segunda-feira, 29 de junho de 2009

Valeu a dica, otário!


Antigamente eu não levava muito a sério a afirmação de que os inimigos são chatos, são umas pedras no sapato mas mesmo assim precisamos muito deles. Hoje acredito nisso e sou capaz de dar uma palestra a respeito (preço a combinar).
Quem não tem inimigos ou os ignora, não cresce.

Ultimamente só tenho convivido com gente legal. Talvez isso explique minha lerdeza no quesito auto aperfeiçoamento, pelo menos de uns tempos para cá. Ando meio paradona. Mas tudo bem uma trégua de vez em quando também é importante.

É aquela velha história: os amigos aceitam a gente como a gente como somos mesmo nóis falano errado. É ou não é uma tremenda bombada na auto estima? Só que somos levados a pensar que não estamos precisando de retoques - e estamos.

Minha saúde emocional agradece os abraços e sorrisos dos amigos. Eu juro que sou legal quando estou com eles só que ninguém melhora como ser humano dentro dessa bolha de proteção!

O inimigo, ao contrário, é espírito de porco e mete o dedo na ferida sem dó e com muito prazer. Diz aos quatro ventos que seu relatório está uma merda. Aí por mais que você o odeie, não pode deixar de pensar no caso e revisar o maldito relatório a noite toda. No dia seguite refaz tudo, ou seja: o nefasto tinha lá a sua parcela de razão.

Ele diz que você é um encostado. Talvez não seja tanto assim mas... que tal se esforçar mais no trabalho? Se você fosse uma maravilha talvez ele nem tivesse coragem de usar isso para te detonar, não é?

Seu inimigo diz que você é vulgar? Que fala alto demais, que é artificial que isso que aquilo? Não estou sugerindo que a gente confie em tudo o que certas bestas dizem mas que tal pelo menos refletir e, se der, crescer?
Claro que "aquela coisa maléfica" pode estar sendo movida pela mais rasa inveja. Mas claro também que pode haver sim um fundo de verdade em todas as maldades que andam falando por aí. Talvez você seja mesmo puxa-saco, dissimulado e fútil. É possível que você ande por aí pisando nos outros e se fazendo de morto. Que tal repensar seus valores? Ele quer seu mal mas você pode fazê-lo errar o alvo.

Já chorei mas também já melhorei bastante como ser humano por causa dos que me invejam, dos que falam mau de mim e que me criticam. Depois de muita dor e xingamento veio a auto avaliação e... Ai que ódio! (Deles e de mim.)
Eu poderia dizer a eles "Muito obrigada, vocês não me atingiram, tá?" mas esse lance de falsidade não faz a minha cabeça. Acho que não é essa a frase certa a dizer. Se eu fosse escrever uma cartinha para os meus inimigos, na verdade escreveria a cada um, no singular e seria mais ou menos assim:
"Claro que você só queria o meu mal. Você me fez sofrer pra caramba, seu #+*#@@%$!!, com seus comentários venenosos. Claro que atingiu minha auto estima mas - pasme! Sua peçonha acabou me fazendo bem. O feitiço virou contra o feiticeiro.
Sabe, a sua imagem saiu irremediavelmente arranhada por me detonar pelas costas (isso pega mal, sabia?) enquanto eu evoluí porque refleti e acabei dando umas melhoradas aqui e acolá. Valeu a dica, otário!"

domingo, 28 de junho de 2009

Mais uma do Mainardi



Gostei muito deste texto do Mainardi (fev/2009) a respeito de uma devotada petista: Maria Victória Benevides. Resumo:

" ... combateu destemidamente todos os insubordinados que procuraram resistir à supremacia de Lula. Até recentemente podia contar com uma poderosa arma: a "Folha de S. Paulo". Sempre que Lula ou o PT se metiam numa enrascada, lá ia ela, a colaboracionista do regime, oferecendo uma espécie de arrazoado ao jornal...


