sábado, 8 de maio de 2010

Qual o tamanho do seu?

Continua aquela fuleiragem de eu não conseguir comentar no blg da Sílvia. Tudo bem, vou continuar me vingando do sistema publicando as respostas aqui, em forma de postagem.

Ela disse que tem mania de agigantar os problemas. Será verdade? Será impressão dela? Se for, eis (mais) um problema...

Passei a vida toda ouvindo que sou dramática, que aumento os problemas e que de tudo faço uma novela. Por causa disso adiei soluções inadiáveis e, aí sim, aumentei o problema.

Problemas são como cárie: se você não cuida logo, depois é mais caro e dói mais.

Pois é, por acreditar que eu era assim, uma chata resmungona, é que joguei coisas demais debaixo do tapete cantando aquela conhecida canção:  

"Cristina, como você pode 
Ser tão fútil 
De se incomodar 
Com uma coisinha dessas? 
Uma coisinha de nada! 
Nada, nada, nada!
E tantas crianças na África 
Morrendo de fome...
Você é mesmo uma fútil 
Sem noção! Lá lá lá... lê, lê, lêr
Quero ver o que vai ser!"

Resultado? Posteriormente percisei buscar a ajuda de uma "faxineira de alma" (psicóloga) para colocar ordem no barraco.

Hoje é o seguinte: não confio mais em avaliações alheias. Quem sabe o tamanho do meu problema sou EEEU. Já notou que os outros gostam de minimizar nossos problemas? Pois é. E sabe por quê? Porque isso os isenta de ajudar, já que bobagens podem ser resolvidas sem ajuda.

Agora as coisas funcionam assim em minha cabeça: se eu acho que um problema é grande, de fato ele é grande. Bobagens, quando fazem a gente sofrer, deixam de ser bobagens.

Não é difícil saber o tamanho certo de um problema: é impossível! Porque tanto posso estar dramatizando quanto posso estar minimizando para não precisar agir.   Além do mais existe o fator "mal súbito". O que é?   É quando aparece pela frente um problema maior, aí o velho encolhe.

Outro acontecimento que modifica nossa percepção é o surgimento do contrário: uma felicidade súbita. Ela também apequena os dramas da vida. Aliás, apequena tudo o mais. Imagine-se ganhando uma fortuna na loteria: Qual a importância que passará a ter o seu vizinho que fala mal de você ou o namorado que lhe deu o fora?

Sendo assim, besteira querer descobrir o tamanho certo do problema. Ele não tem tamanho certo. E você não é um exagerado.  E mais: a melhor fita métrica são os nossos sentimentos. Se sentimos grande, ele é grande; se sentimos pequeno, pequeno será. E basta.

Palavras de sabedoria...

E agora, uma sequência de charges sober PROBLEMAS. Clique:

Um comentário:

  1. Pôxa, Cris, não sei o que acontece, pois as outras pessoas tão conseguindo comentar normal, apesar de que faz tempo que ninguém comenta,rs. Mas de qualquer forma fico feliz em saber que um post meu inspira um teu! Bjos

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sábado, 8 de maio de 2010

Qual o tamanho do seu?

Continua aquela fuleiragem de eu não conseguir comentar no blg da Sílvia. Tudo bem, vou continuar me vingando do sistema publicando as respostas aqui, em forma de postagem.

Ela disse que tem mania de agigantar os problemas. Será verdade? Será impressão dela? Se for, eis (mais) um problema...

Passei a vida toda ouvindo que sou dramática, que aumento os problemas e que de tudo faço uma novela. Por causa disso adiei soluções inadiáveis e, aí sim, aumentei o problema.

Problemas são como cárie: se você não cuida logo, depois é mais caro e dói mais.

Pois é, por acreditar que eu era assim, uma chata resmungona, é que joguei coisas demais debaixo do tapete cantando aquela conhecida canção:  

"Cristina, como você pode 
Ser tão fútil 
De se incomodar 
Com uma coisinha dessas? 
Uma coisinha de nada! 
Nada, nada, nada!
E tantas crianças na África 
Morrendo de fome...
Você é mesmo uma fútil 
Sem noção! Lá lá lá... lê, lê, lêr
Quero ver o que vai ser!"

Resultado? Posteriormente percisei buscar a ajuda de uma "faxineira de alma" (psicóloga) para colocar ordem no barraco.

Hoje é o seguinte: não confio mais em avaliações alheias. Quem sabe o tamanho do meu problema sou EEEU. Já notou que os outros gostam de minimizar nossos problemas? Pois é. E sabe por quê? Porque isso os isenta de ajudar, já que bobagens podem ser resolvidas sem ajuda.

Agora as coisas funcionam assim em minha cabeça: se eu acho que um problema é grande, de fato ele é grande. Bobagens, quando fazem a gente sofrer, deixam de ser bobagens.

Não é difícil saber o tamanho certo de um problema: é impossível! Porque tanto posso estar dramatizando quanto posso estar minimizando para não precisar agir.   Além do mais existe o fator "mal súbito". O que é?   É quando aparece pela frente um problema maior, aí o velho encolhe.

Outro acontecimento que modifica nossa percepção é o surgimento do contrário: uma felicidade súbita. Ela também apequena os dramas da vida. Aliás, apequena tudo o mais. Imagine-se ganhando uma fortuna na loteria: Qual a importância que passará a ter o seu vizinho que fala mal de você ou o namorado que lhe deu o fora?

Sendo assim, besteira querer descobrir o tamanho certo do problema. Ele não tem tamanho certo. E você não é um exagerado.  E mais: a melhor fita métrica são os nossos sentimentos. Se sentimos grande, ele é grande; se sentimos pequeno, pequeno será. E basta.

Palavras de sabedoria...

E agora, uma sequência de charges sober PROBLEMAS. Clique:

Um comentário:

  1. Pôxa, Cris, não sei o que acontece, pois as outras pessoas tão conseguindo comentar normal, apesar de que faz tempo que ninguém comenta,rs. Mas de qualquer forma fico feliz em saber que um post meu inspira um teu! Bjos

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