
Observando os algodões doces que Paulo vende a peso de ouro, não pude deixar de observar seu grande apreço por rabinos e chineses em geral. As vezes pinta um japonês aqui, um índio acolá, mas o lance mesmo é com os chinas e rabinos. Em suas histórias sempre tem que aparecer um dos dois espécimes.
Não sei se é porque ele gosta ou porque acha que gostamos. Ou porque através de eficazes mecanismos de pesquisas já comprovou que o troço funciona e o público deixa-se prender por esses lances de sábios da montanha, caverna ou deserto.
Outra característica: seus mestres carregam sempre em suas trouxas poeirentas, maçarocas de frases profuuundas; com elas tanto limpam as mentes quanto limpam as prórpias ... corcundas.
Andar por aí carreados de sabedoria de blso tal como os ocidentais carregariam canivetes suíços.
Ainda não li história edificante que tenha saído da boca espumante de nenhum de pai de santo ou pastor. Menos ainda de alguma cria de Mãe Diná. Mestre Paulinho está mais pra velhos broxados que contemplam o além lá... bem longe do Brasil. Já os discípulos das histórias não. Se notarem são todos meio assim... como dizer? Todos tem cara de brasileiro.
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