Agora tudo mudou. Alguns dias atrás, um editorialista da "Folha de S. Paulo", Vinicius Mota, empregou o termo "ditabranda" - em vez de ditadura - para caracterizar aquele mesmo regime militar. Maria Victória Benevides decidiu espernear, ordenando ao jornal que se retratasse. E Fábio Konder Comparato esperneou junto com ela.


A "Folha de S. Paulo" respondeu candidamente, recordando que a ira dos dois professores, "figuras públicas que até hoje não expressaram repúdio a ditaduras de esquerda, como aquela vigente em Cuba, é obviamente cínica e mentirosa".

Maria Victória Benevides cancelou sua assinatura da "Folha de S. Paulo" e disse que nunca mais aceitará se manifestar por meio do jornal. Fábio Konder Comparato acompanhou-a.


Se eles cumprirem a promessa de nunca mais aparecer no jornal, todos nós sairemos ganhando. O melhor a fazer é tirar-lhes a voz, na "Folha de S. Paulo" e no resto dos jornais."



(Leia o texto na íntegra.)

terça-feira, 23 de junho de 2009

Anjos e Demônios


Não sabemos de NADA do que se passa nos bastidores do poder. De NENHUM tipo de poder.

Multidão é sinônimo de desinformação e manipulação. Alguém já disse por aí que a tarefa dos meios de comunicação nunca foi informar. Não existe informação coisa nenhuma, só enrolação. No final das contas tudo se trata apenas de entretenimento. É a indústria do entretenimento disfarçada de tudo.

Guerras, revoluções, acordos, alianças, valentias, proclamações... Parte das caixas-pretas da história só começam a ser abertas uns 50 anos depois dos fatos terem acontecido e mesmo assim com reinterpretações nem sempre confiáveis. Nada nem ninguém é confiável: nem quem conta a história em seu momento, tendenciosamente, nem quem a conta depois que seus protagonistas calaram e já não podem retrucar. Esses não a contam menos igualmente tendenciosamente.

É tudo um novelo repugnante.

Enquanto isso a Verdade sai pela porta dos fundos com sua capa preta...

domingo, 21 de junho de 2009

CHE - Benicio del Toro não sabe o que responder



"... Estamos falando de assassinatos. Não é igualmente assassino quem mata um, quem mata cem, quem mata cem mil? Não é assassino igualmente?... Você sabia que ele mandou fuzilar mais de quatrocentos cubanos? Sabia?... Simplesmente por discrepar do sistema nascente; simplesmente por opinar diferente... Está historicamente documentado inclusive na Argentina... Por quê não se mostra na película a parte do fuzilamento? "

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Brega? A Hebe?


Ela usa jóias incréeeeeveis. Tem o dom de ser o centro das atenções com uma presença marcante que ofusca tudo e todos. Como apresentadora tem um domínio de tudo o que está acontecendo: parece que nada nunca pode pegá-la desprevenida. No palco ela age como uma rainha reluzente, andando pra lá e para cá, cruzando e descruzando as pernas, rindo, admirando-se, desdobrando-se em elogios para os convidados. Todo mundo que aparece em seu programa ela trata como se fosse o máximo. Ela sabe fazer uma pessoa se sentir especial, de onde se conclui que ELA é especial.
Hebe parece não estar trabalhando nunca. Ao contrário do Faustão, dá a impressão de estar num encontro de amigos se divertindo pra caramba e que dali vai direto pra balada.
Cheia de vida, sabe caminhar, sabe sentar, sabe sorrir, sabe até passar dos limites porque sabe que tá podendo, sentindo-se à vontade em toda e qualquer situação. Age como se tivesse o mundo nas mãos.
Hebe usa o que quer, gargalha, faz drama, faz piada, é dona do tempo.
Já ouvi dizerem que ela é chatésima, que não suportam o seu programa, que ela é breguíssima e tal e tal. Sei não... Pra mim ela é tão segura de si, mas tão segura de si que o termo "brega" nem se aplica.
Hebe é esfuziante, cheia de vida, simpática e cercada de pessoas babantes ao seu redor. Se é amizade verdadeira ou puxassaquismo... de qualquer forma cheira a poder. E quem não gosta?
Tô nem aí se você acha a Hebe brega. Eu a acho o máximo e quero ser Hebe quando crescer.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Ponto Morto


Assisti esses dias na televisão (05/06/09) que está provado: a certa altura do Oceano Atlântico existe um ponto morto perigosíssimo pois lá não se consegue transmissão de rádio, radar, celular, droga nenhuma. Terrível para qualquer tipo de navegação. O tal ponto morto seria responsável pelo sumiço de navios e aeronaves.

