sábado, 23 de abril de 2011

Joanes - Marajó - Pará

Nunca dei muita bola quando me sugeriam conhecer Joanes. Quem vai ao Marajó geralmente só pensa em Soure ou Salvaterra. Grande erro. Joanes é melhor.

Existe a falta de progresso onde tudo é um lixo e a falta de progresso onde tudo é doce. Joanes é assim, uma cidade encantadora que se alguém tentar "melhorar" pode estragar tudo.  Joanes é um paraíso rústico. É o lugar mais "zen" que eu já conheci na vida. Ali vi colégio sem muros, crianças tranquilas nas praças, igrejinha azul e branca, poços e ruínas do tempo dos jesuítas, búfalos muito a vontade aqui e acolá mascando seu capinzinho... poucos carros, poucas grades, muito vento.

Passei quatro dias sem ver televisão. Pra quê?  Minha televisão foi aquela praia doce e morna (sim, eu disse morna!) foi o povo sorridente me cumprimentando onde eu ia (me senti comadre de todo mundo) foi a surpreendente educação e  o bom humor das pessoas, as crianças livres brincando na praia com se fossem peixinhos travessos, os adolescentes ensaiando quadrilha na rua, o exagero de estrelas no céu, o caminhar à noite pelas ruas gramadas, os búfalos, o peixe fresco, os pescadores, a disposição para conversar, a morenice típica... 


"Não permita Deus que eu morra
Sem que eu volte para lá..."
Ai meu Deus, amei Joanes!  

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sábado, 23 de abril de 2011

Joanes - Marajó - Pará

Nunca dei muita bola quando me sugeriam conhecer Joanes. Quem vai ao Marajó geralmente só pensa em Soure ou Salvaterra. Grande erro. Joanes é melhor.

Existe a falta de progresso onde tudo é um lixo e a falta de progresso onde tudo é doce. Joanes é assim, uma cidade encantadora que se alguém tentar "melhorar" pode estragar tudo.  Joanes é um paraíso rústico. É o lugar mais "zen" que eu já conheci na vida. Ali vi colégio sem muros, crianças tranquilas nas praças, igrejinha azul e branca, poços e ruínas do tempo dos jesuítas, búfalos muito a vontade aqui e acolá mascando seu capinzinho... poucos carros, poucas grades, muito vento.

Passei quatro dias sem ver televisão. Pra quê?  Minha televisão foi aquela praia doce e morna (sim, eu disse morna!) foi o povo sorridente me cumprimentando onde eu ia (me senti comadre de todo mundo) foi a surpreendente educação e  o bom humor das pessoas, as crianças livres brincando na praia com se fossem peixinhos travessos, os adolescentes ensaiando quadrilha na rua, o exagero de estrelas no céu, o caminhar à noite pelas ruas gramadas, os búfalos, o peixe fresco, os pescadores, a disposição para conversar, a morenice típica... 


"Não permita Deus que eu morra
Sem que eu volte para lá..."
Ai meu Deus, amei Joanes!  

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