domingo, 10 de janeiro de 2010

Inesquecível

Juntando com outras coisas, essa música foi o ápice e rebentou meu coração de criança aos 8 anos de idade. Fiquei profundamente tocada, com muita vontade e vergonha de chorar.

Parecia que eu estava vendo Jesus Cristo ali na minha frente, de braços estendidos esperando para me abraçar, para me receber. Era apenas ele e eu e mais ninguém. É sempre assim: de cara com Jesus a solidão é total e o universo cai fora.

Ele me amava, me amava muito, muito mesmo e isso me comovia imensamente porque por mais que eu ouvisse a respeito, sentir é muito diferente. Ele me dizia com os olhos que me amava, amava muito e me queria para si. Ele me olhava nos olhos. Eu não o via, claro, mas o percebia claramente.

Foi um lance muito forte e inesquecível. Caramba, e a preleção nem era dirigida à minha faixa etária! Mas... mas eu não resisti a tanto amor. De alguma forma eu sabia, eu sabia de forma até perturbadora que ele estava ali, ali, ali na frente, sorrindo com os olhos - difícil de explicar - e dirigindo a mim uma aceitação tão plena e sem questionamentos que desarmaria qualquer Rambo. E naquela noite, pela primeira vez ele não era uma icógnita mas uma pessoa, o Deus de que eu tanto ouvia falar e que me encharcava agora de amor. Estranho. Na teoria não é assim, tão emocionante.

Eu queia correr e beijar seus pés mas claro, seria delírio pois era um lance mental/espiritual; não o enxergava de fato. Ele perguntava (dentro de minha mente) se eu ficaria impassível; como responderia ao seu amor? "Morri na cruz por ti; que fazes tu por mim?" Não, não falava em serviço, falava em amor correspondido. "Cristina, você vai ficar aí parada ou vai me abraçar? Vai se entregar a mim? Você me ama também? Meu amor te comove? Eu te amo muito! Você é especial para mim, Cristina! Vou cuidar de você para sempre, para sempre! Eu sou teu Deus e teu Pai, Jesus de Nazaré."

E ele estava ali, parecia-me, ao lado direito do pastor que, a essas alturas, eu nem sabia mais o que favala. Jesus esperava a resposta do meu coração. Esperava que eu lhe devolvesse o sorriso, lhe dissesse sim com o meu coração, que me deixase abraçar e ser recebida por ele. Sim, sim sim! Claro que fiz isso!

Não lembrei mais de nada, não vi mais ninguem ao meu lado, não sei informar o tema da pregação. Só lembro desta música que cantaram.

Quer dizer que todas aquelas lições que a gente aprende na Escola Bíblica... Claro que são verdadeiras mas... Meu Deus, isso é muito mais! Ele é vivo, transborda de amor e faz contato! Isso transcende a qualquer teoria! Que loucura!

(Só os "loucos" entrarão no reino dos céus..." rsrsrsr)


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domingo, 10 de janeiro de 2010

Inesquecível

Juntando com outras coisas, essa música foi o ápice e rebentou meu coração de criança aos 8 anos de idade. Fiquei profundamente tocada, com muita vontade e vergonha de chorar.

Parecia que eu estava vendo Jesus Cristo ali na minha frente, de braços estendidos esperando para me abraçar, para me receber. Era apenas ele e eu e mais ninguém. É sempre assim: de cara com Jesus a solidão é total e o universo cai fora.

Ele me amava, me amava muito, muito mesmo e isso me comovia imensamente porque por mais que eu ouvisse a respeito, sentir é muito diferente. Ele me dizia com os olhos que me amava, amava muito e me queria para si. Ele me olhava nos olhos. Eu não o via, claro, mas o percebia claramente.

Foi um lance muito forte e inesquecível. Caramba, e a preleção nem era dirigida à minha faixa etária! Mas... mas eu não resisti a tanto amor. De alguma forma eu sabia, eu sabia de forma até perturbadora que ele estava ali, ali, ali na frente, sorrindo com os olhos - difícil de explicar - e dirigindo a mim uma aceitação tão plena e sem questionamentos que desarmaria qualquer Rambo. E naquela noite, pela primeira vez ele não era uma icógnita mas uma pessoa, o Deus de que eu tanto ouvia falar e que me encharcava agora de amor. Estranho. Na teoria não é assim, tão emocionante.

Eu queia correr e beijar seus pés mas claro, seria delírio pois era um lance mental/espiritual; não o enxergava de fato. Ele perguntava (dentro de minha mente) se eu ficaria impassível; como responderia ao seu amor? "Morri na cruz por ti; que fazes tu por mim?" Não, não falava em serviço, falava em amor correspondido. "Cristina, você vai ficar aí parada ou vai me abraçar? Vai se entregar a mim? Você me ama também? Meu amor te comove? Eu te amo muito! Você é especial para mim, Cristina! Vou cuidar de você para sempre, para sempre! Eu sou teu Deus e teu Pai, Jesus de Nazaré."

E ele estava ali, parecia-me, ao lado direito do pastor que, a essas alturas, eu nem sabia mais o que favala. Jesus esperava a resposta do meu coração. Esperava que eu lhe devolvesse o sorriso, lhe dissesse sim com o meu coração, que me deixase abraçar e ser recebida por ele. Sim, sim sim! Claro que fiz isso!

Não lembrei mais de nada, não vi mais ninguem ao meu lado, não sei informar o tema da pregação. Só lembro desta música que cantaram.

Quer dizer que todas aquelas lições que a gente aprende na Escola Bíblica... Claro que são verdadeiras mas... Meu Deus, isso é muito mais! Ele é vivo, transborda de amor e faz contato! Isso transcende a qualquer teoria! Que loucura!

(Só os "loucos" entrarão no reino dos céus..." rsrsrsr)


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