Alguns países já tomaram providências a respeito adquirindo equipamentos mais sofisticados para seus nacionais não correrem o risco da incomunicabilidade mas o Brasil (adivinha!) não tá nem aí. Os pilotos contam apenas com a intuição, a sorte, terços e patuás. Tem dado certo! Até agora os prejudicados não voltaram para reclamar.

Acho que deveriam contratar esotéricos, profetas, pais de santos, ciganas, adivinhos e outros bichos para ocuparem as vagas de pilotos. Seria mais condizente com a profissão. Durante a reportagem os pilotos não quiseram gravar entrevista com medo de represálias (tradução: perder o emprego).

Acho que devemos olhar o fato com otimismo. Tudo na vida tem um ponto positivo, até mesmo o ponto morto. Ele não precisaria representar, necessariamente, um problema para nós. Porque não usá-lo como solução?

Uma penitenciária flutuante seria garantia mais do que garantida de que a bandidagem finalmente estaria incomunicável uma vez estando atrás das grades. Outro lance seria construir um motel Ponto Morto. A utilidade de não ser encontrado dispensa maiores explicações. Imagino o sucesso do empreendimento: hordas de pessoas querendo um week end no Hotel (motel) Ponto Morto para tratar de negócios sem ser importunado.

Ainda não analisei a viabilidade de utilizar essa estranha bolha de silêncio, criada por Deus, como paraíso fiscal. Poderia ser útil sim. Não chegaria lá nenhum pedido de informação: fax, telefone, PN. Só entra quem tem conta. Quem não fosse correntista ou pessoa realmente interessada em sê-lo (nada a ver com carteiros) levariam o desdobro ad eternum.

Tá vendo? um aviãozinho sumindo aqui ou acolá nem chega a ser tão dramático se pensarmos no outro lado da moeda.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Week end


Estive no Rio:
Chuva e frio.

Ô finalzinho de semana mais gelado, viu! As dicas de quem estava no RJ era de levar roupinhas leves e tal. E eu acreditei! Levei meus queridos vestidinhos, rasteirinhas, coisinhas coloridas que combinam com sol. Me ferrei.

Decididamente não nasci pra viver de jeans. Uso sim, mas logo corro para minhas saias, vestidos e coisas leves. Tenho um encosto - digo - um lado meio hippie/cigana que não me deixa e eu nao deixo por nada. quem me conhece, sabe.

Antigamente eu jurava que curtia o frio. Depois de levar várias baforadas gélidas pela vida cheguei à conclusão de que frio é um saco! Obriga a gente a viver cheia de roupa que nem uma cebola. Não sou cebola! Ou como um travesseiro, desajeitado e cheio, sem forma certa. Não gosto de me sentir assim. Meus movimentos ficam prisioneiros, meus dedos igual aos de defunto, tenho preguiça de tomar banho, lavar o rosto é um suplício...


Qual a graça do frio? Usar botas. Se contabilizar custo-benefício o calor sai ganhando. Botas são um charme mas não compensam o sacrifício.
De madrugada... aquela vontade persistente de fazer xixi e até isso, que no calor é gostosinho, vira tortura.

Não! Meu habitat é o verão. A gente sua mas pra isso tem banho, piscina, sorvete, roupas leves, chope e tal. E roupinhas esvoaçantes. Tudo de bom!

Frio e Rio: nada a ver.

Barilhoche? Tá doido, é?! Só se for pra curtir um retiro espiritual porque tirar a roupa e fazer sacanagem no frio com a bunda congelando, nem pensar.

