dizer que compaixão e capacidade de se imaginar no lugar do outro são qualidades que andam juntas, de mãos dadas e aos beijinhos.

E o que tem isso a ver com salsicha? Veremos. Paciência também é uma virtude.

Bem, a sabedoria a ser repassada hoje é: tudo, até a virtude, tem que ser bem dosada. Verdade, queridos discípulos. A gente começa a sentir a dor dos outros - esse é o primeiro passo. Até aí tudo bem - só que depois, se a gente não se cuidar, isso vai "evoluindo" perigosamente.

Segundo passo: há o risco de passamos a atribuir sentimentos humanos aos animais. Ah, você não acha isso grave? Hmmm... entendo... ( A esses já chamo de "borderline" ou "fronteiriços").

As pessoas que se encontram em cima desse muro são numerosas. Certamente tenho vários amigos nessa categoria e não quero perder a afeição deles (o que fazer, céus?!)

Abro agora um parêntesis para a amenizar a "saia justa" na qual me meti. Subo agora em um púlpito imaginário e afirmo solenemente que também me enquadro em outras situações que cheiram, igualmente, a patologia. Formamos uma irmandade, queridos! Não me coloco acima de inguém, só encima, e assim mesmo com a devida permissão do parceiro.

Voltemos: o maior problema mesmo é o terceiro nível porque ele pode ser paralisante, trazendo-nos problemas bem mais acentuados do que os do segundo nível. Esse estágio se configura quando começamos a projetar sentimentos, alegrias e dores em seres inanimados. É aí que entra a salsicha. E onde entra uma salsinha entra tudo o mais.

Faça o teste. Se você marcar um X em mais de 2 casos, procure um psicólogo o mais rápido possível. Repare que esses sentimentos são bem comuns. (Vivemos num hospício).

1) A questão do ursinhos de pelúcia e afins. Já vi gente sinceramente angustiada quando flagra alguém fazendo "maldades" com seus ursinhos.

2) Você não aguenta que dêem socos em seu travesseiro. Tem a nítida impressão de que ele está sofrendo. Também não quer substituí-lo porque parece-lhe que ele se sentirá rejeitado.

3) Acha que uma roupa fica magoada quando você passa muito tempo sem usá-la;

4) Sente que está "assassinando" uma fruta sempre que a corta;

5) Não ingere nada com molho vermelho porque parece sangue.

6) Toda vez que come um ovo lhe vem à mente que está mandando um pintinho para o céu.

7) É vegetariano nem tanto por questão de saúde (a sua saúde) mas por questão da violência contra o animal. Não importa que aquele pedaço de carne já tenha deixado de ser um boi há semanas e que agora seja uma coisa inanimada. Em sua mente insana você vê um boi inteiro mugindo e chorando com os olhos tristes em seu prato.

8) Você atribui personalidade a tudo o que tenha um rostinho: borracha na ponta do lápis, carinha alegre em camiseta... E tem pena de comer o que for comestível (biscoito com carinha)

9) Você não só tem pena de comer: você não come. (obs: essa questão vale 5 pontos)

10) Você tem pena de jogar fora um eletrodoméstico velho que lhe prestou tantos serviços durante a juventude. É como se você desse um pé na bunda de uma empregada doméstica e a deixasse ao relento e sem assistência só porque ela ficou velha. Então você prefere guardar no armário o "bom e velho amigo" que morou a vida toda com você. Visita-o regularmente no armário e quase pede desculpas por usar o novo liquidificador (por exemplo).

11) A imagem que ilustra esta postagem lhe impressionou deveras. Você encontrará dificuldades, de hoje em diante, em comer salsichas. Na verdade já tinha essa dificuldade, só que por "outro tipo" de associação mental.

12) Acha que seu órgão sexual tem sentimento e vida própria, inclusive se governa. Frequentemente você se flagra conversando com ele tentando explicar certas situações e o por quê de algumas impossibilidades. Em alguns contextos você tem certeza de que ele está revoltado e lhe odeia. (Essa questão vale 4 pontos).

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