domingo, 26 de setembro de 2010

MARIELZA TISCATE

Caramba, amiga! Pare com isso! Assim você nos tira o sono. Alguns "se" são assustadores.

MARIELZA TISCATE

“Se”

E se acabar o dia, a noite, o riso,
O prazer, a luz,
Estrelas
Amigos, estradas?

Se acabar a paz,
A luta, o beijo
O sono, o sonho
A flor, o vinho
Se acabar o fim e o meio?

Se o relógio parar
Se o tempo sumir
O espaço seguir
Para o nada?

Se tudo isso não for
O que eu pensava
Se o contrário for a regra
Minha idéia um gracejo
Se a memória me trair
Na hora da virada?


Enquanto não for lá ver
Todo “se” é nada
Nada faz sentido se estou parada
Não toco a pele dos momentos
Não bebo o cálice das horas
A água, o sangue
Gemidos, suspiros e gritos

Se me nego o suor
E não entro no vulcão
Meus dias serão “se”
E a resposta será “não”

Nenhum comentário:

Postar um comentário

domingo, 26 de setembro de 2010

MARIELZA TISCATE

Caramba, amiga! Pare com isso! Assim você nos tira o sono. Alguns "se" são assustadores.

MARIELZA TISCATE

“Se”

E se acabar o dia, a noite, o riso,
O prazer, a luz,
Estrelas
Amigos, estradas?

Se acabar a paz,
A luta, o beijo
O sono, o sonho
A flor, o vinho
Se acabar o fim e o meio?

Se o relógio parar
Se o tempo sumir
O espaço seguir
Para o nada?

Se tudo isso não for
O que eu pensava
Se o contrário for a regra
Minha idéia um gracejo
Se a memória me trair
Na hora da virada?


Enquanto não for lá ver
Todo “se” é nada
Nada faz sentido se estou parada
Não toco a pele dos momentos
Não bebo o cálice das horas
A água, o sangue
Gemidos, suspiros e gritos

Se me nego o suor
E não entro no vulcão
Meus dias serão “se”
E a resposta será “não”

Nenhum comentário:

Postar um comentário