Palavras de sabedoria.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Valeu a dica, otário!


Antigamente eu não levava muito a sério a afirmação de que os inimigos são chatos, são umas pedras no sapato mas mesmo assim precisamos muito deles. Hoje acredito nisso e sou capaz de dar uma palestra a respeito (preço a combinar).
Quem não tem inimigos ou os ignora, não cresce.

Ultimamente só tenho convivido com gente legal. Talvez isso explique minha lerdeza no quesito auto aperfeiçoamento, pelo menos de uns tempos para cá. Ando meio paradona. Mas tudo bem uma trégua de vez em quando também é importante.

É aquela velha história: os amigos aceitam a gente como a gente como somos mesmo nóis falano errado. É ou não é uma tremenda bombada na auto estima? Só que somos levados a pensar que não estamos precisando de retoques - e estamos.

Minha saúde emocional agradece os abraços e sorrisos dos amigos. Eu juro que sou legal quando estou com eles só que ninguém melhora como ser humano dentro dessa bolha de proteção!

O inimigo, ao contrário, é espírito de porco e mete o dedo na ferida sem dó e com muito prazer. Diz aos quatro ventos que seu relatório está uma merda. Aí por mais que você o odeie, não pode deixar de pensar no caso e revisar o maldito relatório a noite toda. No dia seguite refaz tudo, ou seja: o nefasto tinha lá a sua parcela de razão.

Ele diz que você é um encostado. Talvez não seja tanto assim mas... que tal se esforçar mais no trabalho? Se você fosse uma maravilha talvez ele nem tivesse coragem de usar isso para te detonar, não é?

Seu inimigo diz que você é vulgar? Que fala alto demais, que é artificial que isso que aquilo? Não estou sugerindo que a gente confie em tudo o que certas bestas dizem mas que tal pelo menos refletir e, se der, crescer?
Claro que "aquela coisa maléfica" pode estar sendo movida pela mais rasa inveja. Mas claro também que pode haver sim um fundo de verdade em todas as maldades que andam falando por aí. Talvez você seja mesmo puxa-saco, dissimulado e fútil. É possível que você ande por aí pisando nos outros e se fazendo de morto. Que tal repensar seus valores? Ele quer seu mal mas você pode fazê-lo errar o alvo.

Já chorei mas também já melhorei bastante como ser humano por causa dos que me invejam, dos que falam mau de mim e que me criticam. Depois de muita dor e xingamento veio a auto avaliação e... Ai que ódio! (Deles e de mim.)
Eu poderia dizer a eles "Muito obrigada, vocês não me atingiram, tá?" mas esse lance de falsidade não faz a minha cabeça. Acho que não é essa a frase certa a dizer. Se eu fosse escrever uma cartinha para os meus inimigos, na verdade escreveria a cada um, no singular e seria mais ou menos assim:
"Claro que você só queria o meu mal. Você me fez sofrer pra caramba, seu #+*#@@%$!!, com seus comentários venenosos. Claro que atingiu minha auto estima mas - pasme! Sua peçonha acabou me fazendo bem. O feitiço virou contra o feiticeiro.
Sabe, a sua imagem saiu irremediavelmente arranhada por me detonar pelas costas (isso pega mal, sabia?) enquanto eu evoluí porque refleti e acabei dando umas melhoradas aqui e acolá. Valeu a dica, otário!"

domingo, 28 de junho de 2009

Mais uma do Mainardi



Gostei muito deste texto do Mainardi (fev/2009) a respeito de uma devotada petista: Maria Victória Benevides. Resumo:

" ... combateu destemidamente todos os insubordinados que procuraram resistir à supremacia de Lula. Até recentemente podia contar com uma poderosa arma: a "Folha de S. Paulo". Sempre que Lula ou o PT se metiam numa enrascada, lá ia ela, a colaboracionista do regime, oferecendo uma espécie de arrazoado ao jornal...


