
Que fique registrado para a posteridade essa coisa interessante: a imagem assexuada, cada vez mais pro lado Joãozinho com seu eterno sorriso seco: Xuxa - e a morena Juliana Paes: simpaticíssima, cada vez mais mulher, cada dia mais apta ao amor, à procriação, à maternidade, ao companheirismo. É toda feita de pétalas de feminilidade. Ela vai que vai num crescente que só Deus sabe onde vai parar.
Xuxa não parece homossexual. Nem bissexual. Menos ainda heterossexual. Na verdade não parece nada. Menos ainda feliz. Tampouco infeliz. Não me inspira ... nada. É estranhamente estranha. Tem algo de impenetrável e triste ainda que sorria com dentes impecáveis, nariz invejável e fale com voz de criança.
O que falta em uma, abunda na outra - sem trocadilho. Juliana deixa escorrer hormônios pela barra das calças, pelo cabelo, decote e olhos. Este, os olhos, são melosos, lânguidos e denunciadores de quem quer e tem pra dar muito, mas muito amor. Seus olhos são duas amêndoas preguiçosas que flutuam e brilham em um universo especial. Eles falam e falam sem parar. Dizem coisas indiscretas que a boca ouve mas se recusa terminantemente em nos dizer. Apenas ri marotamente aquele sorrisinho lindo que todos vocês conhecem - o sorriso da Juliana Paes.
Juliana mel;
Xuxa papel... Papel de seda rebordado de segredos, de letras impecáveis, declarações estranhas, versos que não rimam, histórias silenciadas. Ela às vezes parece ser apenas uma boca aprendeu a rir em branco branco.
Não diria que são duas flores. Uma já foi tocada pela doce mão da maternidade. Outra, quem sabe um dia? Pois que sejam felizes as duas pelo tanto que trabalham e se esforçam. Xuxa, pelo tudo que já passou, pelas amizades que pensava que tinha e amores que... também. Quero ver Xuxa feliz sorrindo em tutti-frutti.
Que sejam felizes cada uma em seu planeta principalmente pelo sonho de sucesso que nos emprestam. Quem vive sem sonho nesse mundo de pedra e sague?
Não por serem belas! Mas pela delicadeza de suas mãos, pelo rumo de seus pés, até pelo contraste que não sabem que fazem juntas, que sejam felizes sim. Porque eu, no meio delas, não sei o quê formaria. Um triângulo com ângulo muito próprio? Ou penderia para o lado de uma das duas? (Qual deles?) O pior: seria eu apenas o contraponto? Representaria na foto o passado das duas? Aquilo do que elas conseguiram finalmente escapar?
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