
Fiquei sabendo esses dias que um réu surtou e por sentir-se muito "à lá vontê" sem algemas, atacou o juiz que ousou condená-lo. Toma-te! Que sirva de lição para os pseudo intelectuais safados que criam leis irresponsavelmente (só pensando em si mesmo e seus amiguinhos, caso sejam presos).
Nessa onda de ter peninha de bandidinho, não deixar o pobrezinho sentindo-se humilhado, reprimido em seus cândidos movimentos ou em sua dignidade (?) humana (???!!!) e lá vai mais besteirol acadêmico, é isso o que acontece. E preparem o lombo que vem mais bordoada, meritíssimos!
Mas é assim mesmo, eles são os oprimidos. Nada mais justo do que desabafarem vez por outra - de preferência em cima de quem tem pena deles. Sabe esse pessoal alienado da vida real? Que se orgulha de professar doutrinas modernosas e ultracultas que no final pintam os bandidos como triste oprimidos e nós (que trabalhamos e trememos de medo o dia todo) como opressores malignos, sabe? Pois é: bordoada neles.
Olha aqui a notícia:
Réu sem algemas tenta agredir juiz em julgamento
Um julgamento que seria feito na terça-feira (9/6), na 1ª Vara Criminal de Campos dos Goytacazes (RJ), quase acabou em agressão. O réu Fábio Roberto Martiniano, que estava sendo julgado por homicídio, tentou atacar o juiz Leonardo Grandmasson Ferreira Chaves com o microfone. Foram necessários cinco policiais para contê-lo.
Martiniano estava sem algemas com base na Súmula 11, do Supremo Tribunal Federal. A súmula não proíbe o uso de algemas. Apenas prevê que elas somente serão usadas quando o acusado oferecer risco.O juiz conta que o réu já chegou alterado ao Fórum e que os policiais responsáveis por sua custódia avisaram que seria melhor que ele fosse mantido algemado para evitar incidentes no julgamento. Diante da informação, o juiz conversou com a Defensoria Pública e disse que, se o réu causasse problemas, iria mantê-lo algemado, lavrando-se a informação em ata. As defensoras públicas alegaram que Martiniano estava mais calmo e que só estava nervoso pelo julgamento no Tribunal do Júri. "Em razão disso, procurei o réu e disse que iria deixá-lo solto, ressaltando que eventual problema que causasse poderia ensejar o uso das algemas e que isso só iria prejudicar a ele próprio, ocasião em que o réu me assegurou que permaneceria quieto em Plenário e que não causaria problemas", conta o juiz Leonardo Grandmasson. No início do julgamento, o réu já causou um embaraço, recusando-se a assinar o termo de depoimento dos policiais por não concordar com a versão deles. As oficiais de Justiça explicaram que a assinatura traduzia apenas a presença dele e que não significava aquiescência com o conteúdo. Martiniano começou a responder rispidamente ao juiz, que o advertiu diversas vezes, dizendo que se continuasse com aquela postura não poderia continuar. Ele disse que então não responderia a nenhuma outra pergunta. O juiz estava transcrevendo para a ata os fatos de que Martiniano já tinha narrado quando percebeu que ele estava ficando alterado. O juiz ordenou que os policiais o algemassem. "Desta forma, no momento em que dei a ordem para que o réu fosse algemado, ele se levantou com o microfone na mão e partiu em minha direção como um louco, desferindo um golpe contra a minha pessoa, vindo a atingir a mesa por mim ocupada, quebrando o copo d'água e derrubando tudo, momento em que foi contido com muita dificuldade por nada menos do que cinco policiais", narrou o juiz. Leonardo Grandmasson deu voz de prisão em flagrante ao réu por tentativa de lesão corporal e por dissolver o Conselho de Sentença, encerrando o julgamento.
Com informações da Assessoria de Imprensa do TJ-RJ. Revista Consultor Jurídico, 11 de junho de 2009
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