Agora tudo mudou. Alguns dias atrás, um editorialista da "Folha de S. Paulo", Vinicius Mota, empregou o termo "ditabranda" - em vez de ditadura - para caracterizar aquele mesmo regime militar. Maria Victória Benevides decidiu espernear, ordenando ao jornal que se retratasse. E Fábio Konder Comparato esperneou junto com ela.


A "Folha de S. Paulo" respondeu candidamente, recordando que a ira dos dois professores, "figuras públicas que até hoje não expressaram repúdio a ditaduras de esquerda, como aquela vigente em Cuba, é obviamente cínica e mentirosa".

Maria Victória Benevides cancelou sua assinatura da "Folha de S. Paulo" e disse que nunca mais aceitará se manifestar por meio do jornal. Fábio Konder Comparato acompanhou-a.


Se eles cumprirem a promessa de nunca mais aparecer no jornal, todos nós sairemos ganhando. O melhor a fazer é tirar-lhes a voz, na "Folha de S. Paulo" e no resto dos jornais."



(Leia o texto na íntegra.)

terça-feira, 23 de junho de 2009

Anjos e Demônios


Não sabemos de NADA do que se passa nos bastidores do poder. De NENHUM tipo de poder.

Multidão é sinônimo de desinformação e manipulação. Alguém já disse por aí que a tarefa dos meios de comunicação nunca foi informar. Não existe informação coisa nenhuma, só enrolação. No final das contas tudo se trata apenas de entretenimento. É a indústria do entretenimento disfarçada de tudo.

Guerras, revoluções, acordos, alianças, valentias, proclamações... Parte das caixas-pretas da história só começam a ser abertas uns 50 anos depois dos fatos terem acontecido e mesmo assim com reinterpretações nem sempre confiáveis. Nada nem ninguém é confiável: nem quem conta a história em seu momento, tendenciosamente, nem quem a conta depois que seus protagonistas calaram e já não podem retrucar. Esses não a contam menos igualmente tendenciosamente.

É tudo um novelo repugnante.

Enquanto isso a Verdade sai pela porta dos fundos com sua capa preta...

domingo, 21 de junho de 2009

CHE - Benicio del Toro não sabe o que responder



"... Estamos falando de assassinatos. Não é igualmente assassino quem mata um, quem mata cem, quem mata cem mil? Não é assassino igualmente?... Você sabia que ele mandou fuzilar mais de quatrocentos cubanos? Sabia?... Simplesmente por discrepar do sistema nascente; simplesmente por opinar diferente... Está historicamente documentado inclusive na Argentina... Por quê não se mostra na película a parte do fuzilamento? "

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Brega? A Hebe?


Ela usa jóias incréeeeeveis. Tem o dom de ser o centro das atenções com uma presença marcante que ofusca tudo e todos. Como apresentadora tem um domínio de tudo o que está acontecendo: parece que nada nunca pode pegá-la desprevenida. No palco ela age como uma rainha reluzente, andando pra lá e para cá, cruzando e descruzando as pernas, rindo, admirando-se, desdobrando-se em elogios para os convidados. Todo mundo que aparece em seu programa ela trata como se fosse o máximo. Ela sabe fazer uma pessoa se sentir especial, de onde se conclui que ELA é especial.
Hebe parece não estar trabalhando nunca. Ao contrário do Faustão, dá a impressão de estar num encontro de amigos se divertindo pra caramba e que dali vai direto pra balada.
Cheia de vida, sabe caminhar, sabe sentar, sabe sorrir, sabe até passar dos limites porque sabe que tá podendo, sentindo-se à vontade em toda e qualquer situação. Age como se tivesse o mundo nas mãos.
Hebe usa o que quer, gargalha, faz drama, faz piada, é dona do tempo.
Já ouvi dizerem que ela é chatésima, que não suportam o seu programa, que ela é breguíssima e tal e tal. Sei não... Pra mim ela é tão segura de si, mas tão segura de si que o termo "brega" nem se aplica.
Hebe é esfuziante, cheia de vida, simpática e cercada de pessoas babantes ao seu redor. Se é amizade verdadeira ou puxassaquismo... de qualquer forma cheira a poder. E quem não gosta?
Tô nem aí se você acha a Hebe brega. Eu a acho o máximo e quero ser Hebe quando crescer.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Ponto Morto


Assisti esses dias na televisão (05/06/09) que está provado: a certa altura do Oceano Atlântico existe um ponto morto perigosíssimo pois lá não se consegue transmissão de rádio, radar, celular, droga nenhuma. Terrível para qualquer tipo de navegação. O tal ponto morto seria responsável pelo sumiço de navios e aeronaves.

