quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Heath Ledger - o louco que sofre... e que morre

É isso aí: o ator Heath Ledger recebeu indicação para o prêmio Globo de Ouro por sua atuação como Coringa em "Batman - The Dark Knight”. Ele também trabalhou no filme "O segredo de Brokeback mountain" - que não assisti ainda. (Estou me preparando psicologicamente para ver dois viados dando beijos de língua.)

Geralmente os personagens malucos existem para dar ódio ou para nos fazer refletir no quanto nossa mente é sujeita a deformidades horríveis causadas por fatos tantas vezes aleatórios da vida.

Heath, como Coringa, no fez rir com o cenho tenso. Ele conseguiu passar para nós um peso interior, um mal estar generalizado que era impossível ignorar. Em seus modos amalucados ele atraía para si todas as atenções.

Já "conheci" Coringas de aparência bem cuidada, corpo ágil como de acrobata, maquiagem caprichosa e caprichada, aspecto inodoro, aspecto travesso e sorridentes mas com aquela alegria estridente e idiota que nos irrita mais do que qualquer outra coisa. Não nesse caso.

Nesse filme o Coringa tem a aparência de quem não dorme há dias, não toma banho, alimenta-se mal, cheira mal, é viciado, não sabe mais sorrir. Olhamo-lo e intuímos que um dia já foi um bom rapaz, mas simplesmente se perdeu.

Heath Ledger fez o papel do louco que sofre, sagra por dentro e por isso esmurra o mundo sem sentir mais dor. Mais convincente ainda se tornou quando de fato morreu. Difícil separar uma coisa da outra. Não vamos nos esquecer dele.

Cristina Faraon


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Notícia atualizada (01/01/09)

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Heath Ledger - o louco que sofre... e que morre

É isso aí: o ator Heath Ledger recebeu indicação para o prêmio Globo de Ouro por sua atuação como Coringa em "Batman - The Dark Knight”. Ele também trabalhou no filme "O segredo de Brokeback mountain" - que não assisti ainda. (Estou me preparando psicologicamente para ver dois viados dando beijos de língua.)

Geralmente os personagens malucos existem para dar ódio ou para nos fazer refletir no quanto nossa mente é sujeita a deformidades horríveis causadas por fatos tantas vezes aleatórios da vida.

Heath, como Coringa, no fez rir com o cenho tenso. Ele conseguiu passar para nós um peso interior, um mal estar generalizado que era impossível ignorar. Em seus modos amalucados ele atraía para si todas as atenções.

Já "conheci" Coringas de aparência bem cuidada, corpo ágil como de acrobata, maquiagem caprichosa e caprichada, aspecto inodoro, aspecto travesso e sorridentes mas com aquela alegria estridente e idiota que nos irrita mais do que qualquer outra coisa. Não nesse caso.

Nesse filme o Coringa tem a aparência de quem não dorme há dias, não toma banho, alimenta-se mal, cheira mal, é viciado, não sabe mais sorrir. Olhamo-lo e intuímos que um dia já foi um bom rapaz, mas simplesmente se perdeu.

Heath Ledger fez o papel do louco que sofre, sagra por dentro e por isso esmurra o mundo sem sentir mais dor. Mais convincente ainda se tornou quando de fato morreu. Difícil separar uma coisa da outra. Não vamos nos esquecer dele.

Cristina Faraon


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