sábado, 23 de abril de 2011

Revelação ou delírio?

Dia desses escrevi um novo texto no meu blog Diário de Mãe Morta.  Considerei o texto, ficticiamente, como uma carta que minha mãe me mandou lá da eternidade. Minha irmã me perguntou se eu achava que a "carta da mamãe" seria uma maluquice minha ou uma revelação do além.

Delírios ou revelações?

Respondi que quando me faz bem, acredito que são revelações. Quando não me faz bem, acredito que são delírios. Sou muito conveniente em minha fé, não é? rsrsrs  Mas por que não? Por que eu fixaria minha mente justamente no que me faz mal? 

Há uma certa dose de sabedoria na loucura.

O fato é que às vezes me delicio em imaginar que é possível vez por outra "receber alguma coisa" emitida pela minha mãe.   Alguma coisa a título de "coincidência de sintonia", de energia, sei lá.  Por exemplo: se eu sonho com minha mãe, acho gostoso imaginar que Deus gravou um vídeo dela pra mim e está rodando o DVD no meu cérebro durante a noite. Só pra ser legal comigo.

Pense bem: se a Globo tem vídeos de todos os seus artistas  e dispõe da imagem deles, por que será que Deus não teria o mesmo direito sobre a imagem dos seus filhos? Certamente tem, e de forma ainda mais ampla.

Falo isso porque repudio por completo o pensamento espírita, de que os mortos tenham contato com os vivos. 

Não vou dizer que "só sei que nada sei" porque essa frase está muito manjada, então não vou repetir. Não estou dizendo, certo?

Só sei que sei que:

A vida é cheia de mistérios;
A gente sabe algumas coisinhas, mas essas coisinhas são praticamente nada;
Talvez não seja absurdo imaginar que as energias do pensamento e do sentimento viajam de forma mais eficaz do que as ondas de rádio. Não sei se não teríamos capacidade de captar acidentalmente ondas "cerebrais" emitidas por aí pelo universo, espalhadas de forma involuntária.

Isso não é uma confissão de fé, as apenas uma confissão de que gosto de pensar que isso seria possível.

A gente deveria usar tudo o que nos faz bem para, finalmente, viver bem. Desde que não descreiamos da Verdade. Porque há uma Verdade.

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sábado, 23 de abril de 2011

Revelação ou delírio?

Dia desses escrevi um novo texto no meu blog Diário de Mãe Morta.  Considerei o texto, ficticiamente, como uma carta que minha mãe me mandou lá da eternidade. Minha irmã me perguntou se eu achava que a "carta da mamãe" seria uma maluquice minha ou uma revelação do além.

Delírios ou revelações?

Respondi que quando me faz bem, acredito que são revelações. Quando não me faz bem, acredito que são delírios. Sou muito conveniente em minha fé, não é? rsrsrs  Mas por que não? Por que eu fixaria minha mente justamente no que me faz mal? 

Há uma certa dose de sabedoria na loucura.

O fato é que às vezes me delicio em imaginar que é possível vez por outra "receber alguma coisa" emitida pela minha mãe.   Alguma coisa a título de "coincidência de sintonia", de energia, sei lá.  Por exemplo: se eu sonho com minha mãe, acho gostoso imaginar que Deus gravou um vídeo dela pra mim e está rodando o DVD no meu cérebro durante a noite. Só pra ser legal comigo.

Pense bem: se a Globo tem vídeos de todos os seus artistas  e dispõe da imagem deles, por que será que Deus não teria o mesmo direito sobre a imagem dos seus filhos? Certamente tem, e de forma ainda mais ampla.

Falo isso porque repudio por completo o pensamento espírita, de que os mortos tenham contato com os vivos. 

Não vou dizer que "só sei que nada sei" porque essa frase está muito manjada, então não vou repetir. Não estou dizendo, certo?

Só sei que sei que:

A vida é cheia de mistérios;
A gente sabe algumas coisinhas, mas essas coisinhas são praticamente nada;
Talvez não seja absurdo imaginar que as energias do pensamento e do sentimento viajam de forma mais eficaz do que as ondas de rádio. Não sei se não teríamos capacidade de captar acidentalmente ondas "cerebrais" emitidas por aí pelo universo, espalhadas de forma involuntária.

Isso não é uma confissão de fé, as apenas uma confissão de que gosto de pensar que isso seria possível.

A gente deveria usar tudo o que nos faz bem para, finalmente, viver bem. Desde que não descreiamos da Verdade. Porque há uma Verdade.

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