Juntando com outras coisas, essa música foi o ápice e rebentou meu coração de criança aos 8 anos de idade. Fiquei profundamente tocada, com muita vontade e vergonha de chorar.
Parecia que eu estava vendo Jesus Cristo ali na minha frente, de braços estendidos esperando para me abraçar, para me receber. Era apenas ele e eu e mais ninguém. É sempre assim: de cara com Jesus a solidão é total e o universo cai fora.
Ele me amava, me amava muito, muito mesmo e isso me comovia imensamente porque por mais que eu ouvisse a respeito, sentir é muito diferente. Ele me dizia com os olhos que me amava, amava muito e me queria para si. Ele me olhava nos olhos. Eu não o via, claro, mas o percebia claramente.
Foi um lance muito forte e inesquecível. Caramba, e a preleção nem era dirigida à minha faixa etária! Mas... mas eu não resisti a tanto amor. De alguma forma eu sabia, eu sabia de forma até perturbadora que ele estava ali, ali, ali na frente, sorrindo com os olhos - difícil de explicar - e dirigindo a mim uma aceitação tão plena e sem questionamentos que desarmaria qualquer Rambo. E naquela noite, pela primeira vez ele não era uma icógnita mas uma pessoa, o Deus de que eu tanto ouvia falar e que me encharcava agora de amor. Estranho. Na teoria não é assim, tão emocionante.
Eu queia correr e beijar seus pés mas claro, seria delírio pois era um lance mental/espiritual; não o enxergava de fato. Ele perguntava (dentro de minha mente) se eu ficaria impassível; como responderia ao seu amor? "Morri na cruz por ti; que fazes tu por mim?" Não, não falava em serviço, falava em amor correspondido. "Cristina, você vai ficar aí parada ou vai me abraçar? Vai se entregar a mim? Você me ama também? Meu amor te comove? Eu te amo muito! Você é especial para mim, Cristina! Vou cuidar de você para sempre, para sempre! Eu sou teu Deus e teu Pai, Jesus de Nazaré."
E ele estava ali, parecia-me, ao lado direito do pastor que, a essas alturas, eu nem sabia mais o que favala. Jesus esperava a resposta do meu coração. Esperava que eu lhe devolvesse o sorriso, lhe dissesse sim com o meu coração, que me deixase abraçar e ser recebida por ele. Sim, sim sim! Claro que fiz isso!
Não lembrei mais de nada, não vi mais ninguem ao meu lado, não sei informar o tema da pregação. Só lembro desta música que cantaram.
Quer dizer que todas aquelas lições que a gente aprende na Escola Bíblica... Claro que são verdadeiras mas... Meu Deus, isso é muito mais! Ele é vivo, transborda de amor e faz contato! Isso transcende a qualquer teoria! Que loucura!
(Só os "loucos" entrarão no reino dos céus..." rsrsrsr)
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domingo, 10 de janeiro de 2010
Inesquecível
Juntando com outras coisas, essa música foi o ápice e rebentou meu coração de criança aos 8 anos de idade. Fiquei profundamente tocada, com muita vontade e vergonha de chorar.
Parecia que eu estava vendo Jesus Cristo ali na minha frente, de braços estendidos esperando para me abraçar, para me receber. Era apenas ele e eu e mais ninguém. É sempre assim: de cara com Jesus a solidão é total e o universo cai fora.
Ele me amava, me amava muito, muito mesmo e isso me comovia imensamente porque por mais que eu ouvisse a respeito, sentir é muito diferente. Ele me dizia com os olhos que me amava, amava muito e me queria para si. Ele me olhava nos olhos. Eu não o via, claro, mas o percebia claramente.
Foi um lance muito forte e inesquecível. Caramba, e a preleção nem era dirigida à minha faixa etária! Mas... mas eu não resisti a tanto amor. De alguma forma eu sabia, eu sabia de forma até perturbadora que ele estava ali, ali, ali na frente, sorrindo com os olhos - difícil de explicar - e dirigindo a mim uma aceitação tão plena e sem questionamentos que desarmaria qualquer Rambo. E naquela noite, pela primeira vez ele não era uma icógnita mas uma pessoa, o Deus de que eu tanto ouvia falar e que me encharcava agora de amor. Estranho. Na teoria não é assim, tão emocionante.