Alguns países já tomaram providências a respeito adquirindo equipamentos mais sofisticados para seus nacionais não correrem o risco da incomunicabilidade mas o Brasil (adivinha!) não tá nem aí. Os pilotos contam apenas com a intuição, a sorte, terços e patuás. Tem dado certo! Até agora os prejudicados não voltaram para reclamar.

Acho que deveriam contratar esotéricos, profetas, pais de santos, ciganas, adivinhos e outros bichos para ocuparem as vagas de pilotos. Seria mais condizente com a profissão. Durante a reportagem os pilotos não quiseram gravar entrevista com medo de represálias (tradução: perder o emprego).

Acho que devemos olhar o fato com otimismo. Tudo na vida tem um ponto positivo, até mesmo o ponto morto. Ele não precisaria representar, necessariamente, um problema para nós. Porque não usá-lo como solução?

Uma penitenciária flutuante seria garantia mais do que garantida de que a bandidagem finalmente estaria incomunicável uma vez estando atrás das grades. Outro lance seria construir um motel Ponto Morto. A utilidade de não ser encontrado dispensa maiores explicações. Imagino o sucesso do empreendimento: hordas de pessoas querendo um week end no Hotel (motel) Ponto Morto para tratar de negócios sem ser importunado.

Ainda não analisei a viabilidade de utilizar essa estranha bolha de silêncio, criada por Deus, como paraíso fiscal. Poderia ser útil sim. Não chegaria lá nenhum pedido de informação: fax, telefone, PN. Só entra quem tem conta. Quem não fosse correntista ou pessoa realmente interessada em sê-lo (nada a ver com carteiros) levariam o desdobro ad eternum.

Tá vendo? um aviãozinho sumindo aqui ou acolá nem chega a ser tão dramático se pensarmos no outro lado da moeda.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Week end


Estive no Rio:
Chuva e frio.

Ô finalzinho de semana mais gelado, viu! As dicas de quem estava no RJ era de levar roupinhas leves e tal. E eu acreditei! Levei meus queridos vestidinhos, rasteirinhas, coisinhas coloridas que combinam com sol. Me ferrei.

Decididamente não nasci pra viver de jeans. Uso sim, mas logo corro para minhas saias, vestidos e coisas leves. Tenho um encosto - digo - um lado meio hippie/cigana que não me deixa e eu nao deixo por nada. quem me conhece, sabe.

Antigamente eu jurava que curtia o frio. Depois de levar várias baforadas gélidas pela vida cheguei à conclusão de que frio é um saco! Obriga a gente a viver cheia de roupa que nem uma cebola. Não sou cebola! Ou como um travesseiro, desajeitado e cheio, sem forma certa. Não gosto de me sentir assim. Meus movimentos ficam prisioneiros, meus dedos igual aos de defunto, tenho preguiça de tomar banho, lavar o rosto é um suplício...


Qual a graça do frio? Usar botas. Se contabilizar custo-benefício o calor sai ganhando. Botas são um charme mas não compensam o sacrifício.
De madrugada... aquela vontade persistente de fazer xixi e até isso, que no calor é gostosinho, vira tortura.

Não! Meu habitat é o verão. A gente sua mas pra isso tem banho, piscina, sorvete, roupas leves, chope e tal. E roupinhas esvoaçantes. Tudo de bom!

Frio e Rio: nada a ver.

Barilhoche? Tá doido, é?! Só se for pra curtir um retiro espiritual porque tirar a roupa e fazer sacanagem no frio com a bunda congelando, nem pensar.

Palavras de sabedoria.