Eu queia correr e beijar seus pés mas claro, seria delírio pois era um lance mental/espiritual; não o enxergava de fato. Ele perguntava (dentro de minha mente) se eu ficaria impassível; como responderia ao seu amor? "Morri na cruz por ti; que fazes tu por mim?" Não, não falava em serviço, falava em amor correspondido. "Cristina, você vai ficar aí parada ou vai me abraçar? Vai se entregar a mim? Você me ama também? Meu amor te comove? Eu te amo muito! Você é especial para mim, Cristina! Vou cuidar de você para sempre, para sempre! Eu sou teu Deus e teu Pai, Jesus de Nazaré."
E ele estava ali, parecia-me, ao lado direito do pastor que, a essas alturas, eu nem sabia mais o que favala. Jesus esperava a resposta do meu coração. Esperava que eu lhe devolvesse o sorriso, lhe dissesse sim com o meu coração, que me deixase abraçar e ser recebida por ele. Sim, sim sim! Claro que fiz isso!
Não lembrei mais de nada, não vi mais ninguem ao meu lado, não sei informar o tema da pregação. Só lembro desta música que cantaram.
Quer dizer que todas aquelas lições que a gente aprende na Escola Bíblica... Claro que são verdadeiras mas... Meu Deus, isso é muito mais! Ele é vivo, transborda de amor e faz contato! Isso transcende a qualquer teoria! Que loucura!
(Só os "loucos" entrarão no reino dos céus..." rsrsrsr)
Parecia que eu estava vendo Jesus Cristo ali na minha frente, de braços estendidos esperando para me abraçar, para me receber. Era apenas ele e eu e mais ninguém. É sempre assim: de cara com Jesus a solidão é total e o universo cai fora.
Ele me amava, me amava muito, muito mesmo e isso me comovia imensamente porque por mais que eu ouvisse a respeito, sentir é muito diferente. Ele me dizia com os olhos que me amava, amava muito e me queria para si. Ele me olhava nos olhos. Eu não o via, claro, mas o percebia claramente.
Foi um lance muito forte e inesquecível. Caramba, e a preleção nem era dirigida à minha faixa etária! Mas... mas eu não resisti a tanto amor. De alguma forma eu sabia, eu sabia de forma até perturbadora que ele estava ali, ali, ali na frente, sorrindo com os olhos - difícil de explicar - e dirigindo a mim uma aceitação tão plena e sem questionamentos que desarmaria qualquer Rambo. E naquela noite, pela primeira vez ele não era uma icógnita mas uma pessoa, o Deus de que eu tanto ouvia falar e que me encharcava agora de amor. Estranho. Na teoria não é assim, tão emocionante.
Eu queia correr e beijar seus pés mas claro, seria delírio pois era um lance mental/espiritual; não o enxergava de fato. Ele perguntava (dentro de minha mente) se eu ficaria impassível; como responderia ao seu amor? "Morri na cruz por ti; que fazes tu por mim?" Não, não falava em serviço, falava em amor correspondido. "Cristina, você vai ficar aí parada ou vai me abraçar? Vai se entregar a mim? Você me ama também? Meu amor te comove? Eu te amo muito! Você é especial para mim, Cristina! Vou cuidar de você para sempre, para sempre! Eu sou teu Deus e teu Pai, Jesus de Nazaré."
E ele estava ali, parecia-me, ao lado direito do pastor que, a essas alturas, eu nem sabia mais o que favala. Jesus esperava a resposta do meu coração. Esperava que eu lhe devolvesse o sorriso, lhe dissesse sim com o meu coração, que me deixase abraçar e ser recebida por ele. Sim, sim sim! Claro que fiz isso!
Não lembrei mais de nada, não vi mais ninguem ao meu lado, não sei informar o tema da pregação. Só lembro desta música que cantaram.
Quer dizer que todas aquelas lições que a gente aprende na Escola Bíblica... Claro que são verdadeiras mas... Meu Deus, isso é muito mais! Ele é vivo, transborda de amor e faz contato! Isso transcende a qualquer teoria! Que loucura!
(Só os "loucos" entrarão no reino dos céus..." rsrsrsr)
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